Manifestações orais em indivíduos internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSilva Júnior, Arley-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9066619136266441-
Autor(es): dc.contributorMilagres, Adrianna-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1686816452276716-
Autor(es): dc.contributorCunha, Karin Gonçalves-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2530104978789735-
Autor(es): dc.contributorCantisano, Marília Heffer-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6337258154071732-
Autor(es): dc.contributorJanini, Maria Elisa Rangel-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5396320878088962-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0220123694431713-
Autor(es): dc.creatorMessias, Yhasmim Jotha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:36:25Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:36:25Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-28-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-28-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/25886-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/753716-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente destinado a assistir pacientes graves e instáveis necessitando de atenção contínua de uma equipe especializada multiprofissional, assim como uma proposta curativa ou em cuidados paliativos. Considerando a condição sistêmica, o paciente pode apresentar e desenvolver manifestações orais e nosocomiais graves decorrentes da doença de base. Da mesma forma, alterações e infecções orais podem influenciar de forma sistêmica, afetando o estado de saúde. Assim, elaboramos a hipótese de que as alterações orais são frequentes nos indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro. Objetivo geral: verificar a frequência das alterações orais nos indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva. Material e Métodos: a amostra foi constituída por participantes internados na UTI. Foram coletadas informações do prontuário médico e realizado o exame oral e citopatológico. Todas as alterações orais foram devidamente documentadas e descritas em ficha clínica elaborada para pesquisa, e seu diagnóstico clínico realizado de acordo com os critérios descritos na literatura. Resultados: Foram 55 pacientes avaliados, 31 (56.4%) do sexo feminino e 24 (43.6%) do sexo masculino. Foram auto declarados como pardos 26 (47.3%), 22 (40%) brancos e sete (12.7%) pretos. A idade de 23 a 92 anos, com a média de 63 anos. O principal motivo da internação na UTI se revelou sendo neoplasias malignas (n=16; 29%), alterações cardiovasculares tiveram expressividade (n=8; 14,5%), seguido de insuficiência espiratória (n=5; 9,2%), equiparando-se com os casos de doença renal crônica (n=5; 9,2%), por motivo de sepse (n=12; 21,8%) e por motivos de pós operatório (n=9; 16,3%). As comorbidade mais frequente era a hipertensão arterial sistêmica (HAS) (n=19; 52,7%), insuficiência respiratória (IR) (n= 15; 41,6%); neoplasias (n= 14; 38,8%) e diabetes (n=12; 33,3%). Após exame físico oral, 23 (41,8%) apresentaram a mucosa oral com aspecto clínico de normalidade, e em dois (3,6%) foram observadas placa brancas por toda extensão da mucosa oral. Foram identificadas lesões/alterações orais em 32 (58.2%) pacientes dos 55 examinados. A lesão oral mais frequente foi candidíase, observada em 26 (47.3%) pacientes, seguida por infecção por herpes (HSV) em seis (10.9%) pacientes, úlceração traumática em um (1.8%) e ressecamento labial também em um (1.8%) paciente. Em dois pacientes identificou-se tanto lesão por candidíase como por infecção pelo HSV, concomitantemente. Entre os 26 casos sugestivos de candidíase, em 20 pacientes a lesão foi observada apenas na língua, em dois pacientes observou se na língua e no palato, em outros dois observou-se em toda mucosa oral. Em apenas um paciente foi observada na língua e gengiva vestibular (região anterior/superior) e em outro foi identificada em lábio inferior, concomitante à infecção pelo HSV. O aspecto clínico predominante das lesões sugestivas de candidíase foi de placa branca destacável. Em apenas um paciente foi observado o aspecto atrófico na língua, e em outro observou-se aspecto de petéquias no palato. Entre as seis lesões de HSV, três foram observadas no lábio inferior, uma no palato, uma na mucosa