Estilos educativos parentais, vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces (Atena Editora)

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Autor(es): dc.contributor.authorSILVA, PAULA ALMEIDA E-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-10-14T13:49:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-10-14T13:49:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-10-14-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/603965-
Resumo: dc.description.abstractA decisão de estudar as associações entre os estilos educativos parentais, a vinculação e os esquemas mal-adaptativos precoces, deveu-se a dois grandes motivos: o interesse pela temática em questão, em particular a área dos estilos educativos parentais, da vinculação e suas implicações nas relações interpessoais e na psicopatologia adulta, e o facto da literatura existente cruzando simultaneamente as três variáveis principais deste estudo (esquemas mal-adaptativos precoces, estilos educativos parentais e vinculação), e considerando padrões preditivos e de mediação, ser escassa. Foi neste contexto que resolvemos explorar a associação entre as variáveis referidas. Atendendo à escassez de estudos que se interessam por explorar o eventual papel mediador da vinculação na associação entre os estilos educativos parentais e os esquemas mal-adaptativos precoces, é nosso objetivo geral explorar o papel mediador nesta associação. Pretendemos, ainda, responder a objetivos mais específicos, que passamos a descrever: 1. Analisar a associação entre os estilos educativos parentais (na sua abordagem dimensional: suporte emocional, sobreproteção e rejeição) e os esquemas mal-adaptativos precoces; 2. Pesquisar a associação entre os estilos educativos parentais e os estilos de vinculação (ansiedade, evitamento); 3. Averiguar a associação entre os estilos de vinculação (ansiedade, evitamento) e os esquemas mal-adaptativos precoces; 4. Explorar as associações entre as três variáveis referidas nos pontos 1, 2 e 3 e as sintomatologias depressiva e ansiógena (embora estas associações já estejam demonstradas em estudos prévios, testámo-las aqui, para garantir, posteriormente, o controlo do impacto desta sintomatologia nas associações entre as outras variáveis); 5. Explorar o papel preditivo dos estilos educativos parentais e dos estilos de vinculação nos esquemas mal-adaptativos precoces, controlando o papel das sintomatologias depressiva e ansiógena; 6. Analisar o eventual papel de mediação dos estilos de vinculação entre os estilos educativos parentais e os esquemas mal-adaptativos precoces. Apesar de existirem estudos que analisam a associação entre as diferentes variáveis e a psicopatologia (e.g., sintomatologia depressiva e ansiosa), ou entre duas das variáveis entre si (e.g., entre vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces), conforme já referimos, poucos são os que exploram, num mesmo estudo, os padrões de associação e de eventual mediação entre as três variáveis (nomeadamente, o papel potencial de mediação dos estilos de vinculação desenvolvidos). É reconhecida a importância dos estilos de vinculação estabelecidos na infância nas representações que o sujeito tem do Eu e dos outros (internal working models), sendo que diferentes estudos demonstram o papel de estilos de vinculação inseguros para a psicopatologia futura. Outros estudos enfatizam como correlatos importantes dos estilos de vinculação os estilos educativos parentais (tal como percebidos pelos sujeitos). Ainda outros trabalhos focam a associação entre os internal working models/vinculação e os esquemas cognitivos (quer atendendo à conceptualização inicial de Beck, quer de Young). O interesse e relevância principal deste trabalho passa por contribuir para a clarificação das associações existentes entre as variáveis centrais do estudo, permitindo, nomeadamente, alargar a discussão sobre se os internal working models devem ser conceptualizados como esquemas cognitivos (Baldwin, Keelan, Fehr, Enns, & Ron-Rangarajoo, 1996). Da mesma forma, dado que foi encontrado um número reduzido de estudos explorando a associação entre estilos educativos parentais e esquemas mal-adaptativos precoces, este objetivo, em particular, suscita-nos grande interesse. Para além disso, poderemos confrontar alguns dos dados existentes na literatura sobre a relação de determinados estilos de vinculação e dados esquemas mal-adaptativos precoces, nomeadamente ao utilizarmos instrumentos de autorrelato já utilizados noutros estudos internacionais, o que aumenta a comparabilidade dos resultados, assim como facilita a sua interpretação. Muito relevante, também, é a consideração no nosso estudo de eventuais relações de mediação entre as variáveis, em particular, a exploração do eventual papel mediador do estilo de vinculação “desenvolvido” entre a perceção dos estilos educativos parentais e os esquemas mal-adaptativos precoces formados, recorrendo a uma metodologia inovadora e cada vez mais utilizada em estudos de mediação, a metodologia bootstrapping. Os resultados encontrados terão, para além das implicações científicas/de investigação já referidas, com certeza, implicações clínicas, visto que se, de novo, corroborar a associação entre estilos de vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces, tal implicará, nas abordagens terapêuticas, a consideração simultânea de aspetos da teoria da vinculação e da terapia cognitiva. A intervenção junto do doente implicará “trabalho” recorrendo a técnicas mais clássicas da terapia cognitivo-comportamental, mas também a técnicas que focam os esquemas (desenvolvimento/ativação de novos esquemas, que permitam ao paciente confrontar os seus esquemas mal-adaptativos precoces “antigos”) (Terapia Focada nos esquemas/TFE (Young, Klosko, & Weishaar, 2003). A TFE já enfatizava o papel da relação terapêutica como fonte de desconfirmação dos esquemas do doente. Em rigor, a associação existente entre estilos de vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces vem só confirmar a importância do “trabalho terapêutico” em torno da relação de vinculação estabelecida. A primeira parte deste trabalho debruça-se sobre a revisão da literatura, sendo constituída por quatro capítulos. Os primeiros três abordam as conceptualizações teóricas sobre os constructos centrais do estudo: estilos educativos parentais, vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces. Referimos, também, algumas das hipóteses metodológicas de avaliação dos três constructos. O Capítulo 4 aborda os conceitos de depressão, ansiedade e stresse, por estarem intimamente ligados aos estilos de vinculação e aos estilos educativos parentais, identificando-se sobretudo ligações com a vinculação. A segunda parte é constituída pelo estudo empírico, repartindo-se por três capítulos. No Capítulo 5 está expressa a Metodologia, no Capítulo 6 os Resultados e no Capítulo 7 a Discussão e conclusões.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducativospt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEstilospt_BR
Título: dc.titleEstilos educativos parentais, vinculação e esquemas mal-adaptativos precoces (Atena Editora)pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
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