Análise tomográfica mandibular e vertebral para avaliação de osteoporose e de risco de fratura em mulheres na pós-menopausa

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLeite, André Ferreira-
Autor(es): dc.creatorCastro, Julia Gonçalves Koehne de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-08-15T13:38:58Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-08-15T13:38:58Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-11-
Data de envio: dc.date.issued2022-07-11-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-11-
Data de envio: dc.date.issued2022-03-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44181-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/713612-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2022.-
Descrição: dc.descriptionA osteoporose é uma doença esquelética relacionada à perda da resistência óssea que predispõe a fraturas por trauma mínimo. A resistência óssea é dada pela densidade mineral óssea (DMO) e pela qualidade óssea. As fraturas mais comuns relacionadas à doença, como as de vértebra e quadril, diminuem a qualidade de vida dos indivíduos afetados, aumentam o número de internações hospitalares e podem levar ao aumento da mortalidade, principalmente em idosos que, juntamente com as mulheres na pós-menopausa, representam o grupo de maior risco para a doença. Apesar da verificação da DMO pelo exame de densitometria por dupla emissão de raios X (DXA) ser ainda considerada o padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose, muitas pessoas com DMO normal apresentam fragilidade óssea e, consequentemente, fraturas. Além disso, as fraturas por osteoporose são geralmente assintomáticas e, por isso, a doença é considerada como silenciosa. São necessários, portanto, métodos de rastreamento de pessoas com baixa DMO e com risco aumentado de fraturas, o que poderia diminuir o impacto sócio-econômico da doença. Visto que a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é um exame muito utilizado na população idosa, principalmente para planejamento de implantes e, que alterações mandibulares já foram relatadas em pacientes com osteoporose, torna-se necessário verificar este exame como instrumento auxiliar no diagnóstico da doença. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo geral verificar alterações ósseas mandibulares em exames de TCFC de mulheres na pós-menopausa. Como objetivos específicos, este estudo verificou se medidas qualitativas e quantitativas na cortical mandibular poderiam predizer o diagnóstico da doença. Além disso, alterações trabeculares também foram verificadas por meio do cálculo da dimensão fractal (DF) em dois sítios ósseos da TCFC: na mandíbula e na região da segunda vértebra cervical (que aparece no escaneamento da mandíbula). Como último objetivo específico, o estudo analisou se a espessura da cortical mandibular apresentava relação com o risco de fratura medido pela ferramenta FRAX. O estudo utilizou, como critério de inclusão, mulheres na pós-menopausa com exames prévios de densitometria óssea e TCFC com boa qualidade. Os critérios de exclusão foram uso de medicações que afetassem o metabolismo ósseo e a presença de outras doenças osteometabólicas com exceção da osteoporose. A amostra final consistiu de 103 pacientes, sendo 52 com DMO normal e 51 com diagnóstico densitométrico de osteoporose. Houve a comparação dos parâmetros ósseos mandibulares corticais e trabeculares e a avaliação das medidas de acurácia para predizer osteoporose nos dois grupos avaliados, resultando em três artigos, dois já publicados. A mensuração da DF dos artigos B e C foi realizada no programa ImageJ. O primeiro artigo avaliou qualitativamente e quantitativamente a cortical mandibular, com o estabelecimento de um novo índice denominado índice mandibular tridimensional para osteoporose (3D MOI). Este índice, juntamente com a idade, apresentou uma boa acurácia para predizer o diagnóstico densitométrico de osteoporose, com área abaixo da curva de 0,8. No segundo artigo, a análise da DF não demonstrou boa acurácia e reprodutibilidade para predizer o diagnóstico densitométrico, apesar dos valores de DF terem sido significativamente menores em pacientes com osteoporose quando comparados aos de mulheres com DMO normal. Por fim, o último artigo demonstrou que a espessura da cortical mandibular foi capaz de predizer o risco de fratura de quadril quando utilizado o ponto de corte do FRAX brasileiro de 3%. Para esta finalidade, 46 mulheres que responderam à ferramenta FRAX foram relacionados aos dados da espessura da cortical mandibular. A espessura da cortical mandibular apresentou área abaixo da curva ROC de 0,903 para predizer o maior risco de fratura do quadril (acima de 3¨%). Como conclusão final destes estudos, a análise da TCFC demonstrou acurácia para predizer o diagnóstico densitométrico de osteoporose, com base em um novo índice cortical (artigo A) e também o maior risco de fratura de quadril, com base na análise da espessura da cortical mandibular (artigo C). A análise da DF não demonstrou boa acurácia para esta finalidade na população estudada (artigo B).-