labial e uma na língua. Quanto à apresentação clínica, duas lesões em lábio foram descritas como ulcerações e uma como crosta. Tanto a lesão observada no palato como a observada na língua foram descritas como ulcerações. Apenas a lesão da mucosa labial inferior foi descrita como vesículas. Tanto a lesão identificada como úlcera traumática como o ressecamento labial, foram observados no lábio inferior. A avaliação citopatológica da mucosa oral identificou 27 com o diagnóstico de candidíase (49.1%) e 28 (50.9%) esfregaços com inflamação inespecífica. Na avaliação citopatológica da mucosa oral dos 32 pacientes com lesão ao exame físico, observou-se 18 (18/32- 56.2%) pacientes com diagnóstico de candidíase. Na avaliação citopatológica da mucosa oral dos 23 pacientes que não apresentaram nenhuma lesão e/ou alteração ao exame físico, identificou-se nove (9/23 - 39.1%) com diagnóstico de candidíase. A citopatologia confirmou a presença de candidíase em 17 (65,4%) dos 26 pacientes com diagnóstico clínico de candidíase. Apenas três (50%) casos de infecção pelo HSV teve o diagnóstico clínico confirmado pela citopatologia. A avaliação citopatológica da lesão identificada como úlceração traumática, obteve-se o diagnóstico de processo inflamatório inespecífico com candidíase. Quanto ao ressecamento labial, as alterações citopatológicas foram compatíveis com o diagnóstico clínico. A citopatologia revelou na amostra de 55 pacientes o total 31 (56,4%) casos com o diagnóstico de candidíase (incluindo mucosa oral com lesões sugestivas e com aspecto clínico de normalidade) e três (5.5%) de infecção pelo HSV. Assim, obteve-se um total de 34 (61.8%) de pacientes com lesão oral. Conclusão: O perfil demográfico dos indivíduos internados na UTI do HUAP se caracteriza por predominância do sexo feminino, com média de idade de 63 anos. A frequência das lesões aumenta quando o exame citopatológico (61.8%) é complementar ao exame clínico (58.2%). A realização do exame citopatológico se faz necessário para confirmação diagnóstica, uma vez que houveram discrepâncias significativas entre a avaliação clínica e a citopatológica. Além da confirmação diagnóstica, a citopatologia revela o diagnóstico de lesões ainda em fase subclínica-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: The Intensive Care Unit (ICU) is an environment designed to assist critically ill and unstable patients needing continuous attention from a specialized multiprofessional team, as well as a curative or palliative care proposal. Considering the systemic condition, the patient may present and develop severe oral and nosocomial manifestations resulting from the underlying disease. Likewise, oral changes and infections can influence systemically, affecting health status. Thus, we elaborated the hypothesis that oral alterations are frequent in individuals admitted to the Intensive Care Unit of Hospital Universitário Antônio Pedro. General objective: to verify the frequency of oral changes in individuals admitted to the Intensive Care Unit. Material and Methods: the sample consisted of participants admitted to the ICU. Information was collected from medical records and oral and cytopathological exams were performed. All oral changes were properly documented and described in a clinical form prepared for research, and their clinical diagnosis was carried out according to the criteria described in the literature. Results: There were 55 patients evaluated, 31 (56.4%) female and 24 (43.6%) male. Twenty-six (47.3%), 22 (40%) white and seven (12.7%) black were self-declared as brown. The age ranges from 23 to 92 years old, with an average of 63 years old. The main reason for admission to the ICU was found to be malignant neoplasms (n=16; 29%), cardiovascular alterations were expressive (n=8; 14.5%), followed by respiratory failure (n=5; 9.2%) , equating to the cases of chronic kidney disease (n=5; 9.2%), for sepsis reasons (n=12; 21.8%) and for postoperative reasons (n=9; 16.3 %). The most frequent comorbidities were systemic arterial hypertension (SAH) (n=19; 52.7%), respiratory failure (RI) (n=15; 41.6%); neoplasms (n=14; 38.8%) and diabetes (n=12; 33.3%). After oral physical examination, 23 (41.8%) presented the oral mucosa with a normal clinical appearance, and in two (3.6%) white plaques were observed all over the oral mucosa. Oral