Dialética na práxis e consciência de classe do MST (Brasil) e MNCI (Argentina)

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSeabra, Raphael Lana-
Autor(es): dc.creatorDias, Cristiane Francelina-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:23:21Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:23:21Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-06-23-
Data de envio: dc.date.issued2021-06-23-
Data de envio: dc.date.issued2021-06-23-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41252-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/606736-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2021.-
Descrição: dc.descriptionA presente tese de doutorado, realizada no marco de estudos marxistas e latino-americanos, tem como objetivo analisar comparativamente a práxis e a consciência de classe que está presente nos sujeitos sociais que compõem os movimentos sociais do campo, que lutam pela terra e pela defesa dos territórios no Brasil e Argentina. O avanço do capitalismo no campo, a luta pela terra e pelo território representa um capítulo longo e violento da história latino- americana, a expropriação material e simbólica dos povos indígenas, das populações tradicionais e comunidades camponesas que compõem a nossa dramática e latente realidade. Os povos do campo organizados em movimentos sociais sempre enfrentaram as forças economicamente dominantes, sendo que esses processos de resistências constituem o legado e a força em que se apresentam os vários movimentos sociais. A perspectiva de comparação qualitativa e interdisciplinar deste trabalho, tem como ponto de partida, a problemática agrária, em que estão insertas as duas principais organizações do campo destes países: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI). A análise empreendida, a luz desses contextos históricos específicos, demonstram os aspectos comuns de dependência e de exploração em que o capitalismo subjuga a América Latina na divisão internacional do trabalho e que nos constitui enquanto nações dependentes. O desvelar de uma contradição fundante de Nuestra América, a concentração da terra em latifúndios e, atualmente no agronegócio, revelam que sua existência só se tornara possibilidade sob as formas de expropriação dos povos indígenas originários e da exploração da força de trabalho dos povos africanos escravizados. A comparação do MST e do MNCI parte dessas lutas históricas da classe trabalhadora em confrontação direta com os processos de dominação, econômica, política e ideológica da classe dominante alocada no campo. A dialética na práxis da consciência de classe, logo, se estuda a partir desse legado, dessa memória viva, que compõem o repertório de diversas organizações do continente que se vinculam à Via Campesina Internacional. As tensões em torno da luta pela terra configuram diferentes formas de movimentos sociais do campo, mas, que se unificam, em torno de um conteúdo comum, ou seja, a luta da classe trabalhadora contra o capital, a reforma agrária, a soberania alimentar, a defesa do território e dos bens comuns.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionThe present doctoral thesis, carried out within the framework of Marxist and Latin American studies, aims to analyze comparatively the praxis and the consciousness that is present in the social subjects that make up the social movements of the countryside, that fight for the land and for the defense of the territories in Brazil and Argentina. The advance of capitalism in the countryside, the struggle for land and territory represents a long and violent chapter of Latin American history, the material and symbolic expropriation of indigenous peoples, traditional populations and peasant communities make up our dramatic and latent reality. The people of the countryside, organized in social movements, have always faced the economically dominant forces, and these resistance processes constitute the legacy, as well as the strength in which various social movements are constituted. The perspective of qualitative and interdisciplinary comparison of this work, has as its starting point, the agrarian problematic, in which are inserted the two main organizations in the field of these countries: the Movement of Landless Rural Workers - MST and the National Movement of Indigenous Peasants - MNCI . The analysis undertaken, in the light of these specific historical contexts, demonstrates the common aspects of dependence and exploitation in which capitalism subdues Latin America in the international division of labor and which constitutes us as dependent nations. The unveiling of a foundational contradiction in Nuestra América, the concentration of land in big farm and, currently in agribusiness, reveal that their existence had only become a possibility under the forms of expropriation of indigenous peoples and the exploitation of the labor force of enslaved African peoples. The comparison of the MST and the MNCI starts from these historical struggles of the working class in direct confrontation with the domination, economic, political and ideological processes of the ruling class allocated in the field. Therefore, praxis and conscience are studied based on this legacy, this living memory, which makes up the repertoire of various organizations on the continent that are linked to Via Campesina Internacional. The tensions surrounding the struggle for land configure different forms of social movements in the countryside, but which are unified around a common content, that is, the struggle of the working class against capital, agrarian reform, food sovereignty, the defense of the territory and common goods.-
Descrição: dc.descriptionLa presente tesis doctoral, realizada en el ámbito de los estudios marxistas y latinoamericanos, tiene como objetivo analizar comparativamente la praxis en la conciencia de classes que está presente en los sujetos sociales que integran los movimientos sociales del campo, que luchan por la tierra y por la defensa de los territorios del país. Brasil y Argentina. El avance del capitalismo en el campo, la lucha por la tierra y el territorio representan un capítulo largo y violento de la historia latinoamericana, la expropiación material y simbólica de los pueblos indígenas, las poblaciones tradicionales y las comunidades campesinas constituyen nuestra dramática y latente realidad. Los campesinos, organizados en movimientos sociales, siempre se han enfrentado a las fuerzas económicamente dominantes, y estos procesos de resistencia constituyen el legado, así como la fuerza con que se constituyen los diversos movimientos sociales. La perspectiva de comparación cualitativa e interdisciplinaria de este trabajo, tiene como punto de partida el tema agrario, en el que se insertan las dos principales organizaciones en el ámbito de estos países: el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST y el Movimiento Nacional de Campos Indígenas - MNCI. El análisis realizado, a la luz de estos contextos históricos específicos, demuestra los aspectos comunes de dependencia y explotación en los que el capitalismo somete a América Latina en la división internacional del trabajo y que nos constituye como naciones dependientes. La develación de una contradicción fundacional en Nuestra América, la concentración de la tierra en latifundios y, actualmente en la agroindustria, revela que su existencia solo fue posible en las formas de expropiación de los pueblos indígenas y explotación de la fuerza laboral de los africanos esclavizados. La comparación del MST y el MNCI parte de estas luchas históricas de la clase trabajadora en confrontación directa con los procesos de dominación, económicos, políticos e ideológicos de la clase dominante repartida en el campo. Por ello, la praxis en la conciencia de classe se estudian a partir de este legado, esta memoria viva, que conforma el repertorio de diversas organizaciones del continente vinculadas a la Vía Campesina Internacional. Las tensiones en torno a la lucha por la tierra configuran diferentes formas de movimientos sociales en el campo, pero que se unen en torno a un contenido común, es decir, la lucha de la clase trabajadora contra el capital, la reforma agraria, la soberanía alimentaria, la defensa. territorio y bienes comunes.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectQuestão agrária-
Palavras-chave: dc.subjectMovimentos sociais-
Palavras-chave: dc.subjectReforma agrária-
Palavras-chave: dc.subjectSoberania alimentar-
Palavras-chave: dc.subjectAgronegócio-
Palavras-chave: dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)-
Palavras-chave: dc.subjectMovimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI)-
Título: dc.titleDialética na práxis e consciência de classe do MST (Brasil) e MNCI (Argentina)-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.