Determinação de MP2,5 e black carbon em decorrência da queima ilegal de resíduos sólidos urbanos

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorKrecl, Patricia-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7010587657666224-
Autor(es): dc.contributorDal Bosco, Tatiane Cristina-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5366505130911021-
Autor(es): dc.contributorKrecl, Patricia-
Autor(es): dc.contributorFernandes, Fernando-
Autor(es): dc.contributorTargino, Admir Créso de Lima-
Autor(es): dc.creatorLima, Caroline Hatada de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-02-21T21:45:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-02-21T21:45:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-17-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-17-
Data de envio: dc.date.issued2019-02-27-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4021-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/659960-
Descrição: dc.descriptionA queima ilegal e a céu aberto de resíduos sólidos urbanos (RSU) é um tema pouco estudado no Brasil, país que ocupa a terceira posição dentre os que mais queimam resíduos no mundo. A queima emite diversos tipos de poluentes atmosféricos, incluindo o material particulado fino (MP2,5) e o black carbon (BC), com efeitos negativos sobre a saúde humana e o clima. Este estudo determinou as concentrações de BC e MP2,5 em uma área residencial na zona Leste de Londrina (PR) impactada pela queima ilegal de RSU. O monitoramento dessas variáveis foi realizado no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e no câmpus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em junho e julho de 2017 (35 dias) e através de coletas móveis em sete dias pelos bairros próximos ao CRAS e UTFPR. Também foi aplicada uma pesquisa de opinião pública em duas escolas na área de estudo, visando entender os hábitos e percepções quanto a esta problemática, os tipos de resíduos queimados, a frequência com que observam queimadas no bairro e o entendimento dos malefícios causados pela queima. A concentração média horária de BC e MP2,5 no CRAS foi de 1,5 μg m-³ e 9,9 μg m-³ respectivamente, e de BC na UTFPR foi de 1,5 μg m-³. As maiores concentrações de MP2,5 foram observadas aos sábados e domingos, das 19 às 23 horas, enquanto os picos de BC ocorreram em dias de semana e sábados, às 18 horas. O exponente de Ångstrom (um indicador para identificar o tipo de queima) foi sempre maior que 1, indicando presença de biomassa na queima. No monitoramento móvel, o percentil 95 (30,7 μg m-³ para MP2,5 e 18,9 μg m-³ para BC) foi ultrapassado em 98 pontos para o MP2,5, chegando ao máximo de 568,2 μg m-³, e BC em 72 pontos, atingindo o máximo de 834,2 μg m-³. A média das concentrações de material particulado nos pontos fixos não foi superior às encontradas em outros estudos em locais impactados pelo tráfego veicular. No entanto o monitoramento móvel indicou que a maior parte dos picos de concentração estava associada a eventos pontuais de queima de RSU, mostrando que a qualidade do ar em locais onde se queima frequentemente pode ser inferior a daqueles que sofrem influência do tráfego veicular. A maior parte dos entrevistados respondeu que sabe que queimar resíduos é prejudicial ao meio ambiente e à saúde (95% e 93%, respectivamente). A pesquisa revelou que 62% dos resíduos queimados poderiam ter sido recolhidos pela prefeitura, e 53% dos alunos afirmaram que a queima está relacionada com o aspecto cultural da população. Recentemente, a legislação brasileira estabeleceu um padrão de concentração atmosférica para MP2,5, e há regulamentação e pena prevista em lei para a queima ilegal de RSU. Portanto, implementar fiscalização frequente e políticas de educação ambiental focando na queima de resíduos poderia ajudar a combater o problema, pois apesar da população entender os malefícios causados por esta prática, ela ainda é corriqueira e muito prejudicial.-
Descrição: dc.descriptionA queima ilegal e a céu aberto de resíduos sólidos urbanos (RSU) é um tema pouco estudado no Brasil, país que ocupa a terceira posição dentre os que mais queimam resíduos no mundo. A queima emite diversos tipos de poluentes atmosféricos, incluindo o material particulado fino (MP2,5) e o black carbon (BC), com efeitos negativos sobre a saúde humana e o clima. Este estudo determinou as concentrações de BC e MP2,5 em uma área residencial na zona Leste de Londrina (PR) impactada pela queima ilegal de RSU. O monitoramento dessas variáveis foi realizado no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e no câmpus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em junho e julho de 2017 (35 dias) e através de coletas móveis em sete dias pelos bairros próximos ao CRAS e UTFPR. Também foi aplicada uma pesquisa de opinião pública em duas escolas na área de estudo, visando entender os hábitos e percepções quanto a esta problemática, os tipos de resíduos queimados, a frequência com que observam queimadas no bairro e o entendimento dos malefícios causados pela queima. A concentração média horária de BC e MP2,5 no CRAS foi de 1,5 μg m-³ e 9,9 μg m-³ respectivamente, e de BC na UTFPR foi de 1,5 μg m-³. As maiores concentrações de MP2,5 foram observadas aos sábados e domingos, das 19 às 23 horas, enquanto os picos de BC ocorreram em dias de semana e sábados, às 18 horas. O exponente de Ångstrom (um indicador para identificar o tipo de queima) foi sempre maior que 1, indicando presença de biomassa na queima. No monitoramento móvel, o percentil 95 (30,7 μg m-³ para MP2,5 e 18,9 μg m-³ para BC) foi ultrapassado em 98 pontos para o MP2,5, chegando ao máximo de 568,2 μg m-³, e BC em 72 pontos, atingindo o máximo de 834,2 μg m-³. A média das concentrações de material particulado nos pontos fixos não foi superior às encontradas em outros estudos em locais impactados pelo tráfego veicular. No entanto o monitoramento móvel indicou que a maior parte dos picos de concentração estava associada a eventos pontuais de queima de RSU, mostrando que a qualidade do ar em locais onde se queima frequentemente pode ser inferior a daqueles que sofrem influência do tráfego veicular. A maior parte dos entrevistados respondeu que sabe que queimar resíduos é prejudicial ao meio ambiente e à saúde (95% e 93%, respectivamente). A pesquisa revelou que 62% dos resíduos queimados poderiam ter sido recolhidos pela prefeitura, e 53% dos alunos afirmaram que a queima está relacionada com o aspecto cultural da população. Recentemente, a legislação brasileira estabeleceu um padrão de concentração atmosférica para MP2,5, e há regulamentação e pena prevista em lei para a queima ilegal de RSU. Portanto, implementar fiscalização frequente e políticas de educação ambiental focando na queima de resíduos poderia ajudar a combater o problema, pois apesar da população entender os malefícios causados por esta prática, ela ainda é corriqueira e muito prejudicial.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paraná-
Publicador: dc.publisherLondrina-
Publicador: dc.publisherBrasil-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental-
Publicador: dc.publisherUTFPR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/-
Palavras-chave: dc.subjectPoluentes-
Palavras-chave: dc.subjectAr - Poluição-
Palavras-chave: dc.subjectPollutants-
Palavras-chave: dc.subjectAir - Pollution-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA-
Palavras-chave: dc.subjectEngenharia Sanitária-
Título: dc.titleDeterminação de MP2,5 e black carbon em decorrência da queima ilegal de resíduos sólidos urbanos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositorio Institucional da UTFPR - RIUT

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