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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Pinto, Marcelo Bittencourt Ivair | - |
Autor(es): dc.creator | Pereira, Matheus Serva | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-07-11T17:27:08Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-07-11T17:27:08Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2023-05-09 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2023-05-09 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28719 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/750566 | - |
Descrição: dc.description | Edgar Allan Poe publicava pela primeira vez, em 1841, o que viria a ser uma série de histórias protagonizadas pelo jovem cavalheiro francês Monsieur C. Auguste Dupin, considerado o precursor de Sherlock Holmes.3 Dupin gostava de se glorificar da capacidade de desembaraçar e deslindar mistérios, encontrando prazer nas atividades mais triviais que lhe permitissem exercer seus talentos. A perspicácia investigativa de Dupin não estava necessariamente ligada à quantidade de informações obtidas. Ela se baseava “tanto na validade da inferência como na qualidade da observação. O conhecimento necessário é o do quê deve ser observado”. O monsieur possuiria essa argúcia em grau elevado, gostando de exibir “na solução de cada mistério, um grau de acurácia que parec[ia] sobrenatural às pessoas de compreensão mais ordinária”, sendo impossível não deixar de notar essa sua “habilidade analítica peculiar”.4 Passados mais de cem anos, o método investigativo e analítico de Monsieur C. Auguste Dupin foi resgatado ao longo da década de 1970 pela historiografia, melhor dizendo, por uma vasta área das Ciências Sociais, e ganhou força no Brasil na década de 1980. Hoje, os historiadores comumente se utilizam de uma metáfora comparativa para explicar sua metodologia analítica que celebra o poder da sagacidade apreciativa presente na personalidade do personagem criado por Poe. A ideia é simples: o processo de investigação dos historiadores, com seus diversos percalços ao longo dos arquivos que devemos perambular no decorrer da pesquisa, se assemelharia ao de um detetive. A diferença é que não somos tão glamorosos como os detetives retratados pelas lentes dos filmes noir, com suas belas protagonistas e seu ar carregado da fumaça dos cigarros. Os nossos caminhos investigativos não nos levam a ruas escuras ou perseguições armadas. No máximo o perigo que nos ronda é menor, diria microscópico, podendo estar presente no ar que respiramos na Biblioteca Nacional ou na Fundação Arquivo e Memória de Santos. | - |
Descrição: dc.description | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | - |
Descrição: dc.description | 292 p. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Direitos: dc.rights | Open Access | - |
Direitos: dc.rights | CC-BY-SA | - |
Palavras-chave: dc.subject | Escravidão - aspecto social | - |
Palavras-chave: dc.subject | Abolição da escravatura, 1888, | - |
Palavras-chave: dc.subject | Escravo liberto | - |
Título: dc.title | Uma viagem possível: da escravidão à cidadania. Quintino de Lacerda e as possibilidades de integração dos ex-escravos no Brasil / | - |
Tipo de arquivo: dc.type | Dissertação | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF |
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