“Os locutores do inferno” : representações de violências no rap do Facção Central (1995-2006)

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Autor(es): dc.contributorSilva, Edlene Oliveira-
Autor(es): dc.creatorGomes, Matheus de Andrade-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:03:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:03:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-07-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-07-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-07-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-16-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/37636-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/622669-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019.-
Descrição: dc.descriptionEsse trabalho apresenta uma análise das representações de violências e de resistência nas músicas do grupo de rap Facção Central produzidas entre 1995-2006. Formado em 1989 na cidade de São Paulo, este grupo teve destaque na história do rap de São Paulo e do Brasil por denunciar nas suas letras de forma realista e virulenta, em plena década de 1990, a violência “nua e crua”, a desumanização, a subalternização, a desigualdade socioeconômica dos jovens da periferia, seu genocídio pela polícia e Estado e o preconceito contra o rap. Nas representações de violência presentes nas letras e títulos dos álbuns do grupo destacam-se a violência letal contra os jovens da periferia e o seu encarceramento compulsório. Nas músicas, a criminalidade praticada por esses jovens é considerada como fruto da miséria e desigualdades sociais, ou seja, como reação as violências cometidas pelo estado e pela sociedade e não como algo natural às classes pobres e negras. O rap do Facção Central propõe formas de resistência, sobretudo, por meio da educação e da conscientização política. Para o grupo, a busca pela conscientização sócio-histórica dos subalternizados é uma arma no enfrentamento dos dispositivos de classe e racialidade que estruturam o Estado e a sociedade brasileira. Destaca-se, ainda, nas letras do grupo, sobretudo, no álbum de 2006, intitulado “Espetáculo do circo dos horrores” a preocupação em promover o protagonismo e atuação histórica de vários personagens negros e negras silenciados e invisibilizados, trazendo outras imagens como a de quilombos, revoltas, lutas, resistência, criatividade e liberdade diferentes daquelas generalizadas, racistas e classistas que predominam no imaginário social.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionEsse trabalho apresenta uma análise das representações de violências e de resistência nas músicas do grupo de rap Facção Central produzidas entre 1995-2006. Formado em 1989 na cidade de São Paulo, este grupo teve destaque na história do rap de São Paulo e do Brasil por denunciar nas suas letras de forma realista e virulenta, em plena década de 1990, a violência “nua e crua”, a desumanização, a subalternização, a desigualdade socioeconômica dos jovens da periferia, seu genocídio pela polícia e Estado e o preconceito contra o rap. Nas representações de violência presentes nas letras e títulos dos álbuns do grupo destacam-se a violência letal contra os jovens da periferia e o seu encarceramento compulsório. Nas músicas, a criminalidade praticada por esses jovens é considerada como fruto da miséria e desigualdades sociais, ou seja, como reação as violências cometidas pelo estado e pela sociedade e não como algo natural às classes pobres e negras. O rap do Facção Central propõe formas de resistência, sobretudo, por meio da educação e da conscientização política. Para o grupo, a busca pela conscientização sócio-histórica dos subalternizados é uma arma no enfrentamento dos dispositivos de classe e racialidade que estruturam o Estado e a sociedade brasileira. Destaca-se, ainda, nas letras do grupo, sobretudo, no álbum de 2006, intitulado “Espetáculo do circo dos horrores” a preocupação em promover o protagonismo e atuação histórica de vários personagens negros e negras silenciados e invisibilizados, trazendo outras imagens como a de quilombos, revoltas, lutas, resistência, criatividade e liberdade diferentes daquelas generalizadas, racistas e classistas que predominam no imaginário social.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectFacção Central (Grupo musical)-
Palavras-chave: dc.subjectRap (música)-
Palavras-chave: dc.subjectViolência-
Palavras-chave: dc.subjectResistência cultural-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectPeriferia - cultura-
Título: dc.title“Os locutores do inferno” : representações de violências no rap do Facção Central (1995-2006)-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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