TRABALHANDO A RELAÇÃO SENSO COMUM E CIÊNCIA NAS AULAS DE FILOSOFIA DO ENSINO MÉDIO A PARTIR DO PENSAMENTO DE RUBEM ALVES

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Cearápt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorCosta, Márcia Araújo da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-09-07T22:16:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-09-07T22:16:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-08-
identificador: dc.identifier.other2022_dis_macostapt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/715661-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho pretende refletir sobre a relação do senso comum com a ciência conforme realizado nas minhas aulas de Filosofia, no ensino médio, na Escola Estadual de Educação Profissional Juarez Távora em Fortaleza, Ceará. Para tal fim lançou-se mão do pensamento do filósofo e educador Rubem Alves como fio condutor para a pesquisa, especialmente presente em sua obra Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras (1981). A proximidade com a obra de Alves deve-se ao fato de que este pensador traz uma abordagem que não menospreza nem exclui o senso comum em sua relação com a ciência. De uma forma geral, a noção de senso comum é desprestigiada por ser entendida enquanto espaço da ignorância, da opinião, da crença vulgar ou supersticiosa. Contudo, é deste senso comum que emergem as formas primárias de pensamento dos alunos, e suprimir e desconsiderar totalmente esta forma de pensar é “cortar” as raízes dos conhecimentos e experiências que os discentes trazem para o “chão da escola”. Rubem Alves, neste contexto, nos transmite a ideia de que o saber da ciência é o senso comum, certamente de uma forma mais refinada, elaborada e disciplinada. O referido termo ganha uma consistência tal no pensamento e nas palavras de Rubem Alves que acaba por se caracterizar como a base de todo o processo científico. Em suas palavras: “a ciência é o senso comum hipertrofiado”. Tais ideias foram fundamentais para mostrar aos alunos que eles já pensam de forma semelhante a um cientista na resolução de problemas e que os seus receios com relação aos “homens de jaleco branco” e seus laboratórios são, em sua maioria, infundados. Ao contrário, percebeu-se um “empoderamento” dos alunos a partir das reflexões sobre o senso comum em Rubem Alves. Neste sentido, trazer tais reflexões sobre o senso comum e ciência para a sala de aula, em uma aula de filosofia, foi fundamental na realização de atividades práticas, descritas neste trabalho, que visaram instigar experiências de ordem científica nos discentes. As práticas relativas ao projeto de Fitoterapia e as percepções em torno dos assim chamados “Profetas da Chuva” mostraram aos discentes como os saberes populares e ciência são formas de conhecimento que não se excluem, mas que se entrelaçam e cooperam para uma maior e melhor compreensão da vida e do mundo.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent1,03 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectsenso comumpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectciênciapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectensino de filosofiapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectRubem Alvespt_BR
Título: dc.titleTRABALHANDO A RELAÇÃO SENSO COMUM E CIÊNCIA NAS AULAS DE FILOSOFIA DO ENSINO MÉDIO A PARTIR DO PENSAMENTO DE RUBEM ALVESpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Filosofiapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertaçãopt_BR
Vinculação:: dc.uab.SNuabpt_BR
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