A Tarefa Supine-To-Stand Prediz a Fragilidade em Idosos?

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Autor(es): dc.contributorSafons, Marisete Peralta-
Autor(es): dc.creatorSantana, Frederico Santos de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2022-02-10T21:12:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2022-02-10T21:12:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-03-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-03-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-03-
Data de envio: dc.date.issued2021-07-02-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42302-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/647499-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2021.-
Descrição: dc.descriptionA tarefa de levantar-se do solo a partir do decúbito dorsal, Supine-To-Stand (STS), em inglês, é considerada um marco desenvolvimental motor humano no que diz respeito à independência física. Em idosos, níveis elevados de fragilidade limitam a independência e podem ser manifestados por baixo desempenho da competência funcional motora. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar a associação do desempenho no STS, a partir de medidas de processo e produto, com variáveis marcadoras da fragilidade em idosos. Para isso, 179 sujeitos (idade: 68,73 ± 5,97 anos; 72% ♀), de ambos os sexos, independentes e saudáveis voluntariamente realizaram entrevista para levantamento de dados descritivos, e relacionados a quedas, testes de composição corporal (massa corporal, estatura e índice de massa corporal), testes da hemodinâmica (frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica), testes físicos (dinamometria de preensão manual, apoio unipodal e Time-to-Up-and-Go-TUG) e o STS. O STS foi filmado e os registros analisados para identificação do desempenho por meio do tempo e por categoria, segundo lista de checagem previamente determinada. Os níveis de confiabilidade das análises do STS foram, respectivamente, substancial e forte para processo (k = 0,68; p < 0,05) e produto (ICC = 0,99; p < 0,05). Os desempenhos de processo e produto no STS foram, respectivamente, 2 ± 1 e 5,64 ± 3,31s. Com relação à medida de processo, o teste do qui- quadrado mostrou correlação indiretamente proporcional e estatisticamente significante entre o desempenho do STS e a força muscular e equilíbrio unipodal. Além disso, houve diferença estatisticamente significante entre grupos de pior e melhor desempenho no STS, também quando avaliados por medida de processo para as variáveis STS em segundos e força muscular. O STS em segundos apresentou correlação estatisticamente significante com a força muscular (r = -0,435), TUG (r = 0,592) e IMC (r = 0,403). A partir da mediana do STS em segundos, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de pior e melhor desempenho para idade, medo de cair, pressão arterial sistólica e diastólica, massa corporal, IMC, TUG, força muscular e equilíbrio unipodal. A curva ROC do STS em segundos mostrou poder discriminatório significativo para o medo de cair, IMC, TUG e força muscular, com a relação sensibilidade/especificidade determinando pontos de corte confiáveis para medo de cair, massa corporal, IMC, TUG, força muscular e equilíbrio unipodal. Ainda com relação ao desempenho no STS em segundos, a análise de razão de chances mostrou que a amostra possui, respectivamente, 1,7; 1,8; 2,3 vezes mais chances de pertencer ao grupo de melhor desempenho para as variáveis força muscular, medo de cair e TUG. Sendo assim, conclui-se que para a amostra avaliada, o STS se revelou um importante marcador da competência funcional motora capaz de rastrear a fragilidade de idosos, no sentido de prever a dependência de terceiros. O limiar de competência funcional motora baseado no desempenho da tarefa STS parece ser mais confiável, especialmente, a partir da medida de produto na transição do sexto para o sétimo segundo de execução.-
Descrição: dc.descriptionSupine-To-Stand (STS) is considered a human developmental milestone in terms of physical independence. In the older adults, high levels of frailty limit independence and can be manifested by the lower performance of functional motor competence. This study aimed to verify the association of performance in the STS, from measures of process and product, with frailty variables. 179 subjects (age: 68.73 ± 5.97 years; 72% ♀), both genders, independent and healthy, voluntarily performed an interview to collect descriptive data, related to falls, body composition tests (mass body, height, and body mass index), hemodynamic tests (heart rate, systolic and diastolic blood pressure), physical tests (handgrip dynamometry, single-leg support, and Time-to- Up-and-Go-TUG) and the STS. The STS was filmed and the records analyzed to identify time and category performances (according to a previously determined checklist). The STS reliability levels were, respectively, substantial and strong for process (k = 0.68; p < 0.05) and product (ICC = 0.99; p < 0.05). The process and product performances in the STS were, respectively, 2 ± 1 and 5.64 ± 3.31s. Regarding the process measure, the chi-square test showed a indirectly proportional and significant correlation between STS performance and muscle strength and unipodal balance. In addition, there was a significant difference between groups with worst and better performance in the STS, also when evaluated by process measure for the STS in seconds and muscle strength. The STS in seconds showed a significant correlation with muscle strength (r = -0.435), TUG (r = 0.592) and BMI (r = 0.403). From the median STS in seconds, there was a significant difference between the groups with the worst and the better performance for age, fear of falling, systolic and diastolic blood pressure, body mass, BMI, TUG, muscle strength, and unipodal balance. The STS ROC curve in seconds showed significant discriminatory power for fear of falling, BMI, TUG, and muscle strength, with the sensitivity/specificity relationship determining reliable cutoff points for fear of falling, body mass, BMI, TUG, muscle strength, and unipodal balance. Still, regarding the performance in the STS in seconds, the odds ratio analysis showed that the sample has, respectively, 1.7; 1.8; 2.3 times more likely to belong to the group with the best performance for the muscle strength, fear of falling, and TUG variables. Thus, it is concluded that for the sample evaluated, the STS proved to be an important marker of motor functional competence capable of tracking the frailty of the older adults, to predict the dependence on others. The motor functional competence threshold based on the performance of the STS task seems to be more reliable, especially from the product measure in the transition from the sixth to the seventh second of execution.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
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Palavras-chave: dc.subjectIdoso-
Palavras-chave: dc.subjectAtividades da vida diária-
Palavras-chave: dc.subjectHabilidade motora-
Título: dc.titleA Tarefa Supine-To-Stand Prediz a Fragilidade em Idosos?-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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