Educação, pobreza e desigualdade social : a iniciativa EPDS na Universidade de Brasília (2017-2018) - volume 2 : medições

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.creatorPilati, Alexandre Simões (org.)-
Autor(es): dc.creatorBisinoto, Cynthia (org.)-
Autor(es): dc.creatorSouza, Leila D'Arc de (org.)-
Autor(es): dc.creatorDuarte, Natalia de Souza (org.)-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:25:19Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:25:19Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-04-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-04-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/39609-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/631250-
Descrição: dc.descriptionVisibilizar a invisibilidade da pobreza em um país como o nosso não deveria ser uma tarefa tão difícil, visto que a cada passo que damos, seja no campo, seja nas cidades, nos deparamos com suas múltiplas expressões. Mas o é... Adentrar nessa cegueira social é entender que somos, enquanto sociedade, forçados a não enxergar, a não reconhecer e a não enfrentar a pobreza, porque somos um país cruelmente colonizado em seu modo de pensar. Para Dussel (2000) o sistema colonial oprimiu, para além de corpos e povos, o conhecimento, o modo como compreendemos o mundo e suas relações. Somando a isso nossa avassaladora escravidão, temos as matrizes fundantes de nossa sociedade, cega diante da pobreza e da injustiça social. Para Gonçalves Filho, “o que vemos e o que deixamos de ver, a priori, não são decididos por nós, mas sim pelo modo como fomos colocados em companhia dos outros e como os outros são colocados diante de nós” (2004, p. 08). A cultura brasileira nasceu do convívio entre muitas instituições. Entretanto, família, escola, Estado, justiça, mercado, não foram tão fundantes para nós como o foi a instituição da escravidão (SOUZA, 2017). Foi essa sociabilidade que legitimou culturalmente explorar seres humanos às raias da morte e também invisibilizar pobreza e desigualdade social. Nesse sentido, enxergar a pobreza significa aprender a desaprender, aprender a desnaturalizar esse fenômeno contundente, espólio da escravidão, que nos corrompe enquanto sociedade – essa sim, a escravidão, a nossa maior e mais profunda corrupção, que precisa ser enfrentada.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Publicador: dc.publisherEditora Universidade de Brasília-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCopyright (c) 2019 Editora Universidade de Brasília - (CC BY-NC-ND) - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. Fonte: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/56. Acesso em: 05 nov. 2020.-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectDesigualdade social-
Palavras-chave: dc.subjectPobreza-
Palavras-chave: dc.subjectUniversidade de Brasília-
Título: dc.titleEducação, pobreza e desigualdade social : a iniciativa EPDS na Universidade de Brasília (2017-2018) - volume 2 : medições-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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