Entre o Orum e o Aiê, o que a Geografia pode aprender? De Exu a Oxalá, o que a Geografia pode ensinar? – Cruzos de encantamento entre ensino e cultura iorubá em narrativas de um professor

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSampaio, Shaula Maíra Vicentini de-
Autor(es): dc.contributorTerra, Dinah Vasconcellos-
Autor(es): dc.contributorRodrigues Júnior, Luiz Rufino-
Autor(es): dc.contributorSantos, Renato Emerson Nascimento dos-
Autor(es): dc.contributorPereira, Celso Sánchez-
Autor(es): dc.creatorSantos, Julio Guills Mattos dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:29:55Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:29:55Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-25-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-25-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/23730-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/751549-
Descrição: dc.descriptionNegros africanos de grupos étnicos distintos, como também os seus descendentes, formaram o grupo de vítimas do processo de escravização que no Brasil se desenrolou. Um desdobramento deste fato histórico é a diversificação da realidade sociocultural brasileira, que passou a ser permeada por elementos culturais de origem africana, como é o caso dos itans, que são as muitas histórias e lendas sobre os orixás, divindades cultuadas pelos iorubás no continente africano, como também no Brasil pelos adeptos de religiões afro-brasileiras, a exemplo do candomblé e da umbanda. Ou seja, com base na diversidade religiosa brasileira, podemos afirmar que o nosso país expressa formas de existir e práticas cotidianas permeadas por um sistema de produção de sentidos outro, de matriz africana que, neste caso, fundamenta ações praticadas por indivíduos afro-religiosos. Tais presenças configuram maioria entre as vítimas das ações criminosas de intolerância religiosa, que têm o racismo e o epistemicídio como elementos fundantes, estruturantes e mantenedores. Desde 2017, venho idealizando e colocando em prática movimentos de educação geográfica politizados, que vão de encontro ao problema do racismo religioso. Esta forma de trabalhar, que estabelece diálogos interculturais entre os saberes inerentes à Geografia escolar e o conteúdo inscrito nos itans, objetiva a valorização da cultura negra, a iorubá neste caso, bem como a problematização do modo como esta cultura está constituindo a realidade social brasileira. Para além da aplicação da lei 10.639/2003, trata- se de um ensino de Geografia que, baseado no diálogo intercultural, se aproxima do pensamento afrocentrado. O como fazer desta pesquisa aprofunda as reflexões supracitadas através do compartilhamento de narrativas (auto)biográficas relacionadas aos modos de ensinar e aprender apresentados.-
Descrição: dc.descriptionBlack Africans from different ethnic groups, as well as their descendants, formed the group of victims of the enslavement process that took place in Brazil. An offshoot of this historical fact is the diversification of the Brazilian sociocultural reality, which became permeated by cultural elements of African origin, such as the itans, which are the many stories and legends about the orixás, deities worshiped by the Yoruba on the African continent , as well as in Brazil by adherents of Afro-Brazilian religions, such as Candomblé and Umbanda. In other words, based on the Brazilian religious diversity, we can affirm that our country expresses ways of existing and everyday practices permeated by a system of production of meanings other than an African matrix which, in this case, underlies actions practiced by Afro-religious individuals. Such presences constitute the majority among victims of criminal actions of religious intolerance, who have racism and epistemicide as founding, structuring and sustaining elements. Since 2017, I have been idealizing and putting into practice politicized geographic education movements that address the problem of religious racism. This way of working, which establishes intercultural dialogues between the knowledge inherent in school Geography and the content inscribed in the itans, aims at valuing black culture, Yoruba in this case, as well as questioning the way this culture is constituting the Brazilian social reality . In addition to the application of law 10.639/2003, it is a teaching of Geography that, based on intercultural dialogue, approaches Afro-centered thinking. How to do this research deepens the aforementioned reflections through the sharing of (auto)biographical narratives related to the ways of teaching and learning presented.-
Descrição: dc.description129f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectCultura iorubá-
Palavras-chave: dc.subjectItans-
Palavras-chave: dc.subjectReligiosidade afro-brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo Religioso-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Geografia-
Palavras-chave: dc.subjectReligião africana-
Palavras-chave: dc.subjectIorubá (Povo africano)-
Palavras-chave: dc.subjectCultura afro-brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectYoruba culture-
Palavras-chave: dc.subjectItans-
Palavras-chave: dc.subjectAfro-Brazilian religiosity-
Palavras-chave: dc.subjectReligious Racism-
Palavras-chave: dc.subjectTeaching Geography-
Título: dc.titleEntre o Orum e o Aiê, o que a Geografia pode aprender? De Exu a Oxalá, o que a Geografia pode ensinar? – Cruzos de encantamento entre ensino e cultura iorubá em narrativas de um professor-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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