“Brincante é um estado de graça” : sentidos do brincar na cultura popular

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSilva, Daniele Nunes Henrique-
Autor(es): dc.creatorMoreira, Andressa Urtiga-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:25:19Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:25:19Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2016-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2016-01-08-
Data de envio: dc.date.issued2015-08-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/19128-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.08.D.19128-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/607509-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, 2015.-
Descrição: dc.descriptionHistoricamente, a psicologia do desenvolvimento tem privilegiado o brincar na infância, contudo, acreditamos que brincar é uma necessidade ontológica que se estende ao longo de toda a vida. Assim, nesta pesquisa, focalizamos a brincadeira no contexto da cultura e arte popular, tendo como recorte sujeitos adultos que se autodenominam brincantes. Por essa via, investigamos a produção de sentidos na e da constituição dos/as brincantes à luz da psicologia histórico-cultural. Refletimos, então, sobre a experiência estética com ênfase na psicologia da arte, proposta por Lev Vigotski, e sua relação com o brincar e a psicologia do drama. Recorremos também aos estudos de Mikhail Bakhtin, investigando o brincar, no contexto da cultura popular, como uma atividade situada no entrever entre arte e vida. Metodologicamente, optamos pela narrativa como uma indicadora qualitativa que auxilia na abordagem dos processos de constituição de subjetividades. Realizamos a pesquisa de campo com os/as brincantes do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, que desenvolvem uma brincadeira denominada teatro de terreiro. Essa etapa ocorreu na sede do grupo, localizada em Brasília (DF), ao longo de dois períodos: a) imersão da pesquisadora no campo e acompanhamento dos ensaios, durante o 1º semestre de 2013; e b) entrevistas narrativas, realizadas no 2º semestre de 2014. Utilizamos como instrumentos o diário de campo e a videogravação das entrevistas. Discutimos os dados com base na análise do discurso, que enfatiza a dimensão socioideológica das narrativas – por se tratarem de material semiótico. A análise foi dividida em três eixos: a) da criança que brinca ao ofício de brincante: transformações de sentidos do brincar; b) a relação entre tradição e inovação na constituição dos brinquedos e das brincadeiras; e c) trabalho e luta: políticas de resistência pelo encantar. Ademais, indicamos na discussão dos dados que a produção de sentidos na/da constituição dos/as brincantes apontam para múltiplos aspectos como: o sentido da resistência, da comunhão, do reconhecimento histórico, profissional e de si mesmo, dentre outros. Ao final, enfatizamos a necessidade política de reconfiguração das noções ainda vigentes sobre o brincar, a partir de um olhar mais sensível às expressões populares e que se fundamenta na dimensão ontológica do termo. Pelo brincar, produzimos sentidos que emancipam a nossa experiência, que nos humanizam. Da criança ao mais idoso dos sujeitos é urgente nos fazermos e sermos mais brincantes.-
Descrição: dc.descriptionHistorically, Developmental Psychology has emphasized the play in childhood; however, we believe that playing is an ontological activity that extends throughout life. Therefore, in this research we focused on playing of adults, who call themselves brincantes (players), in the context of folk art. We investigated the construction of meaning and the constitution of players in the historical-cultural psychology perspective. We discussed, then, about the aesthetic experience with emphasis on psychology of art, proposed by Lev Vygotsky, and its relationship with the play and psychology as drama. Also appealed to the studies of Mikhail Bakhtin and, in this way, we discussed about the play in the context of popular culture as an activity in the glimpse between art and life. Moreover, we question the concept of popular culture, emphasizing its political dimension in Paulo Freire, and aesthetics in Mikhail Bakhtin. Methodologically, we chose the narrative as a qualitative indicator that assists in addressing the constitution of subjectivity processes. The field study was conducted with the group of players called Seu Estrelo e o Fuá Terreiro, developing a game called yard theater. This study took place at the group's headquarters, located in Brasília (DF), over two stages: a) immersion of the researcher in the field and monitoring of trials during the 1st half of 2013; b) narrative interviews conducted in the 2nd half of 2014. The instruments used were the diary and video recording of interviews. We discussed data based on the analysis of discourse that emphasizes the social-ideological dimension of narrative, since they are semiotic material. The analysis was divided in three axes: a) the child who plays to the art of the player: transformation of meanings of play; b) the relationship between tradition and innovation in the creation of toys and playing; c) work and struggle: resistance by the art of enchant. We indicated in the discussion of data that the construction of meaning in/of the constitution of players points to multiple aspects such as: the meaning of resistance, of communion, history, professional and self-recognition, among others. Finally, we emphasized the political necessity of reconfigurating of still prevailing notions of play, from a more sensitive vision, based on the ontological dimension of the term, to popular expressions. Senses that emancipate experiences that humanizes us are built through playing. From children to the elder, it is urgent to provide opportunity for us to live as players, due to its importance for our development and constitution as human beings.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectHistória cultural-
Palavras-chave: dc.subjectPsicologia da arte-
Palavras-chave: dc.subjectSentidos e sensações-
Palavras-chave: dc.subjectBrincadeiras-
Palavras-chave: dc.subjectCultura popular - Brasil-
Título: dc.title“Brincante é um estado de graça” : sentidos do brincar na cultura popular-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.