"Além de preto, viado": linguagens e produções de sentido protagonizadas por bichas pretas no cotidiano midiatizado

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRibeiro , Renata de Rezende-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0869559062728292-
Autor(es): dc.contributorFreitas , Ricardo Ferreira-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4330637331534162-
Autor(es): dc.contributorStrozenberg , Ilana-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0352176322106482-
Autor(es): dc.contributorTomaz , Renata Cristina de Oliveira-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1369317687067736-
Autor(es): dc.contributorSilva , Denise Tavares da-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0641026140583587-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7139541156755869-
Autor(es): dc.creatorDiego de Souza, Cotta-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:30:37Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:30:37Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-04-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/32993-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/751758-
Descrição: dc.descriptionA pesquisa se debruça sobre bichas pretas a partir das intersecções entre lgbtifobia e racismo que recaem sobre esses corpos, buscando compreender como elas produzem outras narrativas discursivas sobre si na mídia, como táticas de sobrevivência diante da subalternização de suas existências. Tomando como recortes e exemplos canais do YouTube de jovens gays negros afeminados, o trabalho explicita a reivindicação por novas imagens e vozes que resistam ao apagamento e aniquilamento de subjetividades negras e gays no cotidiano midiatizado. A partir de abordagens metodológicas, como revisão bibliográfica, autoetnografia, análise de conteúdo, entrevistas e vestígios midiáticos, o objetivo é investigar os usos das TICs — Tecnologias de Informação e Comunicação, em especial a plataforma de streaming do YouTube, como ferramentas de vocalização de sujeitos marginalizados. Pretendeu-se demonstrar que determinados usos destas ferramentas são capazes de gerar sentidos vinculativos e abarcar uma linguagem inclusiva e insurreta diante das narrativas distópicas de supremacia branca e cisheteronormativa presentes no Brasil contemporâneo, especialmente nas duas primeiras décadas dos anos 2000. O trabalho traz diálogos entre teóricos da Comunicação Social, como Douglas Kellner (2001), Muniz Sodré (2002; 2006), João Freire Filho (2005), Vera França (2006), John Thompson (1998), Stig Hjarvard (2014); e de outros campos do conhecimento, como a Psicologia, Filosofia, Sociologia e Educação, a saber: Stuart Hall (2016), Michel Maffesoli (2001; 2014), Judith Butler (2017; 2021), Lélia Gonzalez (2020), Sueli Carneiro (2011), Abdias Nascimento (1980; 2016) Achille Mbembe (2018; 2020), Neusa Santos Souza (1983), Kabengele Munanga (1986), Thomas Luckmann e Peter Berger (2004). A partir desta bibliografia, abrir-se-ia, assim, sob a luz da política de afetos e de afetações (REZENDE RIBEIRO, 2016; 2018), a possibilidade da compreensão de tais canais como territórios confessionais de fluxos catárticos e de purgação das emoções, dando pistas de uma criação de espaços coletivizados de cura (hooks, 2019) e, como esta tese sugere, o desenvolvimento de uma espécie de “quilombismo midiático interseccional”. Além dessas propostas conceituais, a pesquisa destaca um reflorescimento de um “mundo imaginal” por sujeitos assujeitados, isto é, um reencantamento do mundo, onde práticas midiatizadas o “remitificam” e o fazem ser mais vivível para bichas pretas, que ao difundirem seus conteúdos em inúmeras janelas midiáticas, com diversas linguagens e bricolagens do fazer comunicacional, robustecem a naturalização positiva de suas existências.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionThis thesis is centered upon the lives and experiences of black faggots who constantly confront the racism and homophobia that attempt to subjugate their bodies. The research aims to understand how these individuals use social media to build narratives about themselves as strategic discourses to counter the subjugation of their lives. Taking YouTube Channels of young black gay queer men as research materials, this work presents their claims for new images and narratives about themselves that will be capable of resisting the persistent attempts by the media to annihilate their subjectivity. Through multiple research methodologies, such as theoretical review, self-ethnography, data analysis and interviews, this thesis investigates how Information and Communication Technologies (ICT), especially YouTube, are used by marginalized actors as tools to propagate their voices. Through this research, the thesis argues that specific uses of these tools can nourish community bonds built upon ideas of inclusivity and the challenging of narratives present in white supremacist and cisheterosexist discourses observed in contemporary Brazil, especially in the first two decades of the 2000s. The work brings dialogues between Social Communication theorists, such as Douglas Kellner (2001), Muniz Sodré (2002; 2006), João Freire Filho (2005), Vera França (2006), John Thompson (1998), Stig Hjarvard (2014); and from other fields of knowledge, such as Psychology, Philosophy, Sociology and Education, namely: Stuart Hall (2016), Michel Maffesoli (2001; 2014), Judith Butler (2017; 2021), Lélia Gonzalez (2020), Sueli Carneiro (2011), Abdias Nascimento (1980; 2016) Achille Mbembe (2018; 2020), Neusa Santos Souza (1983), Kabengele Munanga (1986), Thomas Luckmann and Peter Berger (2004). From this bibliography, and in the light of the politics of affections and affectations (RIBEIRO, 2016; 2018), we open the possibility of understanding such channels as confessional territories of cathartic flows and the purging of emotions, giving clues to the creation of collectivized healing spaces (hooks, 2019) and, as this thesis suggests, the development of a kind of “intersectional media quilombismo”. In addition to these conceptual proposals, the research highlights a resurgence of an “imaginal world” by subjugated subjects, that is, a re-enchantment of the world, where mediatized practices “remythologize” it and make it more livable for black faggots, who, by disseminating their contents in numerous media windows, with different languages and bricolage of communication, strengthen the positive naturalization of their existences.-
Descrição: dc.description223 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectMídia-
Palavras-chave: dc.subjectCotidiano-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectSexualidade-
Palavras-chave: dc.subjectYouTube-
Palavras-chave: dc.subjectBicha Preta-
Palavras-chave: dc.subjectMídia-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectSexualidade-
Palavras-chave: dc.subjectBicha Preta-
Palavras-chave: dc.subjectMedia-
Palavras-chave: dc.subjectEveryday Life-
Palavras-chave: dc.subjectRacism-
Palavras-chave: dc.subjectSexuality-
Palavras-chave: dc.subjectYouTube-
Palavras-chave: dc.subjectBlack Faggot-
Título: dc.title"Além de preto, viado": linguagens e produções de sentido protagonizadas por bichas pretas no cotidiano midiatizado-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.