Identificação do Poliomavírus de célula Merkel e análise genética e estrutural do antígeno T maior em amostras orais de receptores de transplante renal e de indivíduos não transplantados.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVarella, Rafael Brandão-
Autor(es): dc.contributorCorrêa, Adriana Abreu-
Autor(es): dc.contributorSoares, Caroline Cordeiro-
Autor(es): dc.contributorSantos, Gina Peres Lima dos-
Autor(es): dc.contributorCavalcante, Silvia Maria Baeta-
Autor(es): dc.creatorBaez, Camila Freze-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:35:59Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:35:59Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-04-18-
Data de envio: dc.date.issued2018-04-18-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6324-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/753568-
Descrição: dc.descriptionO poliomavírus de células Merkel (MCPyV) é o agente causal do carcinoma de células Merkel (MCC), uma neoplasia neuroendócrina rara e agressiva, que afeta principalmente idosos imunocomprometidos, especialmente receptores de transplante renal. Nestes tumores, o antígeno T maior (LT-ag), principal oncoproteína do MCPyV, é encontrado truncado. O objetivo deste estudo foi obter dados quanto à infecção oral por MCPyV em transplantados renais, a sua associação com lesões orais, e informações quanto ao perfil de polimorfismo genético do segundo éxon do LT-ag, na população estudada. Foi desenhado um estudo transversal com 185 amostras (114 de saliva e 71 de tecido gengival), 91 de transplantados renais e 94 de não transplantados, com e sem lesão oral. A frequência de detecção do DNA do MCPyV foi comparado com a de herpesvírus humanos 5, 6 e 7 (HHV-5, HHV-6A, HHV-6B, HHV-7), através de nested-PCR, e relacionado com a presença de periodontite e gengivite. Além disso, o perfil de mutações e alterações estruturais no segundo éxon do LT-ag em diferentes amostras clínicas também foi analisado, através de sequenciamento e previsão da estrutura da proteína por modelagem molecular. Foi encontrada frequência de 21,6% de MCPyV na população estudada, com maior frequência em saliva do que em biópsia gengival (p=0,194).Houve significância estatística na frequência de detecção de MCPyV em saliva do grupo transplantado em comparação com saliva de não transplantados (p=0,009), além de associação com citomegalovírus e com HHV-6A em saliva de transplantados (p=0,048 e 0,011, respectivamente). Também foi encontrada significância estatística entre MCPyV e lesão oral (p=0,016). A análise das sequências obtidas revelou duas mutações não sinônimas próximas ao domínio pRb, S133T e R204T, além de 22 mutações sinônimas foram identificadas tanto em amostras de saliva quanto de biópsia gengival. A previsão da estrutura do LT-ag obtido a partir de outros sítios anatômicos também revelou alterações estruturais, especialmente F448S, substituição encontrada em amostra de pele sem MCC, e capaz de desestabilizar o domínio helicase. Baseado nestes resultados, foi possível concluir que o MCPyV em tecido gengival de indivíduos de ambos os grupos, assim como em saliva de pacientes transplantados, está associado com lesões orais. Além disso, concluiu-se que detecção de MCPyV está relacionada à co-detecção de HCMV e HHV-6A em saliva de transplantados renais. Paralelamente, foi visto que as mutações resultantes em substituição não representam alterações estruturais relevantes para a funcionalidade do LT-ag. Este é o primeiro estudo a avaliar a presença de MCPyV em amostras de tecido oral em pacientes transplantados renais, e a analisar estrutural e funcionalmente o segundo éxon do LT-ag mutado.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionO poliomavírus de células Merkel (MCPyV) é o agente causal do carcinoma de células Merkel (MCC), uma neoplasia neuroendócrina rara e agressiva, que afeta principalmente idosos imunocomprometidos, especialmente receptores de transplante renal. Nestes tumores, o antígeno T maior (LT-ag), principal oncoproteína do MCPyV, é encontrado truncado. O objetivo deste estudo foi obter dados quanto à infecção oral por MCPyV em transplantados renais, a sua associação com lesões orais, e informações quanto ao perfil de polimorfismo genético do segundo éxon do LT-ag, na população estudada. Foi desenhado um estudo transversal com 185 amostras (114 de saliva e 71 de tecido gengival), 91 de transplantados renais e 94 de não transplantados, com e sem lesão oral. A frequência de detecção do DNA do MCPyV foi comparado com a de herpesvírus humanos 5, 6 e 7 (HHV-5, HHV-6A, HHV-6B, HHV-7), através de nested-PCR, e relacionado com a presença de periodontite e gengivite. Além disso, o perfil de mutações e alterações estruturais no segundo éxon do LT-ag em diferentes amostras clínicas também foi analisado, através de sequenciamento e previsão da estrutura da proteína por modelagem molecular. Foi encontrada frequência de 21,6% de MCPyV na população estudada, com maior frequência em saliva do que em biópsia gengival (p=0,194).Houve significância estatística na frequência de detecção de MCPyV em saliva do grupo transplantado em comparação com saliva de não transplantados (p=0,009), além de associação com citomegalovírus e com HHV-6A em saliva de transplantados (p=0,048 e 0,011, respectivamente). Também foi encontrada significância estatística entre MCPyV e lesão oral (p=0,016). A análise das sequências obtidas revelou duas mutações não sinônimas próximas ao domínio pRb, S133T e R204T, além de 22 mutações sinônimas foram identificadas tanto em amostras de saliva quanto de biópsia gengival. A previsão da estrutura do LT-ag obtido a partir de outros sítios anatômicos também revelou alterações estruturais, especialmente F448S, substituição encontrada em amostra de pele sem MCC, e capaz de desestabilizar o domínio helicase. Baseado nestes resultados, foi possível concluir que o MCPyV em tecido gengival de indivíduos de ambos os grupos, assim como em saliva de pacientes transplantados, está associado com lesões orais. Além disso, concluiu-se que detecção de MCPyV está relacionada à co-detecção de HCMV e HHV-6A em saliva de transplantados renais. Paralelamente, foi visto que as mutações resultantes em substituição não representam alterações estruturais relevantes para a funcionalidade do LT-ag. Este é o primeiro estudo a avaliar a presença de MCPyV em amostras de tecido oral em pacientes transplantados renais, e a analisar estrutural e funcionalmente o segundo éxon do LT-ag mutado.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Federal Fluminense-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectPoliomavírus de células Merkel-
Palavras-chave: dc.subjectTransplante renal-
Palavras-chave: dc.subjectLesão oral-
Palavras-chave: dc.subjectAntígeno T maior-
Palavras-chave: dc.subjectTransplante de Rim-
Palavras-chave: dc.subjectMutação-
Palavras-chave: dc.subjectMerkel cell polyomavirus-
Palavras-chave: dc.subjectRenal transplantation-
Palavras-chave: dc.subjectOral lesion-
Palavras-chave: dc.subjectLarge T antigen-
Título: dc.titleIdentificação do Poliomavírus de célula Merkel e análise genética e estrutural do antígeno T maior em amostras orais de receptores de transplante renal e de indivíduos não transplantados.-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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