Os aracnídeos (Arachnida: Araneae, Scorpiones) na comunidade quilombola de Mesquita, Goiás : um estudo de caso sobre etnobiologia

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMotta, Paulo César-
Autor(es): dc.creatorSouza, José Hélio de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:29:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:29:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2010-01-07-
Data de envio: dc.date.issued2010-01-07-
Data de envio: dc.date.issued2010-01-07-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/3013-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/609165-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, 2007.-
Descrição: dc.descriptionOs aracnídeos, para muitos povos, são considerados como animais sagrados ou que trazem sorte; para outros, são sinônimos de medo e aversão, ou ainda fonte de alimento ou recurso terapêutico. Considerando as relações afetiva, cognitiva e comportamental que existem entre o ser humano e as aranhas e os escorpiões, realizou-se um estudo pioneiro de cunho etnoaracnológico. O trabalho de campo foi realizado no período de maio a agosto de 2006 no povoado Mesquita, comunidade de origem quilombola pertencente ao município de Cidade Ocidental, Estado de Goiás. Todas as entrevistas semi-estruturadas foram registradas em aparelho mp3 player e em seguida foram transcritas. O universo amostrado foi de 39 indivíduos do gênero feminino e 15 do gênero masculino, cujas idades variaram de três a 99 anos. Foram identificados especialistas-chave, os quais demonstraram um saber mais elaborado a respeito das aranhas e escorpiões. Os espécimes coletados, inclusive com a participação dos sujeitos da pesquisa, foram devidamente identificados e depositados na coleção de Aracnídeos da Universidade de Brasília. Os resultados evidenciam os aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais que intermediam as relações dos moradores do povoado Mesquita com esses aracnídeos. Nos aspectos afetivos foram registrados: a inclusão de aranhas e escorpiões no domínio etnozoológico "inseto"; as qualidades antropomórficas atribuídas a esses animais; os casos de aracnidismo na região, bem como a medicina popular para tratar os acidentes provocados tanto por aranhas quanto por escorpiões. Com relação aos aspectos cognitivos, foram observados a etnotaxonomia de aranhas e escorpiões e a história natural desses aracnídeos. Quanto ao aspecto comportamental, discutiu-se sobre a utilização de aracnídeos como recursos terapêuticos indicados no tratamento de afecções popularmente diagnosticadas. Conclui-se que os moradores do povoado Mesquita possuem um conhecimento substancial a respeito da aracnofauna local. Tal conhecimento é de grande utilidade para poder aprender mais a respeito das espécies de aranhas e escorpiões da região, assim como para a criação de programas de manejo e conservação desses animais.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectEtnobiologia-
Palavras-chave: dc.subjectAranha-
Palavras-chave: dc.subjectEscorpião-
Palavras-chave: dc.subjectEtnoaracnologia-
Palavras-chave: dc.subjectQuilombos-
Palavras-chave: dc.subjectConhecimento popular-
Título: dc.titleOs aracnídeos (Arachnida: Araneae, Scorpiones) na comunidade quilombola de Mesquita, Goiás : um estudo de caso sobre etnobiologia-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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