Educação Patrimonial: História, Patrimônio Cultural e os Lugares de Memória do município de Barra do Garças – MT

Abstract

Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História – ProfHistória – vinculado à Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT), Campus de Cuibá, a partir da linha de pesquisa Saberes Históricos em diferentes espaços de Memória. Este trabalho teve como objetivo possibilitar experiências mais dinâmicas e enriquecedoras no processo de ensino-aprendizagem a partir da Educação Patrimonial, por meio de materiais didáticos-pedagógicos produzidos para professores da Educação Básica. Adotou-sea pesquisa aplicada, objetivando explorar historicamente a cidade de Barra do Garças-MT, a partir da pesquisa quanti-qualitativa, por meio de questionários semiestruturado, a fim de verificar as percepções que professores(as) e estudantes têm acerca do patrimônio cultural e da história do município. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica a partir autores que escreveram sobre a história da cidade de Barra do Garças e a pesquisa de campo, que permitiu conhecer alguns documentos que serviram de base para escrita da história do município, como jornais, decretos, depoimentos, fotografias, entre outros. O estudo teórico sobre o Ensino de História, a Educação Patrimonial e os lugares de memória, pautaram-se em documentos produzidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Guia Básico de Educação Patrimonial(1999) e Base Nacional Comum Curricular (2017) e em autores como Barca, Rezende e Schmidt (2010), Rüsen (2009); Bittencourt (2009), Le Goff (2013), Nora (2012), entre outros. Elaboraram-se dois produtos que integram esse trabalho de dissertação, as Oficinas Pedagógicas e o Guia Didático–histórico para o(a) professor(a), com o objetivo de auxiliar os professores de História da Educação Básica a trabalhar com a temática Educação Patrimonial e, ao mesmo tempo, provocar situações de aprendizado sobre o processo cultural, a fim de contribuir para a compreensão da realidade dos estudantes e para o reconhecimento de sua própria identidade.