Crônica, o gênero. Entre as fronteiras do jornalismo e da literatura, o pós-humano nos textos cronísticos de Juan José Millás

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorTeixeira, Livia Maria de Freitas Reis-
Autor(es): dc.contributorMello, Maria Elizabeth Chaves de-
Autor(es): dc.contributorArcuri, Silvia Inés Cárcarmo de-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Fabricio da Silva de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:43:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:43:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-06-18-
Data de envio: dc.date.issued2019-06-18-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10039-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/756208-
Descrição: dc.descriptionOs avanços científicos e tecnológicos que vêm modificando cada vez mais os corpos, os saberes e as relações humanas são consequências do processo de individualização do homem, intensificado no decorrer dos séculos. Apesar de não ser novidade a presença da ciência e tecnologia como temática literária – desde quando criou Mary Shelley o monstro de Frankstein, considerado o primeiro personagem da ficção científica narrativa –, o escritor espanhol Juan José Millás, em suas crônicas publicadas no jornal e também em livro, propõe-se a (sobr)escrever (Julio Ramos), como uma espécie de divulgador científico, sobre o fenômeno pós-humano (Le Breton, Santaella) presente nas notícias e nos artigos lidos nas outras partes do jornal. No entanto, como ficcionista, não deixa de lado a criatividade, entrando no que chamamos de literatura fantástica contemporânea ou o fantástico da literatura em suas discussões sobre o fenômeno em questão, neste gênero fronteiriço entre a realidade e a ficção, entre o jornal e a literatura que é a crônica. Além do mais, nas crônicas de Cuerpo y prótesis, podemos pensar que os vocábulos que compõem o título do livro, cuerpo y prótesis, são metáforas da relação do autor com a escrita tecnológica do eu (Foucault), já que confessa Millás, senti-la, por vezes, como uma prótese sua, e, por outras, como ele próprio sendo uma prolongação artificial dela. Esta investigação se centra, assim, na análise da presença do fenômeno pós-humano nas crônicas selecionadas e, também, no aparecimento do monstro como metáfora do mal-estar do contexto histórico-social de produção destes textos cronísticos. Além disso, nota-se que uma certa tradição barroca reaparece nas obras manifestada no uso excessivo, isto é, distorcido da linguagem, nos estranhamentos, na cisão homem/corpo e no sentimento de (des)concerto do homem para com a vida e a ciência. Tomamos como noções críticas centrais o gênero crônica e o pós-humano (Julio Ramos, Andres-Suárez, Moisés, Le Breton, Santaella)-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionLos avances científicos y tecnológicos que vienen cambiando cada vez más los cuerpos, los saberes y las relaciones humanas son consecuencias del proceso de individualización del hombre intensificado a lo largo de los siglos. Aunque no es novedad la presencia de la ciencia y tecnología como temática literaria desde cuando creó Mary Shelley al monstruo de Frankstein, considerado el primer personaje de la ciencia ficción, el escritor español Juan José Millás, en sus crónicas publicadas en el periódico y también en libro, se propone a (sobr)escribir (Julio Ramos), como una especie de divulgador científico, sobre el fenómeno posthumano (Le Breton, Santaella) presente en las noticias y en los artículos leídos en las otras partes del periódico. Sin embargo, como ficcionista, no deja de lado la creatividad, entrando en lo que llamamos de literatura fantástica contemporánea o el fantástico de la literatura en sus discusiones sobre el fenómeno en juego, en este género fronterizo entre la realidad y la ficción, entre el periódico y la literatura que es la crónica. Además, en las crónicas de Cuerpo y prótesis, podemos pensar que los vocablos que componen el título del libro cuerpo y prótesis, son metáforas de la relación del autor con la escrita tecnológica del yo (Foucault), ya que revela Millás, sentirla, a veces, como una prótesis suya y otras como él propio siendo una prolongación artificial de ella. De esta forma, se centra esta investigación en el análisis de la presencia del fenómeno posthumano en las crónicas seleccionadas y también en el aparecimiento del monstruo como metáfora del malestar del contexto histórico-social de producción de estos textos cronísticos. Más allá de eso, se nota que reaparece, en las obras, una cierta tradición barroca manifestada en el uso excesivo, es decir, distorsionado del lenguaje, en los extrañamientos, en la escisión hombre/cuerpo y en el sentimiento de (des)concierto del hombre para con la vida y la ciencia. Tenemos como nociones críticas centrales el género crónica y el posthumano (Julio Ramos, Andres-Suárez, Moisés, Le Breton, Santaella)-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectCrônica-
Palavras-chave: dc.subjectCorpo humano-
Palavras-chave: dc.subjectCiência e tecnologia-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura espanhola-
Palavras-chave: dc.subjectProdução intelectual-
Palavras-chave: dc.subjectMillas Garcia, Juan Jose-
Palavras-chave: dc.subjectGênero literário-
Palavras-chave: dc.subjectCrônica espanhola-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura espanhola-
Palavras-chave: dc.subjectGénero-
Palavras-chave: dc.subjectCrónica-
Palavras-chave: dc.subjectPosthumano-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura española-
Título: dc.titleCrônica, o gênero. Entre as fronteiras do jornalismo e da literatura, o pós-humano nos textos cronísticos de Juan José Millás-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.