Histórias infantis como promotoras de comunicação em psicologia pediátrica

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCosta Júnior, Áderson Luiz-
Autor(es): dc.creatorCastro, Catarina Gomes Machado-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:46:57Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:46:57Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2010-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2010-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2008-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/5115-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/639829-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008.-
Descrição: dc.descriptionOs avanços científicos e tecnológicos da área da saúde nas últimas décadas têm apontado a relevância de sistemas de comunicação e da disponibilização de informação ao paciente pediátrico, visando a aquisição e manutenção de um papel ativo durante todo o processo de desenvolvimento e, especialmente, durante períodos de exposição a contingências de tratamento de saúde. O presente estudo, estruturado em duas fases, teve como objetivo principal sistematizar um procedimento lúdico, por meio de livros de história direcionados ao contexto pediátrico, e avaliar essa sistematização como uma prática comunicativa que favoreça a interação da criança hospitalizada com seu ambiente de cuidados. Fase 01: elaboração de histórias infantis e de atividades diretivas complementares. Fase 02: descrição do repertório de comportamentos dos pacientes durante três sessões da sistematização proposta. Participaram do estudo 26 crianças e adolescentes em tratamento quimioterápico, com idade entre quatro e 14 anos. Dos instrumentos desenvolvidos para coleta de dados, destaca-se a criação da “Coleção Hospitalândia”, com seis volumes de livros infantis abordando os seguintes temas: (1) hospitalização; (2) materiais hospitalares; (3) ambientes hospitalares e profissionais de saúde; (4) cuidados básicos de saúde; (5) sentimentos; e (6) dor aguda, bem como a elaboração da Folha de Registro de check-list com a definição de categorias de comportamento para estudo sobre a atividade, a interação, o conteúdo e a estrutura constituintes desse processo. Os participantes foram observados em 59 sessões ordenadas em quatro rotinas: (a) aquecimento; (b) leitura da história; (c) narração da história pela criança; e (d) oficina. Os resultados indicaram que livros infantis acompanhados de atividades diretivas possibilitam oportunidades de aprendizagem com a participação das crianças na construção de conhecimento. Os resultados da Fase 01, quanto aos padrões de conteúdo, apontaram que assim como as relações com os familiares, as relações com os profissionais de saúde também foram percebidas pelas crianças como suporte social afetivo; o suporte cognitivo de leitura dos livros foi uma eficaz intervenção quanto à aquisição de conhecimento sobre os nomes e funções dos profissionais de saúde e sobre a compreensão do sistema sensorial da dor; a função lúdica mostrou-se relevante para o contato e aproximação tanto com os ambientes quanto com os materiais hospitalares; os cuidados básicos de saúde conhecidos e executados pelas crianças estavam relacionados a fatores do ambiente de cuidados com o tratamento e a fatores culturais; sentimentos adversos foram vistos como efeito colateral relacionado aos comportamentos não colaborativos em situações inevitáveis e aversivas do tratamento. Os resultados da Fase 02, quanto à abrangência do material e da proposta estruturada, destacaram que a primeira sessão foi caracterizada como contato com a criança. Com a evolução até a terceira sessão, a rotina de aquecimento foi executada tanto em caráter de contato inicial quanto de trabalho com o tema, o relato da história pela criança caracterizado pela espontaneidade e a rotina de oficina pela inserção de informações contextualizadas ao tratamento. Sobre a interação, foram encontradas diferenças de padrões comportamentais quanto à rotina proposta e quanto à variável gênero. Sobre a categoria de conteúdo, as referências ao processo saúde-doença tiveram maior ocorrência nas rotinas de aquecimento e de leitura da história, com maior destaque às referências aos dados pessoais na rotina de oficina. O estudo indica que a criação e a estruturação de procedimentos de comunicação para a realidade pediátrica, além de possibilitar intervenções sistematizadas, amplia o papel do psicólogo da saúde, reforçando a relevância do desenvolvimento de contextos humanizados de tratamento médico e contextos promocionais de saúde. ______________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionScientific and technological development in health care during the latest decades have pointed out the relevance of communication systems and information availability to pediatric patients, aiming the acquisition and maintenance of an active behavior during the development process and, specially during the exposition to heath treatment contingencies. This study, which was structured in two phases, aims to systematize a playful procedure through children‟s storybooks and to evaluate this procedure as a communicative method that reinforces the interaction between the hospitalized child and its heath care environment. Phase 01: elaboration of children‟s storybooks and complementary structured activities. Phase 02: description of patient‟s behavioral repertoire during the systematized proposal in three sessions. Twenty-six children and adolescents that were going through quimiotherapy participated in this study, with ages varying between 4 and 14. Among the instruments developed for data collection, the creation of “Coleção Hospitalândia” should be emphasized: a six volume children‟s book collection that contemplates the following themes: (1) hospitalization; (2) hospital materials; (3) hospital environments and heath care professionals; (4) basic heath care behaviors; (5) feelings; and (6) acute pain. A checklist containing the definitions of behavior categories to study the activity, interaction, content, and structure of this process. Participants were observed during 59 sessions ordered in four routines: (a) warm-up; (b) storytelling; (c) narration of the story by the child; and (d) workshop. The results indicated that children storybooks together with directed activities make learning opportunities possible when there is a participation of the child during knowledge construction. The results in phase 01, in relation to content patterns, indicated that as well as the relationship among family members, the children perceived the relations with health care professionals as an effective social support. Cognitive support given by book reading was an efficient intervention in relation to the knowledge about health professional‟s name, function and their comprehension the pain sensorial system. Playful activities revealed to be relevant for contact and approximation to hospital environment and materials. Basic heath care behaviors known and executed by the children were related to environmental and cultural factors. Negative feelings were seen as a collateral effect related to non-collaborative behaviors in inevitable and aversive treatment situations. The results from phase 02, related to the coverage of the material and structured proposal, showed that the first session characterizes a first contact with the child. Until the third session, the warm-up routine was executed aiming initial contact with the child and the working material. The children‟s‟ storytelling behavior is described by their spontaneity and the characterization of the workshop routine by the insertion of contextualized information into the treatment. The proposed routine and gender variable explains differences found in the interacted data. In the content category, the heath care process was mostly mentioned during the warm-up and storytelling routines; personal data mostly mentioned during workshop‟ routine. The study indicates that the creation and structuring of communication procedures in pediatric context cannot only make systematic interventions possible; it can expand the role of health psychologists, reinforcing the importance of developing humanized medical treatment and promotional health contexts.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectPsicologia infantil-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura infanto-juvenil-
Título: dc.titleHistórias infantis como promotoras de comunicação em psicologia pediátrica-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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