Desempenho motor do membro superior parético pós-treino de relaxamento do membro superior não-parético com biofeedback eletromiográfico

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Autor(es): dc.contributorBrasil Neto, Joaquim Pereira-
Autor(es): dc.creatorGuimarães, Cláudia Mendes-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:52:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:52:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-07-08-
Data de envio: dc.date.issued2010-07-08-
Data de envio: dc.date.issued2008-
Data de envio: dc.date.issued2008-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/5205-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/641943-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: Pesquisas recentes têm demonstrado que após lesão da área motora de um hemisfério cerebral, uma excessiva inibição transcalosa a partir do hemisfério cerebral não-lesado contribui para os déficits motores do paciente. Outros trabalhos têm demonstrado déficits motores sutis também no membro “sadio” desses pacientes. Este estudo propõe o uso do biofeedback EMG para treino de relaxamento do membro superior não-parético (MSNP) como uma ferramenta de inibição do input sensorial e, por conseguinte, modulação da hiperexcitabilidade do hemisfério intacto. Acreditamos que isso resultaria em melhora do desempenho motor do membro superior parético (MSP) de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE). Amostra: Participaram do estudo nove pacientes ( 7 homens e 2 mulheres), com idades entre 33 e 66 anos (55,3 ± 10,9), com hemiparesia espástica secundária a AVE. O tempo pós-AVE foi de 6 a 36 meses. Nenhum paciente estava deprimido ou possuía déficit cognitivo. Método: A avaliação incluiu os seguintes testes: Escala de avaliação motora funcional de Fugl-Meyer, Mini-Exame do Estado Mental (Folstein), Escala de Destreza Manual de Edinburgh, Escala Modificada de Ashworth e Escala Geriátrica de Depressão. Para a avaliação do desempenho motor do MSP foram realizados os Testes da Prancha de Pegboard e da Caixa e Blocos associados ao Eletromiograma de Superfície (EMGS) nos seguintes músculos do MSNP: deltóide (fibras médias), bíceps braquial, flexor superficial do carpo e extensor comum dos dedos. Quando a atividade elétrica era maior que 100μV em qualquer um desses músculos, o paciente era incluído no treino de relaxamento com biofeedback EMG, durante o qual atividades manuais grosseiras e finas eram realizadas com o MSP. Por fim, os testes de desempenho motor foram repetidos, simultaneamente aos registros EMGS, em duas condições: Final Sem Solicitação de Relaxamento (Final SSR) e Final com Solicitação de Relaxamento (Final CSR). O MSNP realizou os mesmos testes, todavia sem registro EMGs. Resultados: O desempenho do MSP foi avaliado pelo modelo ANOVA de medidas repetidas, que não apresentou significância estatística para as condições Inicial X Final SSR e Inicial X Final CSR, tanto no teste de Pegboard (p=0,079) quanto no da Caixa e Blocos (p=0,068), embora houvesse uma tendência à melhora do desempenho após o treinamento de biofeedback. Para o MSNP foi usado o teste t-pareado que apresentou significância importante para as condições INICIAL X FINAL SSR no teste de Pegboard (p<0,001), enquanto que para o teste da Caixa e blocos não houve diferença significativa (p=0,105). Conclusão: O Biofeedback EMG se apresenta como uma ferramenta potencial para a redução do input somatossensorial do MSNP e melhora de performance do MSP; a falta de significância estatística pode ser atribuída ao pequeno número de pacientes nesta amostra. Em contrapartida, a mesma abordagem apresentou-se como uma alternativa promissora em aprimorar o desempenho do MSNP ao equilibrar a hiperexcitabilidade do hemisfério não-lesado ou mesmo ao evidenciar que esse hemisfério retém importante capacidade de aprendizado motor. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: There has been recent evidence that, after lesion of the motor area of a cerebral hemisphere, an excessive transcalosal inhibition from the intact hemisphere contributes to the motor deficits experienced by patients. Other studies have been able to disclose subtle motor deficits also in the so-called “healthy” limbs of stroke patients. The present study suggests the use of EMG biofeedback for relaxation training of the non-paretic upper limb (NPUL) as a tool for inhibiting sensory inputs, which might result in modulation of excitability of the intact hemisphere. We hypothesized that this might result in improvements in motor performance of the paretic upper limb (PUL) of stroke patients. Sample: Nine patients participated in the study (7 men and 2 women), with ages from 33 to 66 years (55.3 + 10.9), with spastic hemiparesis secondary to stroke. Time after stroke ranged from 6 to 36 months. No patient was depressed or had cognitive deficits. Methods: The evaluation included the following: Fugl-Meyer Motor Function Scale, Folstein's Mini Mental State Examination, Edinburgh Handedness Inventory, Ashworth modified scale and Geriatric Depression Scale. For the evaluation of the PUL we have used the Purdue Pegboard Test and the Box and Blocks test in association with surface EMG in the following muscles in the NPUL: medial deltoid, biceps, flexor carpi superficialis, and extensor digitorum communis. Whenever electrical activity was above 100 μV in any of these muscles, the patient was enrolled in biofeedback relaxation training, during which gross and fine manual tasks were performed with the PUL. Lastly, motor performance tests were repeated, simultaneously with surface EMG (sEMG) records, under two different conditions: final with no relaxation command (Final NRC) and final with relaxation command (Final RC). The NPUL performed the same tasks, but without sEMG monitoring. Results: Performance of the PUL was evaluated by a repeated measures ANOVA, and there was no statistical significance for the comparisons baseline X Final NRC and baseline X Final RC, both in the Purdue Pegboard Test (p=0.079) and in the Box and Blocks Test (p=0.068); however, there was a trend for better performance after biofeedback relaxation training. For the NPUL we used a paired T-Test, which showed a significant difference for the condition baseline X Final NRC in the Pegboard Test (p< 0.001), whereas for the Box and Blocks Test there was no statistical significance (p=0.105). Conclusion: EMG biofeedback training emerges as a potential tool for reducing somatosensory input to the NPUL, resulting in better performance of the PUL; the lack of statistical significance may be due to the small number of patients in this sample. At the same time, the same procedure proved to be a promising alternative for improving the performance of the NPUL, either by balancing excitability in the intact hemisphere or by tapping into a substantial capacity for motor learning, that may well be still present in the contralesional cerebral hemisphere.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectAcidente vascular cerebral-
Palavras-chave: dc.subjectCérebro-
Título: dc.titleDesempenho motor do membro superior parético pós-treino de relaxamento do membro superior não-parético com biofeedback eletromiográfico-
Título: dc.titleMotor performance of the paretic upper limb after relaxation training electromyographic biofeedback of the non-paretic upper limb-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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