Quando o corpo cala e a alma chora: a formação social brasileira e a sua contribuição no genocídio da juventude “negra” em São Gonçalo.

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Autor(es): dc.contributorPereira, Tatiana Dahmer-
Autor(es): dc.contributorPereira, Tatiana Dahmer-
Autor(es): dc.contributorOliveira, Denilson Araujo de-
Autor(es): dc.contributorFarage, Eblin Joseph-
Autor(es): dc.contributorCampos, Andrelino de Oliveira-
Autor(es): dc.contributorBatista, Vera Malaguti-
Autor(es): dc.contributorOliveira, Denilson Araujo de-
Autor(es): dc.creatorCarvalho, Silvia Cristina de Sousa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:31:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:31:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-26-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10956-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/752121-
Descrição: dc.descriptionO presente estudo tem por objetivo apresentar reflexões sobre como o racismo colonial perpetuou-se por meio de ações sistemáticas do Estado desdobrando no alto número de mortes de jovens “negros” no Brasil, especialmente, em regiões periféricas como a cidade de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Dessa forma, consideramos essas ações sistemáticas de repressão e violência estatais / societárias como um ato de genocídio da população “negra/africana” brasileira, no qual sua juventude é historicamente destruída desde seu sequestro em África conforme demonstrou Abdias do Nascimento em sua obra “O genocídio do negro a brasileiro: processo de um racismo mascarado”. A análise de dados de fontes oficiais e não oficiais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Instituto de Segurança Pública – ISP e Mapa da violência foram as bases metodológicas que propiciaram os resultados dessa pesquisa. O que era observado em noticiários, consolidou-se nas dados que expressam uma polarização entre os números de mortes de jovens “brancos” e “negros”. No mesmo movimento em que há uma diminuição das mortes de jovens “brancos”, há um aumento significativo das mortes de jovens “negros”, em especial, pelas mãos do Estado. As análises de dados foram entre os anos de 2008 e 2015 e as ações do Estado através dos “autos de resistência”. Para compreensão desse fenômeno buscamos demonstrar como a formação social brasileira é marcada por concepções colonialistas com centralidade em um tipo de sujeito – eurocentrismo; a “invenção do negro” no mundo ocidental; o fetiche das relações sociais na formação da modernidade com a noção de ordem e progresso como pilar e seus reflexos na criação de políticas públicas que criminalizam e exterminam os indivíduos fora do padrão normativo eurocêntrico burguês, nesse caso as pessoas “negras”; por meio de autores do pensamento social crítico e do pensamento descolonial.-
Descrição: dc.descriptionThis study aims to present reflections on the colonial racism is perpetuated through systematic actions state unfolding on the high number of “black” young deaths in Brazil, especially in outlying regions such as the city of São Gonçalo in metropolitan region of Rio de Janeiro (RJ). Thus, we consider these systematic actions of state / corporate repression and violence as an act of genocide of the "black / african" Brazil population, in which his youth is historically destroyed since his abduction in Africa as demonstrated by Nascimento in his work "The black brazilian genocide : process a masked racism. " The analysis of data from official and unofficial sources like brazilian Institute of Geography and Statistics - IBGE, Institute of Applied Economic Research - IPEA, Public Security Institute - ISP and Map of violence were the methodological bases that provided the results of this research. What was seen in the news, it was consolidated in the data expressing a polarization between the numbers of “whit” and “black” young deaths. In the same movement in which there is a decrease in "white" youth deaths, there is a significant increase in “black” youth deaths, in particular by state hands. Data analyzes were between the years 2008-2015 and the State's actions through "resistance". To understand this phenomenon we demonstrate how the Brazilian social formation is marked by colonialist conceptions centrality in a type of subject - Eurocentrism; the "black invention" in Western world; the fetish of social relations in the formation of modernity with notion of order and progress as a pillar and its impact on the creation of public policies that criminalize and exterminate individuals outside the bourgeois eurocentric normative standard, in this case “black” people ; by authors of critical social thought and de-colonial thinking.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectEstado-
Palavras-chave: dc.subjectGenocídio-
Palavras-chave: dc.subjectServiço Social e desenvolvimento regional-
Palavras-chave: dc.subjectRacism-
Palavras-chave: dc.subjectState-
Palavras-chave: dc.subjectGenocide-
Título: dc.titleQuando o corpo cala e a alma chora: a formação social brasileira e a sua contribuição no genocídio da juventude “negra” em São Gonçalo.-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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