A violência como síntese do Grande Sertão

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Autor(es): dc.contributorCorrêa, Ana Laura dos Reis-
Autor(es): dc.creatorRamos, Maria Braga Barbosa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:42:34Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:42:34Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-03-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35655-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/614392-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2019.-
Descrição: dc.descriptionO monólogo de Grande Sertão: veredas se constrói a partir da descrição do um mundo real: o sertão nacional regido pela violência típica do coronelismo naquele início de século. Essa realidade, todavia, situa-se tão distante do cotidiano dos brasileiros letrados, que termina parecendo muito mais próxima do mito do que de uma experiência factível. Desde o início do romance regional no Brasil, tais cenários e lendas têm oferecido um material riquíssimo para a fabulação e o fazer literário. Mas foi na experiência traumática, na violência das ações e dos discursos do sertão, que Guimarães Rosa buscou o universo de significados com os quais compôs sua obra capital. Através de uma fala cheia de exaltações, confissões e lamentos, Riobaldo expõe o testemunho de fatos espantosos, experiências da intensa barbárie ante a ausência das leis oficiais do país. Como garantia de construir um discurso relevante, o narrador procura resgatar uma certa “época dos heróis” e seus feitos extraordinários. Desse modo, os jagunços são apresentados não apenas como brutos agindo por instinto, mas também como sujeitos que encontraram na luta (ou na guerra) a única possibilidade de expressão. Numa constante procura pela verdade das coisas, o narrador depara a todo instante com a dualidade que existe nos significados de seu mundo, o ser e o não ser de tudo, a dialética entre bem e mal. Tal atitude faz parte da ambiguidade formal que perpassa todo o romance e culmina com uma atitude que pode apresentar a violência tanto como destrutiva quanto como reveladora das virtudes humanas. Neste estudo proponho que a violência seja o elemento estruturante do romance de Guimarães Rosa, uma vez que, desde o conteúdo até a forma, as imagens da violência conferem uma força singular ao discurso da obra.-
Descrição: dc.descriptionThe monologue of Grande Sertão: veredas is constructed from the description of a real world: the brazilian backwoods governed by the typical violence of coronelismo in the beginning of that century. This reality, however, is distant from the daily life of the lettered brazilians and it ends up looking like much more to a myth than to an feasible experience. Since the beginning of the regional novel in Brazil, such scenarios and legends have offered a very rich material for the fabulation and the literary making. But it was in the traumatic experience, in the violence of the actions and discourses of the backwood, that Guimarães Rosa sought the universe of meanings with which he composed his capital work. Through a speech filled with exaltations, confessions and lamentations, Riobaldo exposes the testimony of dreadful facts, experiences of the intense barbarism because of the absence of the official laws of the country. As a guarantee of making a relevant discourse, the narrator tries to rescue a certain "age of heroes" and their extraordinary achievements. In this way, the jagunços are introduced not just as brutes acting by instinct, but as individuals who have found in the fight (or war) the only possibility of expression. In a constant search for the truth of things, the narrator comes across at any moment with the duality that exists in the meanings of his world, the being and the non-being of everything, the dialectic between good and evil. This attitude is part of the formal ambiguity that runs the whole novel and culminates in an attitude that can present violence not only destructive but also revealing of human virtues. In this study I propose that violence be the structuring element of Guimarães Rosa’s novel, regarding that, since the content to the form, the images of violence give a singular force to the discourse of the work.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectRosa, João Guimarães, 1908-1967 - Grande sertão: veredas - crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira - crítica, interpretação, etc-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura - violência-
Palavras-chave: dc.subjectDialética-
Palavras-chave: dc.subjectAlienação-
Título: dc.titleA violência como síntese do Grande Sertão-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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