Mercenários ou libertários: as motivações para o engajamento do Almirante Cochrane e seu grupo nas lutas da Independência do Brasil

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRibeiro, Gladys Sabina-
Autor(es): dc.contributorGuimarães , Carlos Gabriel-
Autor(es): dc.contributorNeves, Lucia M. Bastos Pereira das-
Autor(es): dc.contributorMotta , Marcia M. Menendes-
Autor(es): dc.creatorGalsky, Nélio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:28:35Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:28:35Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-22-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-22-
Data de envio: dc.date.issued2006-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/24763-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/751070-
Descrição: dc.descriptionDurante as lutas que se seguiram a nossa emancipação política, a Marinha Imperial foi liderada pelo Almirante Cochrane e por um grupo de veteranos da Royal Navy e da Companhia das Índias. A importância destes oficiais na consolidação da nossa Independência foi inegável. Porém, parte da nossa historiografia os vê apenas como mercenários e caçadores de butim. Para entender a origem da fama citada, buscamos acompanhar às transformações ocorridas na Marinha britânica a partir do final do século XVIII. Naquele momento, as Forças Navais inglesas passaram por um processo de profissionalização dos seus quadros. Uma elite de oficiais cuja origem remontava ao período elizabetano foi forçada a se integrar com graduados oriundos de grupos sociais não aristocráticos. Após as Guerras Napoleônicas, costumes tradicionais, como o direito ao saque, seriam gradualmente extintos. Além disso, valores como patriotismo, lealdade à Monarquia e ao serviço público, ocupariam o lugar de relações de comando baseadas em laços pessoais e lideranças carismáticas. Ao se sentirem tolhidos pela perda de espaço, muitos oficiais da “velha escola” ofereceram seus serviços ao processo de emancipação dos novos países sul-americanos. No Brasil, alguns optariam por permanecer. Tal fato resultou num difícil processo de integração, cujo estudo permite esclarecer alguns aspectos da história naval e brasileira no período entre 1823 a 1853. Em nosso trabalho, acompanhamos a carreira daqueles que tiveram presença mais longa e significativa – João Grenfell, João Taylor e Bartolomeu Hayden. Procuramos, desta forma, relacionar a origem da pecha de mercenários, não só ao apego ao direito às presas de guerra, mas também na utilização destes oficiais na repressão aos movimentos insurrecionais ocorridos no Império.-
Descrição: dc.descriptionDuring the combats that followed our political emancipation, the Imperial Navy was led by Admiral Cochrane and by a group of veterans from the Royal Navy and from the East India Company. The importance of these officers for the consolidation of Brazilian Independence was unquestionable. Nevertheless, part of our historiography sees them only as mercenaries and booty hunters. To understand how this came about, we studied the transformations which occurred in the British Navy in the end of the XVIII century. At that time, the English Naval Forces tried to professionalize their cadres. The officers Elite whose origin lay in the Elizabethan period was forced to integrate with officers coming from non aristocratic social groups. After the Napoleonic wars, traditional customs such as the right to make prizes were gradually extinguished. Furthermore, command relationships based in personal ties and charismatic leadership were replaced by values such as patriotism, loyalty to the Monarchy and to the public service. Feeling themselves restricted by these changes, many officers of the “old school” offered their services to the emancipation processes of the new South American countries. In Brazil, some opted to remain. This resulted in a difficult process of integration, the study of which clarifies some aspects of Naval and Brazilian history for the period of 1823 to 1853.In our work, we follow the careers of those with the longest and the most significant presence in Brazil – John Grenfell, John Taylor and Bartholomew Hayden. We tried, thus, to connect the origin of the opprobrious mercenary label not only with the defence of the right to prize money, but also to the use of these officers in the repression of insurrectional movements occurring during the Empire.-
Descrição: dc.description139 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil-
Palavras-chave: dc.subjectIndependência-
Palavras-chave: dc.subjectMarinha-
Palavras-chave: dc.subjectSaquaremas-
Palavras-chave: dc.subjectDundonald, Thomas Cochrane, Earl of, 1775-1860-
Palavras-chave: dc.subjectHistória naval-
Palavras-chave: dc.subjectIndependência do Brasil, 1822-
Palavras-chave: dc.subjectBrazil-
Palavras-chave: dc.subjectIndependence-
Palavras-chave: dc.subjectNavy-
Título: dc.titleMercenários ou libertários: as motivações para o engajamento do Almirante Cochrane e seu grupo nas lutas da Independência do Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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