Morcegos do Amapá e a resposta da família Phyllostomidae à variáveis de composição de paisagens pouco fragmentadas na Amazônia

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMarinho Filho, Jader Soares-
Autor(es): dc.creatorMartins, Ana Carolina Moreira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:36:58Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:36:58Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-14-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-14-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-14-
Data de envio: dc.date.issued2012-05-02-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/11179-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/635870-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia, 2012-
Descrição: dc.descriptionO Amapá se localiza entre o estado do Pará, Guiana Francesa e Oceano Atlântico. Está inserido em duas importantes regiões para a conservação de mamíferos, a região biogeográfica do Escudo das Guianas e Amazônia. No Brasil, a Amazônia ocupa 2/3 do território, contribuindo com a maior parte de morcegos do país (146), entretanto tem a menor cobertura de registros destes mamíferos relativa ao tamanho da área dentre os biomas brasileiros. Neste contexto, o objetivo do primeiro capítulo deste trabalho foi compilar uma listagem atualizada das espécies de morcegos do Amapá, com comentários sobre distribuição, bionomia, hábitat e alimentação das espécies, contribuindo para um conhecimento mais detalhado da distribuição e história natural dos morcegos na Amazônia. A partir da análise de material da Coleção Fauna do Amapá do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, e dos estudos publicados para o estado até o momento, foi confirmada a ocorrência de 86 espécies de morcegos e, adicionalmente seis outras espécies de possível ocorrência (2 de outros estudos e 4 espécies a confirmar). Sete espécies são novas ocorrências para o Estado, e 5 espécies são consideradas raras ou ameaçadas. O grande número de espécies adicionais em listas de estados e países limítrofes sugere que esta lista ainda esteja incompleta, indicando a necessidade de outros métodos de inventariamento em maior prazo para completa-la. A porção norte do estado, as savanas da região central e os ambientes como floresta de várzea e manguezal são pouco amostrados e representam importantes lacunas de conhecimento. Além da importância de informações biogeográficas e de história natural, existe a questão frequente em estudos ecológicos de como as comunidades se estruturam. Morcegos apresentam ampla diversidade de interações ecológicas e, devido à sua alta mobilidade, são organismos ideais para se averiguar efeitos da paisagem na estruturação de suas comunidades. O segundo capítulo é focado em modelos que usam respostas da comunidade de morcegos filostomideos à configuração de paisagem, em 27 sítios no Amapá. Cinco métricas de composição de paisagem foram testadas: índice de diversidade de paisagem (SDI), índice de equitabilidade de paisagem (SEI), área relativa de floresta ombrófila, de floresta de terra firme e de água; para explicar os padrões de distribuição da riqueza e abundância de morcegos em paisagens pouco fragmentadas na Amazônia. As métricas eleitas pelos modelos foram área relativa da classe água, e índice de diversidade de paisagem (SDI). O modelo que melhor descreve a riqueza de morcegos filostomídeos é determinado apenas pela relação LogRiqueza~LogSDI; e o sucesso de captura, que representa a abundância de morcegos filostomídeos pelo modelo LogSucesso Captura~LogSDI*Água. Ao contrário de muitos estudos atuais, que tem indicado apenas relações espécie-especificas para gerar modelos de interações com a paisagem, a proposta aqui apresentada também é válida e útil como ferramenta conservacionista, pois pode ser usada para prever alterações na riqueza e abundância de espécies de morcegos à medida que a paisagem sofre mudanças devido aos diversos projetos de infraestrutura que o governo brasileiro tem realizado ou planeja realizar na Amazônia nos próximos anos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThe state of Amapá, northern Brazil, is located between the state of Pará, French Guiana and the Atlantic Ocean. It is inserted in two important biogeographic regions for conservation of mammals, the Guyana Shield and Amazon. In Brazil, the Amazon covers two thirds of the territory, contributing most of the bats species in country (n=146), however has the lowest coverage of records of these mammals concerning the size of the area among biomes. In this context, the aim of the first chapter the study was to make an updated list of bat species of Amapá, alongside with comments on distribution, bionomics, and feeding habitat of the species, contributing in this way, to a detailed knowledge of distribution and natural history bats species in the Amazon region. The data used were based on analysis of the material located at the Faunal Collection of the Amapá Institute of Scientific and Technological Research, and records in published studies of surveys in Amapá. 86 species of bats had their occurrence confirmed, six species had potential occurrence (2 from other studies and 4 species to confirm). Seven species are new records for the Amapá state, and five species are considered rare or endangered. The family with the highest number of species was Phyllostomidae (54), due, probably to the capture method applied in the studies. The high number of bats` species on other lists of neighboring states and countries suggests that this present list is still incomplete. This shows a need for a long term survey and the application of different capture methods to add more information about the distribution and natural history of these animals in the Brazilian Amazon. Those studies should focus in regions with knowledge gaps: the north and the savannas of the central region of Amapá, also in environments less well sampled such as flooded forests and mangroves. Beyond the importance of biogeographical information and natural history, there is the question common in ecological studies of how communities are structured. Bats present a wide diversity of ecological interactions, and due to their high mobility, are ideal organisms to investigate effects of landscape in structuring their communities. The second chapter focuses in models that use community responses of phyllostomid the landscape configuration, in 27 sites in the eastern Amazon, Amapá, Brazil. Five metrics of landscape composition were tested: the landscape diversity index (LDI), landscape evenness index (LEI), relative area of rain forest, terra-firme forest and water, to explain the patterns of richness and abundance distribution of bats in some fragmented landscapes in the Amazon. The metrics elected by models were relative area of water (3.4% and 66.8%), and landscape diversity index (LDI, 0 - 1.68). The model that best describes the richness of phyllostomid is is determined by LogRiqueza~LogLDI and capture success, that represents the abundance of phyllostomid can be predicted by the model LogCaptureSuccess~LogLDI*Water. In contrast to many current studies that have indicated only species-specific relationships to generate models of interactions with the landscape, the proposal presented here is also valid and useful as a conservation tool because it can be used to predict changes in species richness and abundance of bats as the landscape suffers modifications due to various infrastructure projects that the Brazilian government has done or plans to conduct in the Amazon over the coming years.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectMorcegos-
Palavras-chave: dc.subjectMorcegos - habitat (Ecologia)-
Palavras-chave: dc.subjectEcologia paisagística - Amazônia-
Título: dc.titleMorcegos do Amapá e a resposta da família Phyllostomidae à variáveis de composição de paisagens pouco fragmentadas na Amazônia-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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