Tanatografia agonísta e Canto de Rãs : uma análise dialógica da Comédia de Aristófanes

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSilva Junior, Augusto Rodrigues da-
Autor(es): dc.creatorCoelho, Ariadne Borges-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:38:12Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:38:12Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-11-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-11-
Data de envio: dc.date.issued2014-12-11-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-08-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17308-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/612629-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2014.-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação analisa a peça As Rãs de Aristófanes, comediógrafo grego do século V a.C, por um viés bakhtiniano. Através de uma análise comparativista, na qual trabalhamos as similitudes e as oposições entre a catábase dionisíaca (descida ao Hades) aristofânica, o canto XI da Odisséia de Homero e os Diálogos dos Mortos de Luciano, relacionamos a descida de Dioniso com a invocação às almas feita por Odisseu e o discurso cômico e confrontador do deus do teatro pode ser aproximado dos cínicos. O fato do deus do vinho e do teatro – ambíguo e híbrido por natureza – querer salvar o teatro grego, e ainda ser juiz da disputa agonística e literária, certamente confere uma importância à comédia em estudo ao reverberar outros mitos de viagem aos ínferos. Tendo em vista a carnavalização, a fusão de gêneros, o riso e a morte, estudados por Mikhail Bakhtin, demonstramos como o fio condutor do riso se desenvolve na peça As Rãs, na qual encontramos um importante diálogo entre os defuntos personagens: Eurípides e Ésquilo. Embora o autor russo não inclua nomeadamente nos gêneros sério-cômicos a comédia aristofânica, encontramos pontos de interseção que nos permitem analisá-la tendo em vista este gênero. Para analisar esse diálogo tanatográfico (SILVA JUNIOR) nos valemos dos seguintes conceitos bakhtinianos: carnavalização, gênero sério-cômico, baixocorporal, riso ambivalente. Há semelhanças nesses espaços híbridos que nos permitem analisar o Hades aristofânico e luciânico como espetáculos alegres e dialógicos – interligados pelo sério homérico e por características estilísticas de uma escrita antiga da morte. Demonstramos o intercurso aos infernos, o humor, culminando com o diálogo entre mortos “tagarelas” nos três gêneros: o épico, o dramático e o diálogo. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation analyzes, over a Bakhtin´s bias, the play The Frogs, written by Aristophanes, greek comedy writter that lived fifth century before Christ.Throught a comparative analysis involving similarities and oppositions between katabasis of Dionysus (downward to Hades), chant XI of the Homer´s Odyssey and Lucian´s Dialogue of the Deads, we bind Dionysus´ katabasis to Odysseu´s invocation of the deads and compare the confronting Theater's God speech to cynics' one. Ambiguous and hybrid by its own nature, wine and theater´s God needings to save greek theater, and also be judge of agonistic and literary contest, surely provides to this comedy significance reverberating other katabasis myths. Considering carnivalization, seriocomic genre defined by Bakhtin and concepts of ambivalent laughter, we argue as laught acts as a base line throughtout Frogs, where we find a substantial dialogue between two deads: Euripides and Aeschylus. Althought russion theoretician did not include precisely Aristophanes' comedy into serio-comic genres, we find intersection points that allow us to use it into this analyse. We use some Bakhtin´s concepts to to analyse this "tanatographic dialogue"(SILVA JUNIOR): carnivalization, serio-comic, bodily lower and ambivalent laught. There are some resemblances into these hybrid concepts that allow us to analyse Aristophanes' and Lucian's Hades as joyful and dialogic linked by stylistic particularities and Homeric's serius. We infer the intercourse to Hades and the laught until the dialogue between the three genre "talkative" dead: the epic, the drama and the dialogue.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectAristófanes - crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira - crítica, interpretação, etc-
Título: dc.titleTanatografia agonísta e Canto de Rãs : uma análise dialógica da Comédia de Aristófanes-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.