Literatura indígena brasileira contemporânea como descentramento epistêmico decolonial

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorValim, Ricardo-
Autor(es): dc.creatorDanner, Leno Francisco-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-04-24T23:11:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-04-24T23:11:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-03-18-
Data de envio: dc.date.issued2024-03-18-
Data de envio: dc.date.issued2022-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/832-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/745585-
Descrição: dc.descriptionO trabalho intitulado "Literatura indígena brasileira contemporânea como descentramento epistêmico decolonial" de autoria de Ricardo Valim, Leno Francisco Danner foi apresentado na modalidade "Apresentação Oral" durante o III Congresso Brasileiro de Educação a Distância On-line - CONBRAED - realizado no período de 20 a 23 de março de 2023. O referido resumo também recebeu Menção Honrosa no III Congresso Brasileiro de Educação a Distância On-line CONBRAED, realizado entre os dias 20 a 23 de março de 2023. Fortaleza, 31 de março de 2023.-
Descrição: dc.descriptionO presente trabalho objetivou analisar o papel desempenhado pela literatura indígena brasileira contemporânea como forma de assegurar e legitimar a perpetuação de suas epistemologias. A pesquisa se justifica na revelação de que nestes escritos os autores indígenas brasileiros contemporâneos trazem a sua maneira a passagem da sabedoria ancestral que comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da palavra escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas naturais favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. Os resultados parciais da pesquisa têm revelado que os povos originários não somente tem se preocupado em assegurar seus direitos constitucionais à terra, mas eles mesmos têm procurado demarcar outros espaços, como é o caso da literatura. Esse fato tem ganhado força pois permite aos povos indígenas garantir a perpetuação de suas culturas e tradições através da palavra escrita. Essas vozes da ancestralidade adaptadas ao contexto da literatura têm despertado ressonâncias em outros campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, justamente por ser um fio condutor que remete a busca por sabedoria que difere do consagrado modelo epistêmico-normativo ocidental. Este trabalho está ancorado metodologicamente na leitura e análise das obras de autores indígenasbrasileiros contemporâneos como: Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além de contar com o estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Leno Francisco Danner (2020); Marco Antonio Valentim (2019). Conclui-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência material e epistêmica.-
Descrição: dc.descriptionThe present study aimed to analyze the role played by indigenous literature as a way of ensuring and legitimizing the perpetuation of its epistemologies. The research is justified by the revelation that in these writings the authors Contemporary indigenous Brazilians bring in their own way the passing on of ancestral wisdom which communicates a cosmic harmony of creation in close connection with the appropriation of the written word.This transition from the spoken word to the written word has repercussions on the the possibility of sharing worldviews and transferring values beyond their own natural epistemic boundaries, favoring the diffusion and fixation of knowledge by through writing. Partial survey results have revealed that people Not only have the indigenous people been concerned with assuring their constitutional rights to land, but also with But they themselves have sought to demarcate other spaces, such as This is the case with literature. This This fact has gained strength because it allows indigenous peoples to ensure the perpetuation of their cultures and traditions through the written word. These voices of ancestry adapted to the context of literature have awakened resonances in other fields of knowledge, especially in education and philosophy, precisely because it is a common thread that refers to the search for wisdom that differs from the established Western epistemic-normative model. This work It is methodologically anchored in the reading and analysis of the works of indigenous authors contemporary Brazilians such as: Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); David Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), in addition to the study of texts produced by academic researchers such as: Leno Francisco Danner (2020); Marco Antonio Valentim (2019). It is concluded that these teachings present in the dialectic of The oral tradition of indigenous peoples now finds fertile space for its strengthening, updating and perpetuating their knowledge production that leads to an engagement decolonizing social transformations in favor of the native peoples and their material and epistemic subsistence.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherCampus Porto Velho Calama-
Palavras-chave: dc.subjectCultura-
Palavras-chave: dc.subjectAutores-
Palavras-chave: dc.subjectOriginários-
Palavras-chave: dc.subjectTranscender-
Palavras-chave: dc.subjectEspaços-
Palavras-chave: dc.subjectCulture-
Palavras-chave: dc.subjectAuthors-
Palavras-chave: dc.subjectOriginating-
Palavras-chave: dc.subjectTranscend-
Palavras-chave: dc.subjectSpaces-
Título: dc.titleLiteratura indígena brasileira contemporânea como descentramento epistêmico decolonial-
Tipo de arquivo: dc.typetexto-
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