Limites e desafios da preservação de conjuntos urbanos modernos no Brasil: Vila Serra Do Navio-AP (1955-2018)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPessôa, José Simões de Belmont-
Autor(es): dc.contributorSantos, Ana Lúcia Vieira dos-
Autor(es): dc.contributorSampaio, Andréa da Rosa-
Autor(es): dc.contributorDuarte, Cristóvão Fernandes-
Autor(es): dc.contributorAtique, Fernando-
Autor(es): dc.creatorJulianelli, Anna Rachel Baracho Eduardo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:25:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:25:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-27-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-27-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/23739-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/749830-
Descrição: dc.descriptionA Vila Serra do Navio foi idealizada em 1955 no Brasil, em plena floresta amazônica, como Company Town da “Indústria e Comércio de Minério S.A” (ICOMI). O complexo de exploração de manganês previu equipamentos industriais, residenciais, administrativos, educacionais, de saúde e de lazer, com projeto moderno do arquiteto Osvaldo Bratke, e de mobilidade (rodovia, linha férrea e porto), que viabilizariam a prospecção e o escoamento do minério. A Vila, inaugurada em 1960, permaneceu até 1992 como cidade fechada sob a gestão privada da ICOMI, que encerrou as atividades no território por esgotamento do manganês no ano de 1997. A transferência da posse dos ativos gerou uma lacuna de responsabilidades entre os três níveis da administração pública (Município, Estado e União Federal), atenuada com a insituição do tombamento da vila pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2012 com inscrição nos Livros do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico e das Belas Artes. Objetiva-se, de modo específico, analisar o processo de patrimonialização desse bem cultural a partir dos conceitos que fundamentaram o reconhecimento de valores, a consequente proteção e seus rebatimentos (ou não) nas práticas de conservação urbana. A rerratificação do tombamento, em 2018, é resultante de uma revisão de postura institucional diante de um quadro de conflitos provenientes da oposição ao tombamento pelos novos moradores; do surgimento de novas áreas urbanas de expansão,, da perda material do acercvo e do declínio econômico com a inatividade da mineração. No campo dos experimentos institucionais, o tombamento de um conjunto urbano moderno na Amazônia representa, assim, a ampliação do acervo preservado com linguagens arquitetônicas e urbanísticas características do século XX, a expansão da rede de proteção para uma região tão simbólica do Brasil, bem como, a revisão de pressupostos práticos ao fomentar a regularização fundiária como estratégia de atuação. A partir de estudo atento ao acervo documental e às dinâmicas compreendidas à luz dos contextos contemporâneos defende-se a tese de que ressignificar valoração em um contexto patrimonial cuja origem é minerária e todas as expectativas de desenvolvimento ainda se firmam na exploração natural, passa necessariamente pela consideração de outras abordagens. Em uma analogia à exploração minerária, busca-se inserir a categoria do patrimônio industrial, do saber técnico e da própria noção de rejeito negligenciados no processo de valoração. A paisagem de mineração é considerada em uma dimensão que transcende a ideia de invólucro (a floresta amazônica) ou de locus de implantação de uma “obra de arte” alcançando uma categoria analítica mais ampla que a considere como bem a ser interpretado, compreendido em sua gênese e, portanto, valorado.-
Descrição: dc.descriptionSerra do Navio Village was created in 1955 in Brazil, in the midst of the amazonian forest, as a company town of “Indústria e Comércio de Minério S.A” (ICOMI).The manganese exploration complex provided for industrial, residential, administrative, educational, health and leisure equipment, with a modern project by the architect Osvaldo Bratke, as well as mobility equipment (road, railway and port), which would make it possible to prospect and dispose of the ore. The village was inaugurated in 1960 and remained until 1992 as a closed city under the private management of ICOMI, that ended the activities in the territory due to the depletion of manganese in 1997. The transfer of ownership of the assets generated a gap of responsibilities between the three levels of the public administration (Municipality, State and Federal Union), attenuated by the protection of the town by the Institute of National Historical and Artistic Patrimony (IPHAN) in 2012, inscribed in the ‘Archaeological, Ethnographic and Landscape’ and ‘History and Fine Arts’ Lists. Specifically, we aim to analyze the process of patrimonialisation of this cultural asset, based on the concepts that substantiated the recognition of values, the consequent protection and its reflexes in urban conservation practices. The re-ratification of the listing in 2018 is the result of a review of institutional stance in the face of conflicts arising from opposition to the listing by the village’s new residents; the emergence of new urban areas of expansion, the loss of buildings and the economic decline due to the inactivity of mining. In the field of institutional experiments, the listing of a modern urban complex in the Amazon thus represents the expansion of the preserved collection with architectural and urban languages characteristic of the twentieth century, the expansion of the protection network to a region so symbolic of Brazil, as well as the review of practical assumptions in promoting land regularization as a strategy for action. From a study attentive to the documentary collection and the dynamics understood in the light of the contemporary contexts, we defend the thesis that to re-signify valuation in a patrimonial context whose origin is mining, and all the expectations of development are still rooted in the natural exploration, necessarily passes through the consideration of other approaches. In an analogy to mining exploration, we seek to insert the category of industrial patrimony, technical knowledge and the very notion of waste, neglected in the valuation process. The mining landscape is considered in a dimension that transcends the idea of enclosure (the Amazon forest) or locus of implantation of a "work of art", reaching a broader analytical category that considers it as a site to be interpreted, understood in its genesis and therefore valued.-
Descrição: dc.description295 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectCidade-empresa-
Palavras-chave: dc.subjectPatrimônio cultural-
Palavras-chave: dc.subjectAmazônia-
Palavras-chave: dc.subjectArquitetura moderna-
Palavras-chave: dc.subjectConservação urbana-
Palavras-chave: dc.subjectPatrimônio cultural-
Palavras-chave: dc.subjectConservação urbana-
Palavras-chave: dc.subjectAmazônia (Brasil)-
Palavras-chave: dc.subjectAmazon-
Palavras-chave: dc.subjectModern architecture-
Palavras-chave: dc.subjectCompany town-
Palavras-chave: dc.subjectCultural heritage-
Palavras-chave: dc.subjectUrban conservation-
Título: dc.titleLimites e desafios da preservação de conjuntos urbanos modernos no Brasil: Vila Serra Do Navio-AP (1955-2018)-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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