ANÁLISE IN VITRO E IN SILICO DAS SUBSTÂNCIAS DERIVADAS DE PIRAZOLONAS CONTRA O VÍRUS ZIKA

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDra. Izabel Christina Nunes de Palmer Paixão, Universidade Federal Fluminense-
Autor(es): dc.creatorLUCIENE SOARES SILVA-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:35:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:35:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-06-26-
Data de envio: dc.date.issued2023-06-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/29214-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/753376-
Descrição: dc.descriptionO vírus Zika (ZIKV) foi relacionado a infecções benignas durante décadas. No entanto, recentemente passou a estar envolvido em relatos de complicações neurológicas graves, como síndrome de Guillain-Barré, e casos de microcefalia. O objetivo deste trabalho é identificar o potencial antiviral in vitro de derivados de pirazolonas frente ao vírus Zika. Além de avaliar a relação estrutura-atividade das moléculas mais ativas, através da análise dos parâmetros estruturais e toxicológicos in silico. Os métodos in silico têm sido usados ao longo de décadas, para selecionar e otimizar tempo e recursos na descoberta de novos compostos com propriedades terapêuticas. Para isto foram realizados ensaios de citotoxicidade e de inibição do vírus Zika em célula VERO, a determinação da atividade antiviral por redução do número de placas de lise (EC50), ensaio virucida e ensaio de tempo da adição. Enquanto que os parâmetros farmacocinéticos e toxicológicos foram determinados, utilizando o programa admetSAR 2 e pkCSM e a avaliação do perfil estereoeletrônico com o programa Spartan’10. A linhagem de vírus utilizada foi de uma amostra brasileira de ZIKV (amostra KU49755). Nossos resultados mostraram que nenhuma das substâncias foi citotóxica para células VERO. Os compostos PFY-01, PFY-03, PFY- 07 e PFY-16 foram capazes de inibir vírus Zika. A atividade dos derivados PFY-01, PFY 03 PFY- 07 e PFY-16 foi investigada mostrando valores de EC50 de 16.17 ± (0.99), 4,30 ± (1,25), 46.67 ± (0.8) e 25.40 ± (1.06) respectivamente. Os ensaios de atividade virucida revelaram que, na concentração de 50 µM, as substâncias PFY 01, PFY 03, PFY 07, PFY 16, foram capazes de inibir a infectividade do ZIKV em 37,69%, 76,94%, 34,25%, 28,57%, respectivamente. As substâncias mais promissoras foram PFY 01, 03, 07 e 16. Os experimentos de tempo de adição de drogas com células infectadas e tratadas mostraram que as quatro pirazolonas foram capazes de uma taxa de inibição viral em torno de 90%, no período correspondente às três primeiras horas após infecção. Nos tempos 6 e 9 hpi houve uma acentuada redução da produção de partículas virais. Porém, 12h após a infecção, as substâncias PFY 03 e PFY 16 mantiveram potencial inibitório entre 55% e 50% respectivamente. As propriedades farmacocinéticas e toxicológicas revelaram que as substâncias apresentam menor risco teórico de mutagenicidade, tumorigenicidade, boa absorção e biodisponibilidade oral. Após essas análises, podemos concluir que todas as substâncias estudadas possuem um perfil promissor para a continuação dos estudos in vitro e in vivo, para um futuro protótipo de candidato a fármaco na terapia anti Zika.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsRestricted Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Título: dc.titleANÁLISE IN VITRO E IN SILICO DAS SUBSTÂNCIAS DERIVADAS DE PIRAZOLONAS CONTRA O VÍRUS ZIKA-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.