Na Casa de Ajalá : comunidades negras, patrimônio e memória contracolonial no Cais do Valongo : a “Pequena África”

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Autor(es): dc.contributorJesus, Leandro Santos Bulhões de-
Autor(es): dc.creatorPaz, Francisco Phelipe Cunha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:36:42Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:36:42Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-22-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-22-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-22-
Data de envio: dc.date.issued2019-03-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35647-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/612009-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2019.-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação, apresenta um estudo sobre como as comunidades negras da região da Pequena África [Zona Portuária] do Rio de Janeiro tem disputado o direito à memória, e agenciado maneiras próprias de lembrar, narrar e fazer usos da memória e do passado a partir da patrimonialização do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo. Ressurgido em 2011 após obras estruturais do Projeto Porto Maravilha, os vestígios do Cais do Valongo, o maior porto escravista das Américas entre os séculos XVIII e XIX, e que esteve soterrado, apagado e silenciado durante anos, foi reconhecido em 2017 pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade e Sítio de Memória Sensível. Como fenômeno, a patrimonialização do Valongo mobiliza traumas, dor e violência, mas também herança, celebrações e identidades, o que nos leva a repensar as relações entre memória e patrimônio, identidade e subjetividade, passado e história. A partir da perspectiva teórico-metodológica do desde a travessia, tomamos as experiências negras como lugar e o corpo como documento para pensar as disputas, conflitos e re-politização da memória em torno da memorialização e da patrimonialização do Cais do Valongo e de outras marcas e heranças negras. E assim, tanto denunciar um processo histórico de silenciamentos, esquecimentos e apagamentos das memórias negras, o que definimos necropolítica das memórias negras, isto é, a produção de uma memória sobre negro de perspectiva colonial, branca, euroferenciada, quanto pensar uma memória negra do negro, contracolonial/desde a travessia, reposicionada pelas comunidades negras que passam a produzir um lembrar de si e passam a narra a si como possibilidade de reconstrução do ser esfacelado pela colonização, a escravidão e o racismo.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation presents a study about how the black communities of the region of Small Africa [portuary zone] of Rio de Janeiro have been disputing the right to memory, and have organized their own ways of remembering, narrating and making uses of memory and the past from the patrimonialization of the Archaeological Site of Cais do Valongo. Resurrected in 2011 after structural works of the Porto Maravilha Project, the vestiges of the Valongo Pier, the largest slave port in the Americas between the 18th and 19th centuries, which was buried, erased and silenced for years, was recognized in 2017 by UNESCO as Patrimony of Humanity and Site of Sensitive Memory. As a phenomenon, Valongo's patrimonialization mobilizes traumas, pain and violence, but also inheritance, celebrations and identities, which leads us to rethink the relations between memory and heritage, identity and subjectivity, past and history. From the theoretical-methodological perspective desde a travessia, we take the black experiences as place and the body as a document to think about the disputes, conflicts and re-politicization of memory around the memorization and patrimonialization of Cais do Valongo and other brands and black inheritance. And so, both denouncing a historical process of silence, oblivion and erasure of black memories, what we define the necropolitics of black memories, that is, the production of a black memory of a colonial, white, Euroferenciada perspective, black, contracolonial / from the crossing, repositioned by the black communities that come to produce a remembrance of themselves and pass on narrates to themselves as a possibility of reconstruction of being crushed by colonization, slavery and racism.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectComunidades tradicionais-
Palavras-chave: dc.subjectComunidades negras-
Palavras-chave: dc.subjectPatrimônio histórico - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectMemória - história-
Palavras-chave: dc.subjectNecropolíticas-
Título: dc.titleNa Casa de Ajalá : comunidades negras, patrimônio e memória contracolonial no Cais do Valongo : a “Pequena África”-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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