A Coluna Prestes vista por O Paíz e o Correio da Manhã (1924 - 1927)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDoratioto, Francisco Fernando Monteoliva-
Autor(es): dc.creatorTeixeira, Eduardo Perez-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:52:56Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:52:56Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-09-11-
Data de envio: dc.date.issued2018-09-11-
Data de envio: dc.date.issued2018-09-10-
Data de envio: dc.date.issued2018-02-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32624-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/642155-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, 2018.-
Descrição: dc.descriptionA década de 1920 foi marcada no Brasil pelo movimento tenentista, série de revoltas militares contra presidentes da república que envolveram, principalmente, jovens oficiais das forças armadas. Naquele momento eram tensas as relações entre eles e o governo federal, e viam principalmente no presidente Arthur Bernardes (1922-1926) o inimigo a ser derrotado. A maior daquelas revoltas militares foi a Coluna Prestes, marcha revolucionária que entre 1924 e 1927 percorreu em torno de 25 mil quilômetros pelo interior do país. Apesar de duramente combatidos, não foram derrotados e quando se asilaram na Bolívia seus jovens comandantes já possuíam bastante prestígio no Brasil. E esse é o questionamento que essa dissertação pretende responder: se o governo combateu duramente aquela tropa revolucionária e se a imprensa oposicionista também sofria forte repressão oficial, como se construiu a imagem positiva que a Coluna Prestes possuía ao final da jornada militar? Qual o papel da imprensa naquele processo? Para isso, foram analisados dois importantes jornais do Rio de Janeiro da época, o governista O Paíz e o oposicionista Correio da Manhã. Ambos eram históricos inimigos na então capital federal, e sempre foram muito agressivos na defesa de seus interesses políticos. O Correio da Manhã nem sempre pôde atuar contra o governo naquele momento, porém a campanha do jornal governista contra a tropa revolucionária foi bastante intensa durante quase todo aquele período. O que essa pesquisa demonstra é como a frequência e virulência das matérias contra os revolucionários dava-lhes mais espaço no governista O Paíz que no próprio Correio da Manhã, jornal oposicionista muitas vezes atingido pela repressão oficial. Essa pesquisa demonstra, portanto, como a grande rivalidade entre aqueles importantes jornais do Rio de Janeiro foi fundamental para a construção de uma imagem heróica da Coluna Prestes. E como o desenrolar daquela jornada militar consolidou Luiz Carlos Prestes, já naquele momento, como inquestionável comandante da coluna revolucionária que leva seu nome.-
Descrição: dc.descriptionThe 1920 decade in Brazil was marked by Lieutenents Movement, a series of military revolts against presidents, that was mainly carried on by young military officers. At that moment, relations between the army and the government were strained and the president Arthur Bernardes (1922-1926) was considered the enemy to be defeated. The most important military revolt was the Prestes Column, a revolutionary march that covered around 25 thousand kilometers from 1924 to 1927 across the country. Despite the several battles, the Prestes Column was not defeated. When the young officers received asylumin in Bolívia, the Column commanders already enjoyed prestige in Brazil. Therefore, the central question that this reasearch intends to answer is: as the government fought hardly the revolutionary group and as the press had to deal with strong repression from the government, how did the Prestes Column ended up having such a positive image by the end of their journey? What role did the press play during this period? To answer these questions, two important newspapers from Rio de Janeiro were analysed: the opposicionist Correio da Manhã and the ruling O Paíz. The Correio da Manhã could not always react against the government, but O Paíz, on the otherhand, had a strong campaign against the revolutionary group during this period. This research shows that the amount and intensity of critics upon the movement made by the ruling O Paíz resulted in increase of visibility of the Column in this paper when compared to the limited possibilities that the oppositionist Correio da Manhã had to publish about the movement, considering the persistent repression that Correio da Manhã suffered. The results show that rivality between these newspapers was essential to build the heroic image of the Prestes Column. Events that happened during the movement consolidated Luiz Carlos Prestes, at that moment, as unquestionable commander of the revolutionary column named after him.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - história - Coluna Prestes, 1924-1927-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - história - Tenentismo, 1922-1934-
Palavras-chave: dc.subjectJornalismo - aspectos políticos-
Palavras-chave: dc.subjectJornalismo - ideologia-
Palavras-chave: dc.subjectImprensa e política-
Título: dc.titleA Coluna Prestes vista por O Paíz e o Correio da Manhã (1924 - 1927)-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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