Estimulação elétrica neuromuscular em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva reduz a fraqueza, atrofia muscular e a disfunção neurofisiológica

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDurigan, João Luiz Quagliotti-
Autor(es): dc.contributorpauloeugenio.bsb@gmail.com-
Autor(es): dc.creatorSilva, Paulo Eugênio Oliveira de Souza e-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:52:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:52:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-22-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-22-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-22-
Data de envio: dc.date.issued2020-02-02-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/39281-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/642000-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2020.-
Descrição: dc.descriptionContextualização: pacientes criticamente enfermos com traumatismo cranioencefálico (TCE) sofrem extensos danos musculares durante sua permanência na unidade de terapia intensiva (UTI). A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) tem sido considerada um tratamento promissor para reduzir os impactos funcionais e clínicos do processo de internação na UTI. No entanto, o tempo necessário para a ENNM produzir efeitos sobre os músculos ainda não está claro. Objetivo: comparar os efeitos da EENM adicionada aos cuidados convencionais e aplicada por 14 dias na arquitetura muscular, na incidência de disfunção eletrofisiológica neuromuscular (DEN) e na força muscular. Secundariamente, avaliar estes efeitos sobre os níveis plasmáticos de citocinas e de metaloproteinases da matriz, bem como, sobre os desfechos clínicos. Métodos: foi realizado um ensaio clínico randomizado e controlado em pacientes com TCE gravemente enfermos. O grupo controle recebeu apenas fisioterapia convencional, enquanto o grupo EENM foi submetido adicionalmente a um protocolo de EENM aplicado diariamente nos músculos dos membros inferiores. Os participantes foram avaliados na linha de base e nos dias 3, 7 e 14. Os desfechos primários foram avaliados por meio da ultrassonografia muscular, eletrofisiologia neuromuscular e por dinamometria evocada. Os desfechos secundários foram avaliados por meio da expressão de citocinas e metaloproteinases, bem como pelos desfechos clínicos (e.g.: tempo de ventilação mecânica, tempo de permanecia na UTI, mortalidade etc.). Resultados: Sessenta participantes foram randomizados e vinte completaram o estudo em cada grupo. Após 14 dias, o grupo controle apresentou uma redução significativa na espessura muscular dos músculos tibial anterior e reto femoral, com média de -0,33 mm (- 14%) e -0,49 mm (-21%), p <0,0001, respectivamente, enquanto a espessura muscular foi preservada no grupo EENM. O grupo controle apresentou maior incidência de DEN: 47% vs. 0% no grupo EENM, p <0,0001, razão de risco de 16; e o grupo EENM demonstrou um aumento no pico da força evocada (2,34 Kg / f, p <0,0001), em contraste com o grupo controle (-1,55 Kg / f, p <0,0001). O tempo necessário para o protocolo de EENM prevenir alterações na arquitetura muscular e tratar a fraqueza foi de pelo menos sete dias, e de catorze dias para tratar a DEN. Os desfechos secundários exibiram resultados estatisticamente significativos. Conclusões: A adição de EENM aos cuidados convencionais de fisioterapia é mais eficaz para reduzir a atrofia muscular, a incidência de DEN e a fraqueza muscular em pacientes com TCE gravemente enfermos. Foram necessários pelo menos sete dias de EENM para se obter os primeiros resultados significativos. Registro do ensaio: O ensaio foi registrado em ensaiosclinicos.gov.br sob o protocolo RBR-8kdrbz em 17 de janeiro de 2016.-
Descrição: dc.descriptionBackground: Critically ill traumatic brain injury (TBI) patients experience extensive muscle damage during their stay in the intensive care unit. Neuromuscular electrical stimulation (NMES) has been considered a promising treatment to reduce the functional and clinical impacts of this. However, the time needed for NMES to produce effects over the muscles is still unclear. Objective: To assess the addition of NMES to conventional physiotherapy at the time needed and effects on muscle architecture, neuromuscular electrophysiological disorder (NED), and muscle strength. Secondarily, to evaluate the effects on plasma systemic inflammation, catabolic responses, and clinical outcomes. Methods: We performed a randomized clinical trial in critically ill TBI patients. The control group received only conventional physiotherapy, while the NMES group additionally underwent daily NMES for fourteen days in the lower limb muscles. Participants were assessed at baseline and on days 3, 7, and 14 of their stay in the intensive care unit. The primary outcomes were assessed with muscle ultrasound, neuromuscular electrophysiology, and evoked peak force, and the secondary outcomes with plasma cytokines, matrix metalloproteinases, and clinical outcomes. Results: Sixty participants were randomized, and twenty completed the trial from each group. After 14 days, the control group presented a significant reduction in muscle thickness of tibialis anterior and rectus femoris, mean of -0.33 mm (-14%) and -0.49 mm (-21%), p<0.0001, respectively, while muscle thickness was preserved in the NMES group. The control group presented a higher incidence of NED: 47% vs. 0% in the NMES group, p<0.0001, risk ratio of 16; and the NMES group demonstrated an increase in the evoked peak force (2.34 Kg/f, p<0.0001), in contrast to the control group (-1.55 Kg/f, p<0.0001). The time needed for the NMES protocol to prevent muscle architecture disorders and treat weakness was at least seven days, and fourteen days to treat NED. The secondary outcomes exhibited less-precise results, with confidence intervals that spanned worthwhile or trivial effects. Conclusions: The addition of NMES to conventional physiotherapy applied daily for fourteen consecutive days is more efficient to reduced muscle atrophy, the incidence of NED, and muscle weakness in critically ill TBI patients. At least seven days of NMES were required to elicit the first significant results. Trial registration: The trial was registered at ensaiosclinicos.gov.br under protocol RBR-8kdrbz on 17th January 2016.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectTraumatismo cranioencefálico-
Palavras-chave: dc.subjectEstimulação elétrica neuromuscular-
Palavras-chave: dc.subjectAtrofia muscular-
Palavras-chave: dc.subjectDebilidade muscular-
Palavras-chave: dc.subjectDoenças neuromusculares-
Palavras-chave: dc.subjectLesões encefálicas traumáticas-
Título: dc.titleEstimulação elétrica neuromuscular em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva reduz a fraqueza, atrofia muscular e a disfunção neurofisiológica-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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