A marcha das margaridas : resistências e permanências

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Autor(es): dc.contributorBento, Berenice Alves de Melo-
Autor(es): dc.creatorSilva, Berenice Gomes da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T17:16:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T17:16:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2008-10-01-
Data de envio: dc.date.issued2008-10-01-
Data de envio: dc.date.issued2008-10-01-
Data de envio: dc.date.issued2008-05-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/949-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/603997-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2008.-
Descrição: dc.descriptionA pesquisa aborda a trajetória das mulheres trabalhadoras rurais em torno da Marcha das Margaridas - uma estratégia de mobilização realizada por um conjunto de movimento Contra a fome, a pobreza e a violência sexista. Realizada em Brasília – DF - a cada três anos, a Marcha das Margaridas conta com a presença de mulheres oriundas de todas as regiões brasileiras. É retratada neste estudo como uma ação coletiva realizada por mulheres trabalhadoras rurais que constituem uma identidade política, a partir de problemas comuns ao meio rural brasileiro. O objetivo da pesquisa é identificar como o gênero é constituído na Marcha das Margaridas e como os desdobramentos resultantes deste conceito são identificados nas categorias poder e identidade. A análise é permeada pela diferença localizada nas tensões permanentes tanto na relação entre os próprios movimentos de mulheres trabalhadoras rurais que integram a MM, quanto com as demais redes de movimentos com as quais esta Marcha se relaciona. O referencial teóricometodológico é fundamentado nas contribuições de Scott (1992); Lauretis (1994); Descarries (2003); Foucault (1979; 1988); Hall (1999); Melucci (1989; 1990) e Sherer- Warrer (2005). A partir da apreensão do conceito de gênero como produto e processo das relações sociais, os resultados indicaram que, o gênero influenciou as práticas sociais das mulheres trabalhadoras rurais. O poder, visto como algo difuso e em constante disputa, assim como o gênero, localizam-se dentro e fora das estruturas sociais e é exercitado na Marcha das Margaridas mediante alianças e tensões permanentes. A unidade diz respeito à identidade política respaldada em uma pauta comum, porém, as diferenças acabam sendo reveladas pela diversidade e a pluralidade das mulheres presentes na MM: agricultoras familiares, assentadas, quebradeiras de coco, pescadoras, quilombolas, mulheres do campo, das águas e das florestas que formam um mosaico identitário. Apesar desta pluralidade e diversidade, a afirmação da identidade política de mulheres trabalhadoras rurais na Marcha das Margaridas reforça a idéia de um sujeito mulher universal ancorado por uma essência feminina. Por outro lado, afirmar esta identidade configura-se numa estratégia importante para evidenciar as mulheres trabalhadoras rurais como sujeitos de direitos, historicamente negados e que, impedem o reconhecimento de sua própria existência como seres humanos. Suas práticas sociais permeadas pelas relações de poder revelam que a atuação em rede proporciona articulações locais e globais. Ao questionar o Estado e os seus próprios movimentos, a Marcha das Margaridas rompe com estruturas sociais hierarquizadas e hegemonicamente masculinas e pauta um novo modelo de desenvolvimento do País. Assim, ao evidenciar que as desigualdades de gênero estão presentes em todas as relações sociais, a investigação acerca da Marcha das Margaridas aponta para novas possibilidades de apreensão das teorias e estudos feministas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalhadores rurais-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos de gênero-
Título: dc.titleA marcha das margaridas : resistências e permanências-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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