ADORNO: EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO À LUZ DA INDÚSTRIA CULTURAL

Abstract

O presente trabalho está fundamentado na teoria crítica da Escola de Frankfurt, e tem como objetivos apresentar o conceito de indústria cultural e semiformação na visão do filósofo Theodor W. Adorno, e sua interferência direta na emancipação do indivíduo. O problema que chamou atenção, e motivou a pesquisar esse filósofo, foi provocada pela constatação do desempenho na escrita da redação entre os alunos do 3o ano do ensino médio da Escola Nossa Senhora da Paz, candidatos a uma vaga do Enem em uma universidade pública. Theodor Adorno denuncia em suas obras, os instrumentos de escravização moderna do capitalismo, a manutenção do pensamento dominante, e a manipulação das informações através da indústria cultural, e indica o caminho da educação como instrumento para a obtenção da emancipação e libertação do indivíduo. A obra Dialética do Esclarecimento de Adorno em parceria com Horkheimer, mostra que a barbárie domina o circulo da vida sem que o individuo perceba. Em Educação e Emancipação, e Dialética negativa, Adorno manifesta sua crítica mais contundente a indústria cultural, e sua influencia sobre a educação. Os Comentadores do iluminismo e da escola de Frankfurt: Olgária Matos, Bruno Pucci, e Jurgen Habermas, este último em sua teoria da ação comunicativa, enriquecem o tema deste trabalho. Para a metodologia, buscamos as obras: pesquisa-ação de Michael Thiollet, Pedagogia da autonomia e pedagogia do oprimido de Paulo Freire. Para elaboração da proposta de intervenção, a obra Filosofia em sala de aula de Lídia Maria Rodrigues contribuiu para dar suporte a elaboração da proposta de Intervenção, fundamentada nas práticas de redação viabilizando melhores resultados no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM).