A tragédia de Maria* : o assassinato enquanto experiência constitutiva

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Autor(es): dc.contributorBandeira, Lourdes Maria-
Autor(es): dc.creatorCarneiro, Ludmila Gaudad Sardinha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:37:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:37:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2009-05-14-
Data de envio: dc.date.issued2009-05-14-
Data de envio: dc.date.issued2009-05-14-
Data de envio: dc.date.issued2008-11-25-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/1508-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/612173-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2008.-
Descrição: dc.descriptionAs experiências que compõem a trajetória de vida de um indivíduo são alicerçadas em relações generizadas que o constituem, sobretudo, enquanto mulher ou homem em nossa sociedade. A cada uma destas duas categorias culturalmente construídas, porém muito bem sedimentadas como naturais no imaginário social, são remetidas uma série de características que estruturam o que é normal ou desviante para o comportamento de cada uma delas. Por meio da história oral de Maria* é possível reconstruir uma trajetória de vida calcada em relações generizadas que a instituíram prioritariamente como mulher e, conseqüentemente, como mãe. Tida antes como mulher que como pessoa, Maria* passou por uma série de experiências que só foram possíveis unicamente pelo ser generizado que ela se tornou. Sendo mulher, prioritariamente experiências de vitimização. O meio encontrado para sair do esperado papel social de vítima foi subverter as características tidas como normais para as mulheres, assumindo um suposto desvio ao aproximar-se do comportamento tido como normal para os homens: agente da violência. Julgada pelo Sistema Penal não só pelo ato ilícito que cometeu, Maria* respondeu à Justiça e à sociedade não só por tentar cometer assassinato, mas principalmente por não se comportar, conforme a expectativa social, como mulher e mãe. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThe experiences that make up the life path of an individual are based in gendered relations – relations that, above all, establish the individual as a woman or a man in our society. For each of these two culturally constituted categories – however cemented as natural in social imagery – a series of characteristics that determine what is normal or deviant for their behavior are assigned. Through Maria‟s oral history it is possible to rebuild a life trajectory rooted in gendered relations that have structured her primarily as a woman, and, consequently, as a mother. Regarded first as a woman rather than as a person, Maria* has been through a number of experiences that were only possible due to the gendered being that she has become. As a woman, these experiences were fundamentally victimizing ones. In order to escape the expected social role of victim, she subverted the characteristics held as normal for women, evoking a supposed deviation by reclaiming the behavior seen as normal to men: she became an agent of violence. Judged by the penal system not only for her illegal behavior, Maria* has answered to justice and society alike not only for trying to commit murder, but also for not behaving as a woman and as mother, like society expected her to do.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres - comportamento-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres - condições sociais-
Palavras-chave: dc.subjectCriminosas-
Título: dc.titleA tragédia de Maria* : o assassinato enquanto experiência constitutiva-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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