Significações sobre adolescência e promoção da saúde entre os participantes de um grupo educativo

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Autor(es): dc.contributorConceição, Maria Inês Gandolfo-
Autor(es): dc.creatorMacedo, Etiene Oliveira Silva de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T18:00:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T18:00:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-01-21-
Data de envio: dc.date.issued2013-01-21-
Data de envio: dc.date.issued2013-01-21-
Data de envio: dc.date.issued2012-08-31-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/11916-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/621388-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica e Cultura, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2012.-
Descrição: dc.descriptionO conceito de adolescência faz referência a variados indicadores: faixa etária, período da vida, categoria social, que de alguma forma, estão vinculadas aos limites etários para marcar esse período transicional entre infância e a maturidade. Mas a história mostra que a adolescência ganha um status diferenciado somente a partir partir do século XX. As ciências médicas e as ciências sociais procuram inscrever esse fenômeno em margens explicáveis, e vão se instituindo assim, a normativa jurídica, pedagógica, psicológica e médica, a fim de oferecer os contornos para esse conceito. Nas políticas de saúde, embora exista um marco etário para definir a adolescência, esse limite precisa ser flexível, pois o desenvolvimento psicológico e biológico depende do contexto sociocultural do adolescente. A confusão na definição dos termos “puberdade” e “adolescência” e a universalização dessa experiência trouxe consequências para as atividades e programas direcionados a esse público que passou a enfatizar ações verticalizadas e pontuais, restritas às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência: Somando-se a isso, a própria fragilidade do conceito de promoção da saúde, adotada pelos serviços existentes, legitimaram esse paradigma de risco. Pouca ênfase é dada ao caráter dinâmico da saúde como um processo construído socialmente e menos ainda à perspectiva do adolescente como um sujeito ativo capaz de fazer escolhas congruentes com a melhoria de sua qualidade de vida. Com base no referencial da Psicologia Histórico-Cultural e no paradigma da Epistemologia Qualitativa, esse estudo investigou as significações produzidas pelos adolescentes participantes de um programa de atenção integral à saúde no Distrito Federal, sobre seu processo de adolescer e a promoção da saúde, a partir da realização de grupos temáticos e entrevistas semiestruturadas. Os resultados foram organizados em cinco zonas de sentido: (1) a adolescência é mais do que sexo, drogas e rock n’roll, apontando para uma perspectiva mais otimista sobre o processo do adolescer; (2) a família tem que aprender a adolescer com a gente, em que os adolescentes destacam a importância do diálogo e da troca de experiências para seu crescimento; (3) o projeto de vida começa agora. Agora?, mostrando a necessidade da construção de espaços que incentivem o desenvolvimento da capacidade deles pensarem criticamente sobre suas condições na busca de concretizar seu projeto de vida (4) em busca de um ideal de saúde, evidenciando que a promoção de saúde é um conceito ainda em construção e precisa ser desenvolvido a partir da participação dos adolescentes em seu próprio processo de produção de saúde; (5) porque sexualidade, antes de tudo, se expressa, em que os participantes destacam a afetividade como o elemento fundamental de suas escolhas e comportamento sexual. Os grupos realizados possibilitaram diálogos amparados na confiança e respeito e favoreceram a construção criativa de novos sentimentos sobre a adolescência, que vão além das significações reproduzidas sobre a vivência desse processo, muitas vezes apresentando uma adolescência adultocêntrica e estigmatizada. Enquanto uma pesquisa realizada num contexto de intervenção em saúde, esta pesquisa serviu também como projeto-piloto para elaboração de uma metodologia grupal de atendimento a adolescentes integrantes de um programa de atenção integral à saúde. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionAdolescence refers to several indicators: age, period of life, social category, which are linked to age limits to mark this transitional period between childhood and adulthood. But history shows that adolescence get a privileged status from only the 21st century. The medical sciences, the social sciences request to explained this experience and will thus instituting the juridical, pedagogical, psychological and medical norms, to provide explained this concept. These concepts have a strong influence in action or policy developed: in health care, although there is a landmark age for defining adolescence, this limit needs to be explained, because the biological and psychological development depends on the social and cultural contexts of the adolescent. The uncertainty in the definition of these terms “puberty” and “adolescents” and the universalization of this experience had consequences for the interventions and policies, follow-on in vertical and restricted shares, especially sexually transmitted diseases and teenage pregnancy. In addition, the fragility of the concept of health promotion using by programs, legitimized this paradigm of risk. To dynamic nature of health as a socially constructed process is not emphasized and even less the viewpoint of the teenager as an active subject able to make choices according with the wellbeing. The programs wind up perpetuating adolescents and return them to society without really knowing what their problems and needs. Based on the framework of Historical-Cultural Psychology and Qualitative Epistemology, these study whose main objective to understand the meanings by adolescence and health promotion, for the teenagers a program of the health care, from the realization of groups and semi structured interviews. The results were built on five zones of meaning: (1) adolescence is more than sex, drugs and rock n’roll, pointing to a optimist perspective on the process of adolescence (2) the family lack to learn to adolescence with us, in the adolescents highlight the importance of dialogue and exchange of experiences for its growth (3) the project life begins now. Now?, showing the necessity of building spaces that encourage the development of their ability to think critically about their conditions in seeking to achieve its design life (4) Searching of an ideal health, suggesting that health care is a concept still under construction and needs to be developed from the adolescents participation in their own health production process (5) because sexuality, more than all, is expressed, where participants highlighted the affectionateness as the fundamental element or the choices and the sexual behavior. The groups made possible sustained dialogue on trust and respect and promoting the construction of new creative feelings about adolescence, which go beyond the meanings reproduced on the experience of this process, often view adolescence stigmatized. While a investigation conducted in the context of health care service, this research also is a pilot project to develop a methodology for group care for young people’s participants in the a program of health care.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectPromoção da saúde-
Palavras-chave: dc.subjectAdolescentes-
Palavras-chave: dc.subjectEpistemologia-
Título: dc.titleSignificações sobre adolescência e promoção da saúde entre os participantes de um grupo educativo-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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