Bioatividade do óleo essencial de tomilho e do timol como fumigante no controle de Aspergillus flavus CCUB1405 in vitro e em castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H. B. K.) durante o armazenamento

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAlencar, Ernandes Rodrigues de-
Autor(es): dc.creatorSilva, Caroline Rosa da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:35:25Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:35:25Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-05-21-
Data de envio: dc.date.issued2021-05-21-
Data de envio: dc.date.issued2021-05-20-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40981-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/635251-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, 2021.-
Descrição: dc.descriptionAs amêndoas de castanha-do-Brasil têm grande importância por serem ricas em antioxidantes como o selênio e ácidos graxos insaturados, como o oleico e o linoleico. Entretanto, as amêndoas são susceptíveis de contaminação, especialmente por toxinas de Aspergillus flavus. Essa espécie é a principal produtora de aflatoxinas, micotoxina de maior importância no que se refere a alimentos, sendo que sua ingestão está associada a efeitos agudos e crônicos. Dessa forma, o controle desse microrganismo em alimentos é fundamental. Nesse cenário, diferentes óleos essenciais têm sido testados no controle de fungos. Então, o objetivo do presente estudo foi avaliar a bioatividade do óleo essencial de tomilho e do timol como fumigantes no controle de Aspergillus flavus in vitro e em castanha-do-Brasil durante o armazenamento. O perfil do óleo essencial de tomilho foi analisado por cromatografia gasosa com espectrometria de massa. As concentrações do óleo essencial de tomilho foram 0 (controle), 50, 100, 250, 500, 750 e 1.000 mg/L. As concentrações da solução etanólica de timol foram definidas a partir do percentual de timol no óleo essencial de tomilho. No ensaio in vitro, o diâmetro das colônias foi medido a cada 12 h até 144 horas e depois a cada 24 h até chegar em 240 h. Determinou-se o percentual de inibição do crescimento micelial (ICM), considerando-se 240 h de incubação. Para avaliar a atividade antifúngica do óleo essencial de tomilho e do timol em castanha-do- Brasil, inicialmente efetuou-se a inoculação com A. flavus. Depois as amostras foram expostas a fumigação com óleo essencial de tomilho e com solução etanólica de timol, adotando-se as concentrações que ocasionaram efeito fungicida na avaliação in vitro. As amostras foram mantidas em condições ambiente, sendo analisadas no início do armazenamento e a cada 15 dias, até 60 dias. Verificou-se que os compostos majoritários no óleo essencial de tomilho foram p-cimeno e timol, com percentuais equivalentes a 45,20 e 37,62%, respectivamente. As concentrações testadas da solução etanólica de timol foram de 0; 18,8; 37,6; 94,1; 188,1; 282,2 e 376,2 mg/L. No que se refere aos tratamentos com óleo essencial de tomilho, verificou-se crescimento das colônias de A. flavus somente quando se adotaram as concentrações de 50 e 100 mg/L. O óleo essencial de tomilho, nas concentrações de 500, 750 e 1.000 mg/L, atuou como agente fungicida no controle de A. flavus. Com relação à solução etanólica de timol, houve crescimento micelial somente no tratamento controle (0 mg/L) e naqueles correspondentes a 18,8 e 37,6 mg/L. A solução etanólica de timol, nas concentrações de 188,1, 2 282,2 e 376,2 mg/L, atuou com agente fungicida sobre A. flavus. Quanto ao efeito do óleo essencial de tomilho e da solução etanólica de timol no controle de A. flavus em castanha-do- Brasil durante a o armazenamento, houve redução significativa do percentual de infecção, sendo essa tendência mais acentuada à medida que se elevou a concentração desses compostos. Concluiu-se que o óleo essencial de tomilho aplicado como fumigante, nas concentrações de 500, 750 e 1.000 mg/L, atua com agente fungicida sobre A. flavus; a solução etanólica de timol aplicada como fumigante, nas concentrações de 188,1, 282,2 e 376,2 mg/L, atua com agente fungicida sobre A. flavus; nas condições adotadas no presente estudo, em geral, o óleo essencial de tomilho apresentou resultados similares a solução etanólica de timol, quando aplicados como fumigantes no controle de A. flavus; o óleo essencial de tomilho e a solução etanólica de timol são capazes de controlar A. flavus em castanha-do-Brasil por até 45 dias de armazenamento, sendo mais efetivos quando adotadas as concentrações de 1.000 mg/L e 376,2 mg/L, respectivamente.