O deserto sagrado da poesia: experiências de sentido em Ruy Duarte de Carvalho e Paula Tavares

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPadilha, Laura Cavalcante-
Autor(es): dc.contributorFonseca, Maria Nazareth Soares-
Autor(es): dc.contributorSilva, Maria Teresa Salgado Guimarães da-
Autor(es): dc.contributorJorge, Silvio Renato-
Autor(es): dc.contributorSilva, Renata Flávia da-
Autor(es): dc.creatorCardoso, Claudia Fabiana de Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:44:55Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:44:55Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-14-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-14-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/8176-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/756713-
Descrição: dc.descriptionA partir de uma leitura pontual das poéticas de Ruy Duarte de Carvalho e de Paula Tavares, reunidas, respectivamente, nos livros Lavra (2005) e Amargos como os frutos (2011), pretende-se demonstrar que suas produções reconfiguram aspectos do sagrado angolano, fazendo da poesia lugar de passagem para o reencontro do sujeito com a palavra primordial. Consideramos os autores como poetas viajantes, que revisitam o sul angolano e tradições orais da região, em uma espécie de “viagem ao contrário”, promovendo, em seus poemas, travessias e atravessamentos espaciais, culturais e linguísticos. Levando em conta que os desertos do Namibe e do Kalahari, lugares de pertença afetiva e sociocultural dos poetas, ambos localizados a sul do continente africano, são espaços explorados com insistência em suas obras, recuperamos a imagem do deserto na leitura dos textos e propomos que, assim como o deserto é símbolo, sobretudo, da busca de sentido, o sagrado reencenado em imagens poéticas é a experiência de uma realidade, a própria tentativa de (re)construção do sujeito. Em um mundo vazio de experiências de sentido, a poesia é pensada como um convite à manifestação do sagrado por meio da reinvenção da linguagem-
Descrição: dc.descriptionBased on the careful reading of Ruy Duarte de Carvalho’s and Paula Tavares’ poetics gathered respectively in the books Lavra (2005) and Amargos como os frutos (2011) we intend to show that their works reconfigure aspects of the Angolan sacred, making poetry a path for the union of the subject and the primordial word. We consider the authors as traveling poets that revisit the South of Angola and the oral traditions of the region in a kind of “trip backwards”, promoting in their poems, journeys and spatial, cultural and linguistic crossings. Taking into consideration that Namibe and Kalahari deserts, places of affective and sociocultural belonging of poets, both placed in the south of the African continent, are recurrently explored in their works we recover the image of the desert in reading and propose that as the desert is mostly a symbol of the search for meaning, the sacred restaged in poetic images is the experience of a reality, the attempt of (re)construction of the subject himself. In a world empty of meaning experiences, poetry is thought as an invitation to the manifestation of the sacred by means of the reinvention of language-
Descrição: dc.descriptionA partir de una lectura puntual de las poesías de Ruy Duarte de Carvalho y de Paula Tavares, reunidas respectivamente en los libros Lavra (2005) e Amargos como os frutos (2011), se pretende demostrar que sus producciones reconfiguran aspectos de lo sagrado angolano, haciendo de la poesía un lugar de paso para el reencuentro del sujeto con la palabra primordial. Consideramos a los autores como poetas viajantes, que revisitan el sur angolano y las tradiciones orales de la región, en una especie de “viaje a lo contrario”, promoviendo en sus poemas travesías y traspasos espaciales, culturales y lingüísticos. Considerando que los desiertos de Namibe y de Kalahari, lugares de pertenencia afectiva y sociocultural de los poetas ambos localizados al sur del continente africano, son espacios explorados con insistencia en sus obras, recuperamos la imagen del desierto en la lectura de los textos y proponemos que así como el desierto es símbolo, sobre todo de la búsqueda de sentido, lo sagrado escenificado en imágenes poéticas es la experiencia de una realidad, la propia tentativa de reconstrucción del sujeto. En un mundo vacio de experiencias de sentido, la poesía es pensada como una invitación a la manifestación de lo sagrado por medio de la reinvención del lenguaje-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectRuy Duarte de Carvalho-
Palavras-chave: dc.subjectPaula Tavares-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia-
Palavras-chave: dc.subjectSagrado-
Palavras-chave: dc.subjectDeserto-
Palavras-chave: dc.subjectExperiência-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia africana (Português)-
Palavras-chave: dc.subjectExperiência-
Palavras-chave: dc.subjectTavares, Ana Paula 1952 crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectCarvalho, Ruy Duarte de 1941-2010 crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectPoetry-
Palavras-chave: dc.subjectSacred-
Palavras-chave: dc.subjectDesert-
Palavras-chave: dc.subjectExperience-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia-
Palavras-chave: dc.subjectSagrado-
Palavras-chave: dc.subjectDesierto-
Palavras-chave: dc.subjectExperiencia-
Título: dc.titleO deserto sagrado da poesia: experiências de sentido em Ruy Duarte de Carvalho e Paula Tavares-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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