Cinema para LIBRAS : reflexões sobre a estética cinematográfica na tradução de filmes para surdos

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Autor(es): dc.contributorAlves, Soraya Ferreira-
Autor(es): dc.creatorAnjos, Raphael Pereira dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:01:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:01:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2017-07-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31027-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/621784-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2017.-
Descrição: dc.descriptionA tradução audiovisual tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade brasileira, principalmente devido a seu caráter acessível e ao avanço da legislação sobre acessibilidade. A lei 13.146 de 2015 em seu artigo 42 afirma que é “direito da pessoa com deficiência o acesso à cultura em igualdade de oportunidade com os demais cidadãos” (BRASIL, 2015), isso implica que as produções audiovisuais, devem estar disponíveis de forma acessível. No que tange aos Surdos, o arcabouço legal estabelece que a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) é o meio de comunicação oficial desta Comunidade e que o português deve ser respeitado como segunda língua. Para os Surdos as formas mais comuns de acessibilidade audiovisual são a legendagem e a Janela de LIBRAS, a primeira privilegiando o português, segunda língua dos Surdos, e a última privilegiando a Língua de Sinais Brasileira, primeira língua dos Surdos. Nesse sentido, o trabalho visa investigar a Janela de LIBRAS como uma solução tradutória que garanta o amplo acesso ao cinema para a Comunidade Surda através de um modelo que privilegie a Língua de Sinais Brasileira contemplando as especificidades linguísticas inerentes às línguas de modalidade visuoespacial, observando com cautela as premissas estéticas das obras cinematográficas e o respeito à Cultura Surda. Partindo do modelo de janela de LIBRAS que desenvolvemos no “Guia para produções audiovisuais acessíveis” do Ministério da Cultura preparei a tradução do curtametragem “Eu não quero voltar sozinho”, do diretor Daniel Ribeiro, que narra o dia a dia de Léo, um jovem cego, seus dois amigos Giovana e Gabriel e o despertar da sexualidade dos dois garotos. Considerei para o projeto uma tradução que respeite os aspectos culturais do público alvo, no caso os Surdos, entendo que o tradutor e intérprete de LIBRAS, ao traduzir não considere apenas a língua, mas também a cultura e a história do público a que se destina o trabalho (PERLIN, 2006). Como pressuposto teórico, baseei este estudo nas teorias de cinema defendidas por Marcel Martin (2005), Aumont et all (2007) e Jost e Gaudreault (2009); adotei ainda a semiótica de Umberto Eco (2002) que entende que nem todos os fenômenos comunicativos podem ser explicados por categorias linguísticas e entendemos a obra cinematográfica como um texto multimodal, conforme abordado por Albres (2015), já que correlaciona vários sistemas semióticos e ao receber a tradução em LIBRAS ainda adere aos sistemas semióticos dessa língua. Identifiquei com o projeto de tradução que para a elaboração de Janela de LIBRAS é necessário estar ciente de que o produto audiovisual é complexo e demanda um estudo detalhado. O cotejo da tradução realizada revelou ainda a importância da compreensão da Janela de LIBRAS como uma modalidade de Tradução Audiovisual. Reitero com esta pesquisa a emergência de mais estudos sobre os usos da Janela de LIBRAS e a reflexão sobre o processo de tradução para LIBRAS sob o viés da acessibilidade linguística.-
Descrição: dc.descriptionAudiovisual translation has gained more and more space in Brazilian society, mainly due to its accessible character and the advancement of legislation on accessibility. The law 13.146 of 2015 in its article 42 states that it is "the right of the disabled person to have equal access to culture with other citizens" (BRAZIL, 2015); this implies that audiovisual productions must be available in an accessible manner. Regarding the Deaf, the legal framework establishes that the Brazilian Sign Language (LIBRAS) is the official means of communication of this Community and that Portuguese must be respected as a second language. For the Deaf, the most common forms of audiovisual accessibility are subtitling and the Sign Language on Screen, the former privileging Portuguese, the second language of the Deaf, and the latter privileging the Brazilian Sign Language, the first language of the Deaf. In this sense, the work aims to investigate the Sign language on Screen as a translation solution that guarantees the broad access to cinema for the Deaf Community through a model that favors the Brazilian Sign Language, contemplating the linguistic specificities inherent in viso-spatial languages, Observing with caution the aesthetic premises of the cinematographic works and the respect to the Deaf Culture. Starting with the model of the Sign Language on Screen that we developed in the "Accessibility Guide for audiovisual productions" of the Department of Culture, we prepared the translation of the short film "I don`t want to go back alone", by the director Daniel Ribeiro, who relates the daily life of Léo, A young blind man, his two friends Giovana and Gabriel and the awakening of the sexuality of the two boys. I consider for the project a translation that respects the cultural aspects of the target public, in the case, the Deaf people, I understand that the translator and interpreter of LIBRAS, when translating do not only consider the language, but also the culture and history of the target audience (PERLIN, 2006). As a theoretical assumption, we base this study on the theories of cinema defended by Marcel Martin (2005), Aumont et all (2007) and Jost and Gaudreault (2009); We also adopt the semiotics of Umberto Eco (2002) who understands that not all communicative phenomena can be explained by linguistic categories and we understand the cinematographic work as a multimodal text, as approached by Albres (2015), since it correlates several semiotic systems and receiving the translation in LIBRAS still adheres to the semiotic systems of that language. I identified with the translation project that for the elaboration of Sign language on screen it is necessary to be aware that the audiovisual product is complex and requires a detailed study. The review of the realized translation also revealed the importance of the understanding of the Sign Language on Screen as a modality of Audiovisual Translation. We reiterate with this research the emergence of further studies on the uses of the Sign Language on Screen and the reflection on the translation process for LIBRAS under the linguistic accessibility bias.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
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Palavras-chave: dc.subjectLíngua brasileira de sinais-
Palavras-chave: dc.subjectSurdos - meios de comunicação-
Palavras-chave: dc.subjectTradução audiovisual-
Palavras-chave: dc.subjectCinema - aspectos sociais-
Título: dc.titleCinema para LIBRAS : reflexões sobre a estética cinematográfica na tradução de filmes para surdos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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