Paixão em estado bruto. Movimento hip-hop: palco e projeto de uma juventude

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Autor(es): dc.contributorEnne, Ana Lucia Silva-
Autor(es): dc.contributorCPF:01915982758-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700782D7-
Autor(es): dc.creatorGomes, Jacimar Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:32:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:32:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2010-01-29-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/18706-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/752412-
Descrição: dc.descriptionO hip-hop surge no Brasil na década de 80, firmando-se como um conjunto de propostas estéticas e políticas construídas a partir da periferia. É marcado, desde sua origem, no final dos anos 60, nas ruas do Bronx, em Nova York, pelo desejo de conciliar os momentos de diversão e alegria com a reflexão sobre a realidade de exclusão e desigualdade que há muito marca os bairros periféricos das grandes cidades, palco por excelência para a criação e fruição cultural do movimento cultural hip-hop. Como poucas manifestações culturais, o hip-hop expandiu suas fronteiras geográficas e de classe, ultrapassando os limites de sua origem nos bairros periféricos. É na dinâmica entre o centro e a periferia que esta manifestação sóciocultural encontra uma forma para legitimar-se dentro de uma cultura global que absorveu sua estética e que tem contribuído para fortalecê-lo como um estilo de vida marcadamente juvenil e bastante influenciada por um volume essencialmente infinito de trocas possíveis. Estas trocas atuam de forma substantiva na produção de sentidos e no imaginário de uma juventude que vem adquirindo múltiplos matizes e identidades na periferia, e têm sido bastante facilitadas pela expansão e sofisticação dos meios de comunicação, fundamentais para uma indústria que não pára de crescer, a da cultura, cuja espantosa capacidade de interferência no estilo de vida movimenta a cadeia produtiva da sociedade de consumo, que por sua vez tem o poder de colocar cada um no seu lugar . A indústria cultural tem provado que os lugares da cultura e da identidade são maleáveis, processuais e negociáveis, e o hip-hop tem mostrado que a dialética resistir e negociar é possível em função das brechas deixadas pela sociedade de consumo. Brechas que tornam-se funcionais para construção de um poder simbólico que culmina no pertencimento a grupos representativos na estrutura social. Contornando a insuficiência de políticas públicas que estimulem a prática cultural, jovens moradores da periferia se articulam com o objetivo de mostrar diferentes formas de expressão artística, de contestação, resistência e engajamento. Sua ideologia mudou de forma e o conteúdo não vem das grandes correntes de pensamento, mas do desabafo que se ouve nas ruelas das favelas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Comunicação-
Publicador: dc.publisherComunicação-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectHip-hop-
Palavras-chave: dc.subjectConsumo-
Palavras-chave: dc.subjectIndústria cultural-
Palavras-chave: dc.subjectResistência-
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO-
Título: dc.titlePaixão em estado bruto. Movimento hip-hop: palco e projeto de uma juventude-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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