AS MANIFESTAÇÕES DA BARBÁRIE NO AMBIENTE ESCOLAR: o encontro entre a educação emancipadora de Theodor Adorno e a literatura transgressora de Georges Bataille como práxis filosófico-literária

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Piauí (UFPI) - Mestrado Profissional em Filosofiapt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorRIBEIRO FILHO, Francisco Atualpa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-27T23:17:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-27T23:17:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-
identificador: dc.identifier.otherUFPI-FranciscoAtualpaDISSERTACAOpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/642733-
Resumo: dc.description.abstractA dissertação visa discutir a importância do diálogo entre filosofia e literatura. Com a perspectiva adorniana buscou-se entender quais os mecanismos reprodutores da barbárie no ambiente escolar e qual postura o professor deve adotar diante de tais manifestações. A proposta educacional emancipadora se encontra no livro Educação e emancipação (2006), onde Theodor Adorno elucida que é necessário promover o debate crítico e autorreflexivo sobre os mecanismos que conduzem paulatinamente as pessoas a agirem de modo agressivo. A instrumentalização da vida, o modelo de formação ideal-heteronômico, a dominação tecnológica, a ausência de consciência crítica, o caráter manipulador, tendo como suporte a educação tradicional: severa e moralizante, constituem mecanismos subjetivos propagadores da barbárie, compreendê-los é a exigência e a meta da educação. Diante disso, não estaria a escola nutrindo a barbárie ao encarar como corriqueiras atitudes como: bullying, homofobia, automutilação, assédio sexual e moral, suicídio e autoritarismo docente? Por que a escola, que deveria ser espaço de transformação social, se tonou um ambiente caótico reprodutor da barbárie? Então, como romper com esses cenários de violência sem fazer uso de princípios normativos, moralizadores ou religiosos? A efetivação da proposta emancipadora adorniana encontra sua aplicabilidade na crítica e literatura transgressoras de Georges Bataille nos escritos A literatura e o mal (2015) e O erotismo (2017a). Os textos freudianos auxiliaram no processo de compreensão desses mecanismos para desmitificar a noção de mal como algo ontológico. Nesse sentido, a maldade constitui o instinto de destruição inerente ao homem. A pesquisa visa a partir dos escritos literários de Emily Brontë, Charles Baudelaire, Franz Kafka e Rubens Fonseca confrontar essa pulsão de morte para oportunizar a criação de atividades emancipadoras. A reflexão sobre textos literários possibilitou uma nova perspectiva ao ensino de filosofia. A educação emancipadora de Adorno abre caminho à crítica-literária de Bataille, através de ações que promovem impacto e nutrem transformações no ambiente escolar tornando-o um espaço de oposição e luta contra a agressividade e a semiformação. Criou-se uma nova proposta formativa filosófica: a educação emancipadora-transgressora. Através do método paratático adorniano e da proposta transgressora batailliana apresenta-se a “metodologia sem método”, o parataxismo, tendo na Dialética negativa (2009) de Adorno seu cerne em diálogo com os escritos do sol e visões do excesso de Bataille. A intenção da pesquisa não consiste em excluir autoritariamente a falha ou a agressividade e aprisionar os envolvidos nas malhas do bem ou ainda concebê-los como uma entidade autônoma, mas desenvolver cooperativamente múltiplas possibilidades de emancipação. Encontra-se em Bataille a chance à transgressão, à subversão, ao erro, à emoção como oportunidade filosófico-literária de reacender o espírito crítico dos envolvidos. As atividades emancipadoras como produção de documentários, autobiografias, performances e produções textuais foram desenvolvidas pelos estudantes do terceiro ano do ensino médio entre os anos de 2017 e 2018 do Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida no Município de Formosa do Rio Preto-BA. Viviane Mosé (2015), Gonçalo Armijos Palácios (2000), Antônio Edmilson Paschoal (2008), Bruno Pucci (2012), Michel Thiollent (1986), Antônio Álvaro Soares Zuin (2002) contribuíram na elaboração e vivência metodológica dos instantes criativos.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent5,9 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectBarbáriept_BR
Palavras-chave: dc.subjectAdornopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducaçãopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEmancipaçãopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectBataillept_BR
Palavras-chave: dc.subjectTransgressãopt_BR
Título: dc.titleAS MANIFESTAÇÕES DA BARBÁRIE NO AMBIENTE ESCOLAR: o encontro entre a educação emancipadora de Theodor Adorno e a literatura transgressora de Georges Bataille como práxis filosófico-literáriapt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseFilosofiapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineFilosofiapt_BR
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