“Lute como uma menina” : as jovens nas ocupações de escolas públicas de ensino médio do Distrito Federal no ano de 2016

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSousa, Nair Heloisa Bicalho de-
Autor(es): dc.creatorD’Ávila, Renata Almeida-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:38:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:38:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2018-09-06-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34475-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/636507-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2018.-
Descrição: dc.descriptionPara a compreensão da formação das jovens como sujeitas de direitos no processo de ocupação de escolas públicas de ensino médio do Distrito Federal no ano de 2016, estabeleceu-se uma interação interdisciplinar entre as teorias dos movimentos sociais, a teoria crítica, a teoria crítica dos direitos humanos, a educação em direitos humanos e os estudos feministas. A pesquisa alinha-se às epistemologias feministas, procurando desvelar como as práticas hegemônicas de produção de conhecimento têm contribuído para a invisibilização das mulheres e de outros grupos subordinados. Com o uso de metodologia qualitativa, realizou-se observação participante em escolas que estavam ocupadas no ano de 2016 e, posteriormente, entrevistas individuais, apoiadas em roteiro semiestruturado, com nove estudantes que ocuparam suas escolas. As ocupações de escolas de 2016 foram analisadas sob o enfoque das teorias dos movimentos sociais, sendo também apresentados seus antecedentes históricos. Constatou-se que as ocupações se aproximam dos chamados novíssimos movimentos sociais, pois mantiveram características de orientação autonomista: auto-organização, ação direta e horizontalidade. Da perspectiva da educação em direitos humanos, a ocupação pode ser considerada uma experiência que possibilitou a formação das jovens como sujeitas de direitos. As estudantes demonstraram inquietações sobre a escola e, ao longo das ocupações, propuseram algumas mudanças que não dependeriam de uma reforma estrutural, mas de uma direção disposta a efetivar a gestão democrática. Com o objetivo de compreender as estudantes em suas condições materiais de existência, utilizou-se a ferramenta da interseccionalidade. Com isso, verificou-se a ocorrência de diversos marcadores sociais que interferem na realidade das jovens, tais como o sexismo, o racismo, a desigualdade econômica e a questão geracional.-
Descrição: dc.descriptionTo understand the formation of young female as subjects of rights in the process of occupation of state secondary schools in Brasília, Federal District, back in 2016 it was settle a interdisciplinary interaction between social movements theory, critical theory, human rights critical theory, education in human rights and women’s studies. This research aligns itself with feminist epistemologies and aims to uncover how hegemonic practices of knowledge production contribute to make women and other subordinated groups invisible. Using qualitative methodology, observational research was carried out in occupied schools. Later, nine individual semi structured interviews were made with the students who took part in the occupations. The 2016 movement of schools’ occupation was analysed under social movements theory standpoint also being presented its historical background. It was verified that the occupations come close to the called brand new social movements as they kept autonomist orientation features: self-organization, direct action and horizontality. From the education in human rights point of view, an occupation can be considered an experience that enables the emergence of subjects of rights. The female students showed concerns about the school. During the occupation they came up with change ideas that would not hang upon structural modifications, but they would rely on a management willing to carry out the democratic management model in the school. Intersectionality was used as a tool to understand the students in their material conditions of existence. Thereby it was verified the occurrence of multiple social markers, such as sexism, racism, economic inequality and the generational issue, that interfere in the young females’ realities.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectOcupação de escolas-
Palavras-chave: dc.subjectMovimentos sociais-
Palavras-chave: dc.subjectEpistemologia feminista-
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidade-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos humanos-
Palavras-chave: dc.subjectJuventude-
Título: dc.title“Lute como uma menina” : as jovens nas ocupações de escolas públicas de ensino médio do Distrito Federal no ano de 2016-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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