FILOSOFIA E CINEMA: O USO DE FILMES NAS AULAS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO

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Autor(es): dc.contributorMestrado Profissional em Filosofia (UFPI)pt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorCONCEIÇÃO, MARCO ANTONIO-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-27T19:45:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-27T19:45:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-03-03-
identificador: dc.identifier.otherDisssertação final Marco Antoniopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/642704-
Resumo: dc.description.abstractEste estudo tem como objeto de pesquisa o uso do cinema, especificamente o gênero fílmico, nas aulas de Filosofia no Ensino Médio. Seu objetivo central é produzir, a partir de cinco filmes selecionados, um manual de unidades didáticas que contemple cinco eixos temáticos da filosofia, intervindo como contribuição no espaço escolar e como acervo crítico e cultural da disciplina. O ensino de filosofia pode ocorrer de forma dialógica e expositiva sem, no entanto, desprezar as possibilidades de aprendizagem quando se alia o cinema ao uso de livros didáticos baseados na história da filosofia ou no recorte temático. A avaliação sobre a temática do ensino de filosofia encontrada nos autores referenciados e em muitos outros textos que exploram esse tema por diversas perspectivas nos mostra que ainda é muito habitual a apresentação dos conteúdos disciplinares pelos professores de filosofia de forma expositiva, estática e abstrata. No projeto rortyano de uma “utopia liberal”, gêneros como romance, filme e televisão, ocupam o lugar dos vocabulários mais tradicionais por se mostrarem mais eficazes ao provocarem o desenvolvimento da capacidade imaginativa, mais poderosa, que a capacidade investigativa. Essa substituição ainda não ocorre de forma mais acelerada porque, por um lado “a grande parte dos não intelectuais continuam ligados a alguma forma de fé religiosa ou a alguma forma de racionalismo iluminista” (RORTY, 1992, p. 18) e, por outro lado, o número de “ironistas liberais” que não acreditam na existência de uma tal ordem é mínima e insuficiente. Para Rorty (1992), o cinema, como outras formas narrativas, é uma ferramenta mais eficaz para lidarmos com o fato da impossibilidade de encontrarmos um metavocabulário capaz de dar conta de todas as maneiras possíveis de julgar e de sentir, e que tornaria dispensáveis os diversos vocabulários usados por nós. O reconhecimento dessa “contingência da linguagem”, em função da impossibilidade deste metavocabulário, justifica a inconsequência de apreendermos de maneira monoperspectivista, em um único vocabulário, um mundo que se apresenta diante de nós de forma pluriperspectivista, por diversos vocabulários. Para Cabrera (2006), a partir do surgimento do cinema e da noção de “logopatia”, é possível classificar os filósofos como pensadores “apáticos” ou “páticos”, sendo que esses últimos seriam os filósofos cinematográficos. Goodenough (2005) afirma que o filme é feito para a filosofia, pois ele muda ou coloca luz diferente sobre qualquer filosofia que tenha especulado acerca de aparência e realidade, atores e personagens, ceticismo e dogmatismo, presença e ausência, e a partir do possível efeito frozen (congelamento), ainda pode ser caracterizado como filosofia propriamente dita. Assim, este estudo propõe a utilização de filmes como recurso didático-metodológico para um ensino de filosofia menos discursivo-teórico e mais narrativo. Compreendemos que a partir da diversidade dos temas, gêneros e perspectivas abordados pelo cinema, como alternativa à forma expositiva e conceitual que predomina atualmente no cenário escolar, poderemos aproximar os alunos do Ensino Médio à filosofia, tornando-a mais próxima, mais significativa e atribuindo-lhe sentido. Inicialmente, a dissertação apresenta um breve histórico da presença e influência da filosofia no Brasil, do pragmatismo, do Movimento Escola Nova e do neopragmatismo rortyano, da arte e linguagem cinematográfica e posteriormente o manual de unidades didáticas.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent59,3 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Filosofiapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectNeopragmatismopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectCinemapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectLinguagempt_BR
Título: dc.titleFILOSOFIA E CINEMA: O USO DE FILMES NAS AULAS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIOpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseFilosofiapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineFilosofiapt_BR
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