lesions/alterations were identified in 32 (58.2%) patients of the 55 examined. The most frequent oral lesion was candidiasis, observed in 26 (47.3%) patients, followed by herpes infection (HSV) in six (10.9%) patients, traumatic ulceration in one (1.8%) and dry lip also in one (1.8% ) patient. In two patients, both lesions caused by candidiasis and by HSV infection were identified, concomitantly. Among the 26 cases suggestive of candidiasis, in 20 patients the lesion was observed only on the tongue, in two patients it was observed on the tongue and palate, in another two it was observed on the entire oral mucosa. In only one patient it was observed in the tongue and vestibular gingiva (anterior/superior region) and in another it was identified in the lower lip, concomitant with HSV infection. The predominant clinical appearance of lesions suggestive of candidiasis was a white detachable plaque. In only one patient, the atrophic aspect of the tongue was observed, and in another, the aspect of petechiae on the palate was observed. Among the six HSV lesions, three were observed on the lower lip, one on the palate, one on the labial mucosa and one on the tongue. As for the clinical presentation, two lesions on the lip were described as ulcerations and one as a crust. Both the lesion observed on the palate and the one observed on the tongue were described as ulcerations. Only the lesion of the inferior labial mucosa was described as vesicles. Both the lesion identified as a traumatic ulcer and lip dryness were observed on the lower lip. The cytopathological evaluation of the oral mucosa identified 27 with a diagnosis of candidiasis (49.1%) and 28 (50.9%) smears with nonspecific inflammation. In the cytopathological evaluation of the oral mucosa of the 32 patients with lesions on physical examination, we observed 18 (18/32-56.2%) patients diagnosed with candidiasis. In the cytopathological evaluation of the oral mucosa of the 23 patients who did not present any lesion and/or alteration on physical examination, nine (9/23 - 39.1%) were identified with a diagnosis of candidiasis. Cytopathology confirmed the presence of candidiasis in 17 (65.4%) of the 26 patients with a clinical diagnosis of candidiasis. Only three (50%) cases of HSV infection had a clinical diagnosis confirmed by cytopathology. The cytopathological evaluation of the lesion identified as traumatic ulceration resulted in the diagnosis of a nonspecific inflammatory process with candidiasis. As for lip dryness, cytopathological changes were compatible with the clinical diagnosis. Cytopathology revealed a total of 31 (56.4%) cases in the sample of 55 patients with a diagnosis of candidiasis (including oral mucosa with suggestive lesions and with normal clinical appearance) and three (5.5%) of HSV infection. Thus, we obtained a total of 34 (61.8%) patients with oral lesions. Conclusion: The demographic profile of individuals admitted to the ICU of HUAP is characterized by a predominance of females, with a mean age of 63 years. The frequency of lesions increases when the cytopathological examination (61.8%) is complementary to the clinical examination (58.2%). The Pap smear test is necessary to confirm the diagnosis, since there were significant discrepancies between the clinical and cytopathological evaluation. In addition to diagnostic confirmation, cytopathology reveals the diagnosis of lesions still in the subclinical phase.-
Descrição: dc.description79 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade de Terapia Intensiva-
Palavras-chave: dc.subjectManifestações Orais-
Palavras-chave: dc.subjectcitopatologia-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade hospitalar de Odontologia-
Palavras-chave: dc.subjectEquipe multiprofissional-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade de terapia intensiva-
Palavras-chave: dc.subjectCitopatologia-
Palavras-chave: dc.subjectUnidade hospitalar de odontologia-
Palavras-chave: dc.subjectEquipe interdisciplinar de saúde-
Palavras-chave: dc.subjectIntensive Care Units-
Palavras-chave: dc.subjectOral Manifestations-
Palavras-chave: dc.subjectDental Service-
Palavras-chave: dc.subjectHospital-
Palavras-chave: dc.subjectPatient Care Team-
Título: dc.titleManifestações orais em indivíduos internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.