A recitante egípcia : rapsódia e gestus em após-revoluções cairotas

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBaines, Stephen Grant-
Autor(es): dc.creatorSantos, Potyguara Alencar dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:13:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:13:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2017-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2017-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2017-03-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/24293-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/626440-
Descrição: dc.descriptionNas palavras e sintagmas repetidos com insistência (dísticos, fraseologias político-religiosas, idioletos, expressividades da rua e textos autotélicos), buscar o “cada um” dos singularismos vocálicos, os estranhamentos e os vínculos intensivos e periféricos dos egípcios com uma revolução e com o seu “após”. Como as “frases dos outros” – as citações – se tornam parte da minha expressividade pessoal, e como adiciono a elas as inflexões das minhas autofigurações no “aqui e agora” do meu circuito fenomênico de afetos vicinais e odientos? A história egípcia moderna é outra vez vocalizada em remissão temporal a um baᶜd il-thaūra (após-revolução). Para este estudo de tese etnográfica sobre figurações de juventudes no Egito urbano do após-Revolução de 25 de Janeiro de 2011, a “recitação” – habilidade de apresentação e manifestação da pessoa vocal – é tratada, a um só tempo, como a forma das artes verbais e das falas livres registradas e como uma artificialidade heurística que enxerga na temporalização cotidiana desse “após” um momento renascente de individualidades criativas entre as juventudes egípcias. Aqui, o próprio pesquisador procura “recitar” e rapsodear imitativamente as vivências instanciais das expressões etnodramatizadas entre ele e os jovens “muçulmanos sunitas” e “cristãos coptas” do distrito centro-leste cairota de al-Muqaṭam (ou Muᵓaṭam, no modo dialetal citadino), região urbana da sede partidária da Irmandade Muçulmana no Egito. Daqueles, foram recuperados os seus “estilos” de figurar a história política e as conflitivas inter-religiosas recentes na forma de ortopráxis, estranhamentos metodêuticos e recitações de si. “Ars Vox”, “rapsódia”, “gestus”, “rostos mortos e rostos vivos” são outras figuras de apercepção desses mundos expressivos da vida. Política, indivíduo e linguagem originam, por sua vez, os lugares temáticos dos conceitos postos em plano de reanálise e recriação.-
Descrição: dc.descriptionCollecting repeated words and phrases (couplets, political-religious phraseologies, idiolects, street expressions and autotelic texts) this PhD dissertation looks at the vocal singularities, the estrangements and the intensive bonds that relate Egyptians to a post-revolutionary period. How do the “phrases of others” – the quotations – become part of my personal expressiveness, and how do I add to them the inflections of my self-figuration in a “here-and-now” moment of my phenomenal circuit of affections based on hate and vicinal relationships? Modern Egyptian history has been vocalize as a baᶜd il-thaūra (post-revolution). For this ethnographic thesis on youth figurations in urban Egypt after the Revolution of January 25th 2011, the "recitation" – the ability to represent and demonstrate the vocal person – is treated as the verbal arts, free speech, and an heuristic artificiality that consider this “after” moment as a renaissance time of creative individualities among the Egyptian youth. In this work the researcher seeks to “recite” and imitate the ethnodramatized expressions that were articulated between him and the young “Sunni Muslims” and “Christian Copts” of the central-eastern Cairene district of al-Muqaṭam (or Muᵓaṭam, second the local dialect) – an urban area of Muslim Brotherhood party headquarter –, to present their ways of telling the political history and the recent interfaith conflicts by their orthopraxis, metodeitic estrangement and self recitation. “Ars Vox”, “rhapsody”, “gestus”, “dead faces and living faces” are some figures used to describe these expressive worlds of life. Politics, individual and language create the thematic field of the reanalyzed and recreated concepts.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectEgito - história-
Palavras-chave: dc.subjectEgito - vida e costumes sociais-
Palavras-chave: dc.subjectRevolução Egípcia de 2011-
Palavras-chave: dc.subjectEtnografia-
Título: dc.titleA recitante egípcia : rapsódia e gestus em após-revoluções cairotas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.