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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Montoro, Tânia Siqueira | - |
Autor(es): dc.creator | Nascimento, André Carvalheira do | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2021-10-14T18:44:44Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2021-10-14T18:44:44Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-12 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-12 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2020-05-12 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2004-06 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://repositorio.unb.br/handle/10482/37696 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/638968 | - |
Descrição: dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2004. | - |
Descrição: dc.description | Esta dissertação pretende analisar como a periferia urbana brasileira foi retratada no cinema brasileiro produzido entre 1999 e 2002. A construção da imagem da periferia remonta o início da produção cinematográfica no País. De uma periferia incômoda na Primeira República, passamos a uma periferia festiva e alegre do período pós-Estado Novo. Em seguida, o Cinema Novo escolhe a periferia como um dos seus principais cenários e a torna palco das inquietações políticas da emergente classe artística de esquerda. Esta visão inicial da exploração de classes, mais ingênua, dá lugar a uma periferia mais complexa durante os anos 70, onde a religião e a festividade são apresentadas como importantes elementos simbólicos socializantes ou políticos, e não mais alienantes. Dos anos 80 até os 90 a periferia aparece cada vez mais como lugar de violência e criminalidade, acompanhando o aprofundamento da exclusão social nas grandes cidades brasileiras. Para se analisar o imaginário da periferia que surge na recente cinematografia brasileira, os seguintes filmes foram selecionados: Orfeu (1999), O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (1999), Notícias de Uma Guerra Particular (1999), Babilônia 2000 (2000), Cidade de Deus (2002) e Uma Onda no Ar (2002). Através de uma de uma análise conteudística e fílmica destes, percebeu-se a predominância de três formas de representação da periferia. A primeira delas mostra a periferia como lugar de violência e a criminalidade. Mas a forma de abordagem pode apresentar a violência e criminalidade como espetáculo, isolada do contexto em que está inserida (Cidade de Deus), ou justifica-las dentro de uma visão crítica da sociedade brasileira, atribuindo-lhe sentido político e histórico (Notícias de Uma Guerra Particular, Uma Onda no Ar, O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas). A segunda forma de representação procura explorar o lado positivo da periferia frente às situações de exclusão e violência. Surge assim a poesia, o talento artístico, o sucesso no emprego ou a consciência política (Uma Onda no Ar, Orfeu, Cidade de Deus, O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas). Finalmente, a terceira forma desenvolve-se sobre o processo de dar voz ao outro. Os filmes assumem-se como olhar externo do centro sobre a periferia. Em Notícias de Uma Guerra Particular e O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, esse olhar procura se apagar diante do ato de ouvir o outro. Já em Babilônia 2000, a presença da equipe de filmagem é assumida, de forma que o filme estabelece um processo de diálogo com o outro. A periferia não é mais, simplesmente, vista pelo centro segundo seu imaginário, mas ela também participa na construção de sua imagem. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Direitos: dc.rights | Acesso restrito | - |
Palavras-chave: dc.subject | Favelas | - |
Palavras-chave: dc.subject | Cinema brasileiro | - |
Palavras-chave: dc.subject | Periferia | - |
Título: dc.title | Imagens da periferia : a periferia no cinema brasileiro contemporâneo | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional – UNB |
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