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionBrazil nuts are of great importance because they are rich in antioxidants such as selenium and unsaturated fatty acids, such as oleic and linoleic. However, almonds are susceptible to contamination, especially by Aspergillus flavus toxins. This species is the main producer of aflatoxins, mycotoxin of greatest importance with regard to food, and its ingestion is associated with acute and chronic effects. Thus, the control of this microorganism in food is essential. In this scenario, different essential oils have been tested to control fungi. So, the objective of the present study was to evaluate the bioactivity of thyme essential oil and thymol, as a fumigant in the control of A. flavus in vitro and in Brazil nuts during storage. The profile of the essential oil of thyme was analyzed by gas chromatography with mass spectrometry. Thyme essential oil concentrations were 0 (control), 50, 100, 250, 500, 750 and 1,000 mg/L. The concentrations of the ethanol solution of thymol were defined based on the percentage of thymol in thyme essential oil. In the in vitro test, the diameter of the colonies was measured every 12 h up to 144 hours and then every 24 h until it reached 240 h. The percentage of mycelial growth inhibition (MGI) was determined, considering 240 h of incubation. To evaluate the antifungal activity of thyme essential oil and thymol in Brazil nuts, inoculation with A. flavus was initially carried out. Then the samples were exposed to fumigation with thyme essential oil and with ethanol solution of thymol, adopting the concentrations that had fungicidal effect in the in vitro evaluation. The samples were kept in ambient conditions, being analyzed at the beginning of storage and every 15 days, up to 60 days. The major compounds in thyme essential oil were found to be p- cymene and thymol, with percentages equivalent to 45.20 and 37.62%, respectively. The tested concentrations of the ethanol solution of thymol were 0; 18.8; 37.6; 94.1; 188.1; 282.2 and 376.2 mg/L. With regard to treatments with thyme essential oil, A. flavus colonies grew only when the concentrations of 50 and 100 mg/L were adopted. The thyme essential oil, when the concentrations of 500, 750 and 1,000 mg/L were used, acted as a fungicidal agent in the control of A. flavus. Regarding the ethanol solution of thymol, mycelial growth occurred only in the control treatment (0 mg/L) and in those corresponding to 18.8 and 37.6 mg/L. The ethanol solution of thymol acted as a fungicidal agent on A. flavus, at concentrations of 188.1, 282.2 and 376.2 mg/L. Regarding the effect of thyme essential oil and ethanol solution of thymol in the control of A. flavus in Brazil nuts during storage, there was a significant reduction in the percentage of infection, this trend being more accentuated as the concentration increased of these compounds. It was concluded that the essential oil of thyme applied as a fumigant, in concentrations of 500, 750 and 1,000 mg/L, acts as a fungicidal agent on A. flavus; the ethanol solution of thymol applied as a fumigant, in concentrations of 188.1, 282.2 and 376.2 mg/L, acts with a fungicidal agent on A. flavus; under the conditions adopted in the present study, in general, the essential oil of thyme showed results similar to the ethanol solution of thymol, when applied as fumigants in the control of A. flavus; the essential oil of thyme and the ethanol solution of thymol are capable of controlling A. flavus in Brazil nuts for up to 45 days of storage, being more effective when adopting concentrations of 1,000 mg/L and 376.2 mg/L, respectively.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectÓleos essenciais-
Palavras-chave: dc.subjectCastanha-do-Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectFungos-
Palavras-chave: dc.subjectFungicidas-
Palavras-chave: dc.subjectTomilho-
Palavras-chave: dc.subjectControle biológico-
Título: dc.titleBioatividade do óleo essencial de tomilho e do timol como fumigante no controle de Aspergillus flavus CCUB1405 in vitro e em castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H. B. K.) durante o armazenamento-
Título: dc.titleBioactivity of thyme essential oil and of thymol as a fumigant in the control of Aspergillus flavus CCUB1405 in vitro and in Brazil nuts (Bertholletia excels H. B. K.) during storage-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.