Ambiente residencial e envelhecimento ativo: estudos sobre a relação entre bem-estar, relações sociais e lugar na terceira idade

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPasquali, Luiz-
Autor(es): dc.creatorLima, Ana Beatriz Rocha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:23:57Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:23:57Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-04-18-
Data de envio: dc.date.issued2012-04-18-
Data de envio: dc.date.issued2012-04-18-
Data de envio: dc.date.issued2011-12-15-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/10277-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/606976-
Descrição: dc.descriptionTese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011.-
Descrição: dc.descriptionO envelhecimento humano provoca um aumento da vulnerabilidade das pessoas idosas frente a seu ambiente, surgindo a necessidade de compensar as perdas biológicas, cognitivas e comportamentais, decorrentes desse processo, com adaptações ambientais para prevenção de danos e promoção da qualidade de vida. Foram realizados dois estudos com o propósito de investigar a contribuição do ambiente residencial para o envelhecimento ativo. Para o estudo do ambiente residencial considerou-se as dimensões: a) ambiente físico, que se refere a tipo de moradia, propriedade, densidade, e acessibilidade; b) ambiente psicológico, que refere-se a privacidade, preferência e satisfação; c) ambiente familiar, que se refere a anos da vida adulta vividos na moradia atual, arranjo familiar e uso do espaço doméstico e d) vizinhança, que se refere a rede de apoio social, perigos, serviços e facilidades observados na comunidade. Para o estudo do envelhecimento ativo realizou-se uma avaliação da saúde com a aplicação de escalas que exploraram as dimensões física (capacidade funcional, acidentes, agravos a saúde, limitações físicas e prática de atividades físicas) e mental (bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e autopercepção de saúde). No primeiro estudo, de caráter exploratório, foi realizado um levantamento, por meio da aplicação de questionários a 140 participantes (66,4% do sexo feminino e idade variando entre 18 e 80 anos (M = 33,7, DP = 14,35). O objetivo principal deste estudo foi investigar a presença e a importância atribuída pelos participantes às características de acessibilidade de suas moradias. Os resultados desse estudo evidenciaram que poucos moradores se preocupam com a acessibilidade de suas casas. A idade influenciou na presença dos fatores de visitabilidade e de segurança, salientando serem eles mais presentes no caso dos mais idosos. No segundo estudo foram realizadas entrevistas com a aplicação de escalas com 50 idosos (32 mulheres) com idades entre 60 e 99 anos, 48% com alta escolaridade, residentes em quatro unidades federativas brasileiras (Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina). O principal objetivo desse estudo foi investigar a contribuição do ambiente residencial para a saúde física e mental dos idosos. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais (correlação canônica e regressões múltiplas univariadas) para a verificação de quais fatores do ambiente residencial explicaram o envelhecimento ativo. Os resultados indicaram uma correlação canônica de rc= 0,56 entre ambiente residencial e envelhecimento ativo. As dimensões da casa psicológica e da casa física foram as que obtiveram a maior relação com a variável ambiente residencial (76% e 17% respectivamente), enquanto o bem-estar subjetivo e bem-estar psicológico obtiveram a maior relação com a variável envelhecimento ativo (94% e 44% respectivamente). Tais resultados evidenciam que a maneira como os idosos percebem e vivenciam seus espaços contribui significativamente para o envelhecimento ativo e saudável. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionHuman aging increases vulnerability of older people to their environment and results in the need to offset biological, cognitive and behavioral losses, caused by this process, with environmental adaptations to promote quality of life. Two studies were developed to verify the contribution of the residential environment to active aging. For the residential environment study, the following dimensions were considered: a) physical environment, which refers to the type of housing, property, density and accessibility; b) psychological environment, which refers to privacy, choice and satisfaction, c) family environment , which refers to years of adult life spent in the current housing, family configuration and use of domestic space and d) neighborhood, which refers to social support network, hazards, services, and facilities found in the neighborhood. For the study of active aging it was carried out a health assessment with the application of scales that explored the physical (functional capacity, accidents, health problems, physical limitations and physical activity) and mental dimensions (subjective well-being, psychological well-being, and selfreported health condition). The first study was an exploratory research, in which a survey was conducted through the use of a questionnaires applied to 140 participants (66.4% female; age ranging between 18 and 80 years, M = 33.7, SD = 14.35). The main objective of this study was to investigate the presence and the importance given by participants to the accessibility features of homes. The results of this study showed that few residents are concerned about the accessibility of their homes. The age factor influenced the presence of visitability and security characteristics, appearing more present in elderly people. In the second study, interviews were conducted with the use of scales with 50 elderly (32 women) aged between 60 and 99 years, 48% with high education, living in four Brazilian federal units (the Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, and Santa Catarina). The main goal of this study was to investigate the contribution of home environment to physical and mental health of the elderly. Descriptive and inferential statistics analysis were performed (canonical correlation and univariate multiple regressions) to verify which factors explained the residential active aging. The results indicated a canonical correlation of 0.56 between residential environment and active aging. The dimensions of the psychological house and the physical house were the most related to the residential environment variable (76% and 17%, respectively), while the subjective wellbeing and psychological well-being had the highest relevance to the active aging variable (94% and 44%, respectively). These results show that the way the elderly people perceive and experience their spaces contributes significantly to the active and healthy aging.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectIdosos - relações humanas-
Palavras-chave: dc.subjectEnvelhecimento - aspectos psicológicos-
Título: dc.titleAmbiente residencial e envelhecimento ativo: estudos sobre a relação entre bem-estar, relações sociais e lugar na terceira idade-
Título: dc.titleResidential Environment and Active Aging: Studies about well-being, social relationships and place for the elderly-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.