Descrição: dc.descriptionOsteoporosis is a skeletal disease related to loss of bone strength that predisposes to fractures from minimal trauma. Bone strength is given by bone mineral density (BMD) and bone quality. The most common fractures related to the disease, such as vertebral and hip fractures, decrease the quality of life of affected individuals, increase the number of hospital admissions, and may lead to increased mortality. Elderly people and postmenopausal women represent the main risk groups for the disease. Although BMD measurement by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) is still considered the gold standard for the diagnosis of osteoporosis, many people with normal BMD present bone fragility and, consequently, fractures. Furthermore, osteoporosis fractures are usually asymptomatic and therefore the disease is considered to be silent. Therefore, methods to screen people with low BMD and at increased risk of fractures are crucial, aiming at decreasing the social and economic burden of the disease. Cone-Beam Computed Tomography (CBCT) exam is widely used in the elderly population, especially for implant planning, and mandibular changes have already been reported in patients with osteoporosis. Accordingly, it is necessary to verify whether this exam could serve as an auxiliary tool for identifying the disease and the highest fracture risk group. By this way, the main aim of this study was to verify mandibular bone changes in CBCT scans of postmenopausal women. As specific aims, this study investigated whether qualitative and quantitative measurements in the mandibular cortex could predict the diagnosis of the disease. Moreover, trabecular changes were also verified by calculating the fractal dimension (FD) in two bone sites of CBCT: in the mandible and in the region of the second cervical vertebra (which appears in the mandible scan). As a last specific objective, the study analyzed whether the mandibular cortical thickness was related to fracture risk evaluated by the FRAX tool. The inclusion criteria were postmenopausal women with previous bone densitometry and CBCT scans with good quality. Exclusion criteria were the use of medications affecting bone metabolism and the presence of other osteometabolic diseases except osteoporosis. The final sample consisted of 103 patients, 52 with normal BMD and 51 with densitometric diagnosis of osteoporosis. The comparison of cortical and trabecular mandibular bone parameters and the evaluation of the accuracy measures for predicting osteoporosis in both groups resulted in three articles, two of which have already been published (articles A and B). FD calculations were performed using ImageJ software. The first article evaluated the mandibular cortical bone qualitatively and quantitatively, establishing a new index called the three-dimensional mandibular osteporotic index (3D MOI). This index, together with age, showed a good accuracy to predict the densitometric diagnosis of osteoporosis, with an area under the ROC curve of 0.8. In the second article, FD did not show good accuracy and reproducibility for predicting the densitometric diagnosis, although FD values were significantly lower in patients with osteoporosis when compared with those of women with normal BMD. Finally, the last article demonstrated that the mandibular cortical thickness was able to predict the hip fracture risk when using the Brazilian FRAX cut-off point of 3%. For this purpose, 46 women who responded to the FRAX tool were related to the mandibular cortical thickness data. The mandibular cortical thickness showed an area under the ROC curve (AUC) of 0.903 to predict the highest risk of hip fracture (above 3¨%). As a final conclusion of these studies, CBCT analysis showed accuracy to predict the densitometric diagnosis of osteoporosis, based on a new cortical index (article A) and also the highest risk of hip fracture, based on the analysis of mandibular cortical thickness (article C). On the other hand, FD analysis did not demonstrate good accuracy for this purpose in the studied population (article B).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectOsteoporose-
Palavras-chave: dc.subjectFratura por osteoporose-
Palavras-chave: dc.subjectTomografia computadorizada-
Palavras-chave: dc.subjectDensidade óssea-
Título: dc.titleAnálise tomográfica mandibular e vertebral para avaliação de osteoporose e de risco de fratura em mulheres na pós-menopausa-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.