A participação da fisioterapia respiratória intensiva no tempo de ventilação, no tempo de permanência e mortalidade de pacientes internados na unidade de terapia intensiva de um hospital privado

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFigueiredo Neto, Florêncio-
Autor(es): dc.creatorTeixeira, Vanessa de Amorim-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:38:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:38:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-12-01-
Data de envio: dc.date.issued2009-12-01-
Data de envio: dc.date.issued2006-12-07-
Data de envio: dc.date.issued2006-12-07-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/2418-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/636555-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: O fisioterapeuta, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é responsável por desenvolver um tratamento eficiente que possibilite a menor dependência do paciente do ventilador mecânico, bem como melhorar a qualidade de vida durante a sua hospitalização. Além disso, a terapia eficiente aprimora a capacidade funcional do paciente e restaura a sua independência física e respiratória, diminuindo o risco de complicações ligadas à imobilidade no leito. Apesar disso, o papel do fisioterapeuta e o trabalho realizado durante 24 horas dentro de UTI ainda é incerto, existindo poucos trabalhos na literatura que avaliaram a sua eficiência e repercussões. Nosso objetivo neste estudo é verificar a participação da fisioterapia 24 horas no tempo de ventilação mecânica (TVM), tempo de permanência em UTI (TP) e nas taxas de mortalidade dos pacientes em ventilação mecânica (VM). Materiais e métodos: Foi realizado um estudo comparativo prospectivo, com controle retrospectivo, em que foram analisados, no período de novembro de 2003 a junho de 2004, grupo I (GI), e de julho 2004 a fevereiro de 2005 grupo II (GII), 112 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 72 horas de VM, por meio dos testes estatísticos com um p<0,05 para dados significativos. Resultados: Os dados demonstraram homogeneidade quanto à idade, sexo, índices de gravidade SAPS II (Simplified Acute Physiology Score II) e APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II), complacência estática pulmonar inicial e final, resistência das vias aéreas inicial e final, além dos dados de oxigenação, ventilação alveolar e troca gasosa. O tempo de VM e a permanência em UTI não demonstraram diferenças significantes entre os grupos nos pacientes gerais. Nos grupos estudados (GI e GII), os resultados foram: 12,7 ± 9,8 dias, e GII 10,4±9,7 dias; 17,9± 11,9 e 16,5±11,6, respectivamente. Porém, ao separar os grupos em portadores ou não de patologias neurológicas, o TVM caiu significativamente, com p= 0,0296. As taxas de sucesso em desmame, mortalidade, reintubação e necessidade de traqueostomia não apresentaram diferença estatística entre eles. Entretanto, quando foram separados os pacientes não neurológicos, evidenciamos uma maior taxa de sucesso em desmame nos pacientes sob fisioterapia 24h (p=0,0486). Os pacientes neurológicos apresentam, no teste de Log-Rank da curva de Kaplan-Meier, significância para tempo de VM maior que 30 dias para GII. Conclusão: A fisioterapia intensiva em pacientes gerais não é capaz de influenciar o tempo de ventilação mecânica, o tempo de permanência em UTI dos pacientes gerais, mas influencia nos pacientes portadores ou não de patologias neurológicas, verificando-se a diminuição do tempo de VM. Os pacientes neurológicos com mais de 30 dias de VM saem mais rápido desse estado com a atuação da fisioterapia 24 horas. Para pacientes sem patologia neurológica, o sucesso de desmame foi significativamente maior. No estudo, houve alta taxa de reintubação e mortalidade e baixa taxa de traqueostomia. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: Physical therapist in intensive care unit (ICU) is responsible for developing an efficient therapy that allows a lower dependence of patient from mechanical ventilation, improvement of residual lung function, as well as quality of life during hospitalization. Efficient treatment increases functional capacity of patient and restores his physical and respiratory independence trough therapies, decreasing risk of complications due to bed immobility. Besides that, the role of physical therapist and the work done during 24 hours inside ICU is not defined, because there are few studies that evaluate the efficacy and this repercussions. Our objective in this study is to verify the effects of physical therapy 24 hour-day in time of mechanical ventilation (TMV), time of stay in ICU (TS) and mortality rates of patients in MV. Materials and Methods: Prospective comparative study with control retrospective. Patients were analyzed, from November 2003 to June 2004 (Group I) and from July 2004 to February 2005 (Group II), totalizing 112 patients mechanically ventilated for more than 72 hours, by the statistics tests with p<0,05 for significant data. Results: Data showed homogeneity about age, gender, rates of mortality SAPS II (Simplified Acute Physiology Score II) and APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II), initial and final static lung compliance, initial and final airway resistance, and data of oxygenation, alveolar ventilation and gas exchange. Time of MV and stay in ICU did not show significant differences between groups among general patients. TMV was 12,7±9,8 days in GI and 10,4±9,7 in GII. TS was 17,9±11,9 in GI and 16,5±11,6 in GII. However, separating groups in with or without neurological injuries, TMV decreased significantly, with p=0,0296. Rates of weaning efficacy, mortality, reintubation and necessity of traqueosthomy did not show difference between groups. However, when not-neurological patients were separated, we found a higher weaning efficacy rate in patients with physical therapy 24 hour-day (p=0,0496). Neurological patients presented, in Log-Rank test of the Kaplan-Meier curve, significant difference for TMV higher than 30 days. Conclusion: Intensive physical therapy in general patients is not able to change TMV, neither TS in ICU of general patients, but may influence in TMV of neurological or not- neurological patients. Due to intensive physical therapy, neurological patients with more than 30 day of MV are discontinued faster of MV and patients without neurological injury weaning efficacy is significantly higher. In this study, there was high reintubation and mortality rate and low traqueosthomy rate.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectFisioterapia respiratória-
Palavras-chave: dc.subjectTerapia intensiva-
Palavras-chave: dc.subjectExercícios respiratórios - uso terapêutico-
Título: dc.titleA participação da fisioterapia respiratória intensiva no tempo de ventilação, no tempo de permanência e mortalidade de pacientes internados na unidade de terapia intensiva de um hospital privado-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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