Selvagens bebedeiras : álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil colonial

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVainfas, Ronaldo-
Autor(es): dc.contributorCPF:23709080022-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2893624319383287-
Autor(es): dc.creatorFernandes, João Azevedo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:42:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:42:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2008-02-13-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2004-08-23-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/17098-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/755939-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionQuando pisaram no solo que se tornaria o território brasileiro, os europeus encontraram sociedades nativas que tinham, em suas bebidas alcoólicas e em suas formas específicas de embriaguez, um espaço crucial para a expressão de suas visões de mundo e para a realização de eventos e práticas centrais em suas sociedades e culturas. Estas formas nativas de experiência etílica estavam, muitas vezes, em flagrante contradição com aquilo que os europeus consideravam como forma correta de relacionamento com o álcool e com a ebriedade. Além disso, durante e após as cerimônias etílicas dos índios, os europeus viam sua nascentes estruturas de poder, e seus instáveis mecanismos de controle, serem desafiados por nativos que, aos olhos dos europeus, pareciam possuídos por uma força demoníaca, que aparentemente fruía das jarras e cuias nas quais estranhas bebidas espumavam. Uma grande parte dos esforços europeus foi inicialmente dirigida à extinção destes regimes etílicos dos índios, vistos como uma ameaça à colonização dos corpos e das mentes dos povos nativos. No decorrer desta luta contra o beber indígena, defrontaram-se dois mundos etílicos muito diferentes, que possuíam lógicas mentais e práticas sociais distintas, as quais haviam sido desenvolvidas durante milênios, de acordo com condições ecológicas e históricas muito específicas. No seio destas diferenças, foram construídos estereótipos e identidades étnicas que permitiram a elaboarção de discursos que jusitficavam o domínio europeu, mas que, por outro lado, também permitiram aos índios manter esferas de autonomia espiritual que foram fundamentais para o seu próprio esforço de resistência e adaptação ao torvelinho da expansão européia. Como estudar a luta dos europeus contra as bebidas nativas e, ao mesmo tempo, escapar a uma visão que, a pretexto de denunciar a colonização e clamar contra a dizimação dos índios, vê as bebidas alcoólicas unicamente como armas, conscientemente usadas pelos agentes da colonização para o domínio de nativos passivos, inteiramente sujeitos às inexoráveis determinações do sistema mundial? Esta é a questão que esta tese se propõe a enfrentar.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em História-
Publicador: dc.publisherHistória-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - Vida e costume social-
Palavras-chave: dc.subjectHistória cultural-
Palavras-chave: dc.subjectContato interétnico-
Palavras-chave: dc.subjectHistória indígena-
Palavras-chave: dc.subjectRegimes etílicos-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - período colonial-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA-
Título: dc.titleSelvagens bebedeiras : álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil colonial-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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