Adolescência e atos autoagressivos : o grupo da diversidade como dispositivo de cuidado em saúde mental

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Autor(es): dc.contributorAmparo, Deise Matos do-
Autor(es): dc.creatorSousa, Paula Stein de Melo e-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:31:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:31:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2020-03-06-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38932-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/633583-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2020.-
Descrição: dc.descriptionA motivação para o desenvolvimento desta pesquisa surge a partir da prática clínicoinstitucional em um serviço público de atenção integral a adolescentes do Distrito Federal, com ênfase em um dispositivo clínico de grupo denominado Grupo da Diversidade. O presente estudo tem como objetivo aprofundar a compreensão do recurso ao ato autoagressivo na adolescência contemporânea, bem como dos dispositivos clínicos em saúde mental nesse contexto. Busca-se, para tanto, problematizar não somente o recurso ao ato autoagressivo cometido por adolescentes, mas também a violência inerente ao período de subjetivação desses indivíduos, a partir do aprofundamento teórico do período pubertário na psicanálise. Partimos da concepção da adolescência como um processo iniciado a partir da puberdade, com potencial traumático advindo do primado da sexualidade genital, no qual a problemática das identificações sexuais e escolhas objetais, com as decorrências na cultura dessa tomada de posição, se impõem ao sujeito, levando-os, em muitos casos, a recorrer ao ato autoagressivo. Esse período de vulnerabilidade psíquica encontra inúmeros desafios na cultura contemporânea, tornando o momento propício ao surgimento de atos autoinfligidos, como as escarificações, compreendidas como tentativas de controle do mundo interno que buscam restaurar um sentido particular por meio de uma ritualização íntima diante da experiência de mal-estar vivenciada. Nessa pesquisa foi proposto como metodologia de intervenção um grupo como dispositivo terapêutico. No contexto da saúde mental pública, destaca-se a pertinência e potencialidade dos dispositivos grupais como espaços de estabelecimento de laços afetivos, suporte emocional e protagonismo social. Ao reunir em grupo terapêutico adolescentes que recorrem, de modo íntimo e isolado, a atos autoagressivos para lidar com a experiência de sofrimento vivenciada, pode-se testemunhar a travessia terapêutica do sujeito em sofrimento psíquico privado para o sujeito capaz de estabelecer novas possibilidades de laços com a cultura.-
Descrição: dc.descriptionThe motivation for the development of this research arises from the clinical-institutional practice in a public service of comprehensive care for adolescents, with emphasis on a therapeutic group called the Diversity Group. The present study aims to deepen the understanding of the self-harming acts in contemporary adolescence, as well which mental health devices in this context can be proposed. Therefore, we seek to problematize not only the use of the self-harming act committed by adolescents, but also the violence inherent in the period of subjectification of these individuals, from the theoretical deepening of the pubertal period in psychoanalysis. We start from the conception of adolescence as a process started from puberty, with traumatic potential arising from the primacy of genital sexuality, in which the problematic of sexual identifications and object choices impose themselves to the subject, leading them, in many cases, to resort to the self-harming violent act. This period of psychic vulnerability faces innumerable challenges in contemporary culture, making the moment conducive to the emergence of these self-harming acts, such as scarifications, as an attempt to control the inner world restoring a particular meaning through an intimate ritualization in the face of the suffering experience. In this context, it is essential to propose care devices in the public health system that can accommodate the demand, highlighting the potential of therapeutic group devices as spaces for establishing affective bonds, emotional support and social protagonism. By bringing together adolescents who resort, in an intimate and isolated way, to self-aggressive acts to deal with the suffering experience we can witness the therapeutic crossing of the subject in private suffering to the subject capable of establishing new possibilities of ties with the culture.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectAdolescência - aspectos psicológicos-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde mental-
Palavras-chave: dc.subjectSofrimento psíquico-
Palavras-chave: dc.subjectAgressividade-
Palavras-chave: dc.subjectEscarificação-
Título: dc.titleAdolescência e atos autoagressivos : o grupo da diversidade como dispositivo de cuidado em saúde mental-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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