As mudanças na formação médica introduzidas pelo Programa Mais Médicos

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSantos, Leonor Maria Pacheco-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Felipe Proenço de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:36:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:36:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-04-26-
Data de envio: dc.date.issued2018-10-08-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34447-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/635501-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2018.-
Descrição: dc.descriptionA distribuição de médicos no Brasil é marcada por profundas desigualdades na inserção dos profissionais nas unidades federativas. Ao mesmo tempo, há um consenso internacional no sentido de adequar a formação médica às necessidades sociais e à organização dos sistemas de saúde. Em 2013, foi criado o Programa Mais Médicos (PMM), que dispôs sobre um novo marco regulatório na formação médica no Brasil. Entre seus objetivos, destacam-se: a expansão de cursos de medicina conforme critérios de necessidade, a publicação de novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a universalização de vagas de residência médica. Avalia-se que as mudanças pelas quais passa a educação médica introduzidas pelo PMM podem estimular novas representações sociais nos estudantes de medicina. Objetivo: Sistematizar as proposições do PMM para a formação médica e analisar se provocaram diferentes representações sociais sobre a responsabilidade social e o trabalho na atenção básica em estudantes de medicina de cursos da Região Nordeste. Metodologia: Pesquisa quali-quantitativa, com triangulação de métodos. Foram sorteados nove cursos de medicina da Região Nordeste que participaram da pesquisa, sendo quatro considerados do grupo intervenção, pois foram criados em virtude do PMM e cinco do grupo contrafatual, os quais vêm formando médicos há décadas. Participaram do estudo 146 estudantes do quarto ano de quatro cursos e 406 estudantes que ingressaram no segundo semestre de 2017 dos nove cursos. A análise foi realizada conforme a pertinência de cada etapa da pesquisa. Resultados: Percebeu-se que entre a Medida Provisória que criou o PMM e a aprovação de Lei no 12.871 houve importantes modificações no âmbito da formação médica. No que diz respeito aos resultados das propostas na formação entre os anos de 2013 e 2015 evidenciou-se: a expansão de 6.931 vagas de graduação, com a criação de cursos em novos campi de universidades federais no interior; um predomínio de cursos privados regulados pelos critérios do Programa; e a inversão da distribuição de vagas que passaram a predominar no interior do país. A publicação de novas diretrizes priorizou a inserção dos estudantes na atenção básica. Na comparação dos currículos dos cursos de medicina visitados foi possível caracterizá-los como “novos”, ou seja, com vivência periódica e longitudinal na atenção básica discutida em grupos tutoriais, ou cursos “tradicionais”, sem as inovações apontadas. Avalia-se que as mudanças curriculares nos cursos novos possibilitaram a elaboração de novas representações sociais pelos estudantes de medicina, entendendo mais efetivamente o que é o trabalho na atenção básica aproximando-se do debate sobre a responsabilidade social das escolas médicas. Conclusão: em pouco tempo após a sua criação, o Programa Mais Médicos atingiu importantes resultados na disposição de um novo marco regulatório da formação médica e no sentido de chegar à meta de 2,7 médicos a cada mil habitantes em 2026. O eixo de formação é uma dimensão estruturante do Programa e caso suas proposições não sejam efetivadas é possível que o provimento de médicos estrangeiros deixe de ser uma característica emergencial para ser permanente. Experiências como as analisadas nesta pesquisa devem ser amplificadas na radicalidade necessária para o fortalecimento do SUS.-
Descrição: dc.descriptionThe distribution of physicians in Brazil is characterized by inequalities in the insertion of professionals across the states. Meanwhile, there is an international consensus to adapt medical education to social needs and the organization of health systems. In 2013, the More Doctors Program (PMM) was created, which established a new regulatory framework for medical training in Brazil. Its objectives include: the expansion of medical courses according to necessity criteria, the publication of new National Curricular Guidelines and the universalization of medical residency vacancies. The changes in medical education introduced by the PMM may encourage new social representations in medical students. Objective: Systematize the PMM proposals for medical education and analyze if they have caused different social representations in social responsibility and work in primary care among medical students from training courses in the Northeast Region. Methodology: A quali-quantitative study, with triangulation of methods. Nine medical courses were selected from the Northeast Region to participate in the study, four of which were inserted in the intervention group, since they were created under the PMM, and five in the counterfactual group, which have been training physicians for decades. The study included 146 students in year 4 from four courses and 406 students who started the second 6-month term of all nine courses. The analysis was performed according to the pertinence of each step of the study. Results: Between the Provisional Measure that created the PMM and the approval of Law 12.871, important changes have been made in the medical training. The results of proposals for medical training between 2013 and 2015 show 6,931 more seats in training courses, with the creation of courses in new campuses of federal universities in the country side; predominance of private courses regulated by the Program criteria; and inversion of the distribution of seats that start to predominate in the country side. The publication of new guidelines prioritized the insertion of students in primary care. When comparing the curricula of the medical courses analyzed in this study, they were characterized as ‘new,’ i.e., with periodical and longitudinal experience in the primary care discussed in tutorial groups, or ‘traditional’ courses, without the innovation mentioned above. Curricular changes in the new courses allowed the elaboration of new social representations by the medical students, who understand more effectively the work in basic attention and addressing the debate about the social responsibility of medical schools. Conclusion: Shortly after its creation, the More Doctors Program achieved important results in the provision of a new regulatory framework for medical training and it reached the goal of 2.7 physicians for every 1,000 inhabitants in 2026. Training is a structuring dimension of the Program and if its proposals are not adopted, the provision of foreign physicians may no longer be considered an emergency measure and may become permanent. Experiences such as those analyzed in this study should be reproduced accordingly to strengthen the Brazilian unified health system (SUS).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectSistema Único de Saúde (Brasil)-
Palavras-chave: dc.subjectMédicos - formação-
Palavras-chave: dc.subjectAtenção primária à saúde-
Título: dc.titleAs mudanças na formação médica introduzidas pelo Programa Mais Médicos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.