Percepção de risco da infecção pelo HIV entre adolescentes gravidas no Distrito Federal

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorEvangelista, Maria do Socorro Nantua-
Autor(es): dc.creatorAlves, Kelly Aparecida Palma-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:25:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:25:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-20-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-20-
Data de envio: dc.date.issued2011-06-20-
Data de envio: dc.date.issued2010-07-30-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/8459-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/631378-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)-Universidade de Brasilia, Faculdade de Ciencias da Saude, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2010.-
Descrição: dc.descriptionA elevada freqüência de gravidez entre adolescentes tem revelado práticas sexuais desprotegidas com conseqüente risco de adquirir DST/HIV/aids. Realizou-se um estudo transversal com objetivo de analisar a percepção de risco da infecção pelo HIV entre as adolescentes grávidas, atendidas pela rede pública de saúde do Distrito Federal. Foram entrevistadas, de abril a novembro de 2009, 336 gestantes de 13 a 19 anos de idade. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da SES/DF (Parecer 033/2009). O banco de dados foi realizado por meio do software SPSS e na análise estatística utilizou-se o teste _ 2 de Pearson. A média e a mediana em relação à idade foram de 17,4 anos e 18,0 anos, respectivamente. A maioria das entrevistadas era casada/união consensuada (60,0%), a religião predominante foi à católica (53,0%). A maior parte das entrevistadas considerou-se de cor parda, 65,2% das adolescentes não freqüentava escola e 21,7% assinalaram atividade laboral. No que se refere à renda familiar 68,2% viviam com até dois salários mínimos. Quanto aos hábitos de vida 20,9% revelaram o consumo de álcool pelo menos uma vez por semana, 11,6% fumavam regularmente e 7,7% admitiram o consumo de drogas ilícitas. A primeira relação sexual ocorreu em média aos 14,8 anos de idade, 64,0% usaram preservativo na primeira relação e 14,9% no último coito. Cerca de 23,0% das adolescentes registravam a segunda ou terceira gravidez. Houve um registro médio de 2,8 parceiros sexuais na vida. Mais de 80,0% das participantes assinalou não ter dificuldade na aquisição do preservativo. Quanto à percepção de risco em relação ao HIV, 33,3% perceberam o risco ao engravidar. As adolescentes com mais de um parceiro sexual na vida se perceberam mais em risco ao engravidar (p<0,014). Não houve significado estatístico na percepção do HIV ao engravidar em relação à idade (p<0,288), estado civil (p<0,080), escolaridade (p<0,160), religião (p<0,565), coabitação (p<0,111), número de gestações (p<0,984), freqüência de uso do preservativo (p<0,736) e consumo de bebidas alcoólicas (p<0,189). Um total de 25,0% das adolescentes se perceberam em risco de adquirir a infecção pelo HIV atualmente. Na análise considerando a percepção ou não de risco para adquirir o HIV atualmente as adolescentes casadas/união consensuada e as que coabitavam com parceiro perceberam menos o risco de se contaminarem com o HIV (p<0,000) e (p<0,001), respectivamente. Na comparação entre a percepção do risco atual de adquirir a infecção pelo HIV e a idade (p<0,447), escolaridade (p<0,0,521), religião (p<0,267), número de gestações (p<0,361), número de parceiros sexuais (p<0,083), freqüência do uso do preservativo (p<0,429) e consumo de bebida alcoólica (p<0,121), não houve significado estatístico. As principais fontes de informações sobre DST/aids foram à escola (26,2%), os profissionais de saúde (25,4%), os livros, revistas, televisão e a internet (22,2%). A orientação sobre gravidez ficou a cargo dos profissionais de saúde (28,1%), escola (18,3%) e pais (19,2%). Os resultados apontaram para a vulnerabilidade das adolescentes em relação ao risco de adquirir a infecção pelo HIV no Distrito Federal, evidenciando a necessidade de ações educativas multidisciplinares e interdisciplinares direcionadas a este grupo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThe high rate of teenage pregnancies has shown unprotected sexual intercourse with a consequent risk of acquiring STD/HIV/AIDS. A cross-sectional study aimed to examine the perceived risk of HIV infection among pregnant teenagers who were patients of the Federal District public health network was conducted. From April to November 2009, 336 women between the ages of 13 and 19 were interviewed. This study was approved by the SES/DF Ethics Committee (Opinion 033/2009). The database was created using SPSS software and the statistical analysis was conducted using the Pearson _ 2 test. The mean and median in relation to age was 17.4 years and 18.0 years, respectively. The majority of respondents were married or in a consensual union (60.0%) and the predominant religion was Catholic (53.0%). Most respondents considered themselves to be dark-skinned, 65.2% of the adolescents were not attending school, and 21.7% reported that they had some type of work activity. With regard to family income, 68.2% lived on up to two minimum salaries per month. Life habits showed 20.9% consumed alcohol at least once a week, 11.6% smoked regularly, and 7.7% admitted to illicit drug use. The first sexual intercourse occurred on average at 14.8 years of age, 64.0% used condoms during their first intercourse, and 14.9% used them during their most recent intercourse. About 23.0% of the adolescents reported that this was their second or third pregnancy. There was an average of 2.8 sexual partners up to the time the study was conducted. More than 80.0% of the participants indicated that they had no difficulty acquiring condoms and 33.3% perceived the risk of becoming pregnant. Adolescents with more than one sexual partner during their sexually active life perceived themselves to be most at risk of becoming pregnant (p<0.014). There was no statistical significance in the perception of HIV with becoming pregnant in relation to age (p<0.288), marital status (p<0.080), education (p<0.160), religion (p<0.565), cohabitation (p<0.111), number of pregnancies (p<0.984), frequency of condom use (p<0.736), or alcohol consumption (p<0.189). A total of 25.0% of the adolescents perceived themselves to be at risk of acquiring HIV infection. In the analysis considering the presence or absence of the perception of risk for acquiring HIV, teenagers currently married/in a consensual union or cohabiting with a partner perceived less risk of being contaminated with HIV (p<0.000) and (p<0.001), respectively. In the comparison between the perception of current risk of acquiring HIV infection with age (p<0.447), education (p<0.521), religion (p<0.267), number of pregnancies (p<0.361), number of sexual partners (p<0.083), frequency of condom use (p<0.429), and alcohol intake (p<0.121) showed no statistical significance. The main sources of information about STD/AIDS were school (26.2%); health professionals (25.4%); and books, magazines, television and the Internet (22.2%). Advice about pregnancy was the responsibility of health professionals (28.1%), schools (18.3%) and parents (19.2%). The results showed the vulnerability of adolescents in relation to the risk of acquiring HIV infection in the Federal District, highlighting the need for multidisciplinary and interdisciplinary educational activities aimed at this group.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectGravidez na adolescência-
Palavras-chave: dc.subjectInfecções por HIV-
Título: dc.titlePercepção de risco da infecção pelo HIV entre adolescentes gravidas no Distrito Federal-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.