A ditadura brasileira sob a ótica dos filhos : pós-memória, representação e culpa em Julián Fuks

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDalcastagnè, Regina-
Autor(es): dc.creatorSilva, João Pedro Coleta da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:34:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:34:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-29-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38434-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/610994-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2020.-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação realiza uma leitura do romance A resistência (2015), do escritor brasileiro Julián Fuks, a partir do conceito de pós-memória, de Marianne Hirsch (2012). Localiza-se a obra no campo literário brasileiro e nas publicações recentes sobre a ditadura militar brasileira dos anos 1964-1985, analisando a influência de fatores que impulsionaram o retorno dessa temática para a ficção contemporânea no período pós-ditatorial. A questão geracional, relativa ao lugar de fala dos “filhos da ditadura”, é analisada por meio do conceito de pós-memória e das críticas que o conceito recebeu. São levadas em conta ainda as especificidades do texto literário em relação à historiografia, bem como o uso que se faz da memória pública e privada para abordar essa questão. A partir da crítica literária latino-americana contemporânea e da noção de pós-autonomia, de Josefina Ludmer (2013), defende-se que a obra de Fuks privilegia o tempo do presente, analisa-se a relação entre representação e culpa, neoliberalismo e velocidade, e escrita de si versus escrita do outro. Por fim, na esteira do que Sarraute denominou “A era da suspeita” (1956), esmiuça-se o caráter inquieto e consciencioso do narrador de A resistência, demonstrando como as estratégias adotadas por Fuks reformulam o romance contemporâneo e dialogam com a tradição literária, constituindo uma poética da incerteza.-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation reads the novel A resistência (2015), by Brazilian writer Julián Fuks, in the light of the concept of postmemory, from Marianne Hirsch (2012). The work is contextualized in the Brazilian literary field and among the recent publications regarding the Brazilian military dictatorship from years 1964-1985, analysing the influence of the aspects that were responsible for the re-emergency of this theme in the contemporaneity. The generational topic, concerning the perspective of the “filhos da ditadura”, is analysed through the lenses of postmemory and of the critics this concept has received. The particularities of the literary text, as well as the uses of private and public memory, are taken into account. Based on the concept of post-autonomy, by Josefina Ludmer (2013), and on the contemporary Latin-American criticism, it is argued that Fuk’s work privilleges the present time, and the relations between representation and guilt, neoliberalism and speed, writings of the self and writing of the other are analysed. Furthermore, the conscientious and restless tone of A resistência’s narrator is discussed, using Sarraute’s definition of “The age of suspicion” (1956), and demonstrating how Fuks’ strategies remodelate the contemporary novel and dialogues with the literary tradition, in order to create a poetics of uncertainty.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectDitadura militar - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectJulián Fuks-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura brasileira - história e crítica-
Título: dc.titleA ditadura brasileira sob a ótica dos filhos : pós-memória, representação e culpa em Julián Fuks-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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